Consumidores vão ao Senado pressionar pela regulamentação do cigarro eletrônico 

Olá Jornal
setembro28/ 2023

Cerca de 50 consumidores estiveram no Senado Federal na manhã desta quinta-feira, 28, para acompanhar a audiência pública sobre os cigarros eletrônicos e para pedir por uma regulamentação segura desses tipos de dispositivos.  

Proposta pela senadora Soraya Thronicke, a audiência contou com falas de representantes do INCA (Instituto Nacional do Câncer), da ACT (Aliança do Controle do Tabagismo), da Associação da Indústria do Fumo, da Receita Federal e especialistas em redução de danos. 

Estava prevista a participação de Alexandro Lucian, presidente do DIRETA (Diretório de Informações para Redução dos Danos do Tabagismo), representando os consumidores, mas a segunda parte da audiência foi cancelada e ainda não há nova data para a continuidade do debate. 

“Infelizmente não houve a segunda parte da audiência, mas a presença dos consumidores nesse ambiente de conversa democrático é extremamente importante. Não vemos isso acontecer no dia a dia dos meios de comunicação. Muita desinformação ainda é propagada, como a de que o cigarro eletrônico é pior do que o convencional. Já está mais que comprovado que o cigarro eletrônico apresenta apenas uma fração dos riscos do cigarro convencional”, disse Lucian ao final da primeira parte da sessão. 

As últimas audiências públicas sobre o assunto foram feitas em 2019 e Thronicke ressaltou que de lá para cá muitos novos estudos foram publicados e que diversos sistemas de saúde públicos (Inglaterra, Canadá, Suécia, etc) adotaram os cigarros eletrônicos como instrumento de Políticas Públicas anti-tabagistas. “As novas informações da OMS dão conta que são mais de 140 países que já regulamentaram a venda desses dispositivos. O Brasil está ficando para trás. Nos países que já regulamentaram, estamos vendo uma queda de doenças ligadas ao tabagismo e queda de mortes e é isso que queremos que aconteça no Brasil”. 

Lucian ainda ressalta a importância dessas conversas como forma de aproximação e troca com os legisladores. “Parlamentares e profissionais da saúde podem ser influenciados pela mídia e pelas informações de massa como qualquer pessoa no Brasil. Por isso, debates como esses são essenciais para que informações técnicas e científicas cheguem até eles. É notório que esses legisladores têm interesse em saber mais sobre o assunto. E isso é o mais importante porque é pela ciência que vamos tomar as melhores decisões”. 

O DIRETA foi fundada em 2021 e representa atualmente mais de 9.500 consumidores engajados pela participação ativa da sociedade civil e de profissionais multidisciplinares nas políticas públicas pela redução de danos do tabaco. A entidade liderou uma petição em prol da regulamentação do cigarro eletrônico e do direito pelo consumo de um produto seguro e de uma sociedade que pesquisa e desenvolve o produto em benefício da redução de danos do tabagismo.

Sobre o DIRETA (Diretório de Informações para Redução dos Danos do Tabagismo) – Organização não governamental, sem fins lucrativos, formada por técnicos de Redução de Danos (RD), profissionais da área da saúde, representantes do campo legal, social e ambiental que busca transformar as políticas públicas de saúde do tabagismo através da estratégia de Redução de Danos. A organização promove a participação ativa da sociedade civil na formação de um grupo multidisciplinar, que vê na RD uma alternativa eficaz na melhora da qualidade de vida dos usuários de nicotina.

Sobre Alexandro Lucian – Alexandro Lucian é pesquisador, especialista em Redução dos Danos do Tabagismo (RDT) e presidente do DIRETA. Foi fumante por mais de 15 anos, consumindo 3 maços de cigarros por dia e após tentar todos os métodos antitabagistas, só teve sucesso graças aos cigarros eletrônicos em 2015. Por este motivo, criou um projeto multiplataforma batizado de Vaporaqui.net, hoje a maior fonte de informações independentes sobre RDT no Brasil, transformando Alexandro em um líder no tema.

CRÉDITO: AI DIRETA

Inicia venda de ingressos para escolha das soberanas da Fenachim

Olá Jornal
setembro28/ 2023

Começou nesta quinta-feira (28) a venda de ingressos para o evento de escolha das soberanas da 17ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim). Os bilhetes serão comercializados antecipadamente apenas com as nove candidatas que disputam os títulos de rainha e princesas. A cerimônia que vai definir o novo trio ocorre no dia 11 de novembro, no Poliesportivo do Parque do Chimarrão.

Conforme o coordenador do concurso de escolha das soberanas, Sandro Kroth, as torcidas terão espaço nas arquibancadas. Também haverá ambiente para as pessoas que querem apenas assistir o evento. Os ingressos antecipados serão comercializados ao valor de R$ 10. Já na noite da escolha, o investimento será de R$ 15.

As eleitas serão representantes oficiais do município nos compromissos antes, durante e depois da Festa, até a eleição das sucessoras. A 17ª Fenachim está marcada para ocorrer de 1º a 5 e de 9 a 12 de maio de 2024.

CRÉDITO: AI PMVA

Senado debate cigarros eletrônicos em audiência

Olá Jornal
setembro28/ 2023

Apesar de proibido no Brasil desde 2009, o comércio de cigarros eletrônicos — acompanhado do uso indiscriminado — é uma realidade. Os riscos ocasionados por essa prática nortearam as preocupações dos senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que nesta quinta-feira (28) participaram de audiência pública sobre o tema.

Foram apresentados quatro requerimentos para essa audiência, solicitada pelos senadores Paulo Paim (PT-RS), Soraya Thronicke (Podemos-MS), Eduardo Girão (Novo-CE), Damares Alves (Republicanos-DF), Dr. Hiran (PP-RR) e Mara Gabrilli (PSD-SP).

Para a senadora Soraya Thronicke, que presidiu a reunião, “muito mais perigoso do que regulamentar, é não regulamentar, por não sabermos quais as substâncias nossa população está consumindo”.

— Se faz urgente uma proposta regulatória de acordo com a nossa realidade — afirmou a parlamentar.

Presidente da Frente Parlamentar Mista de Medicina, o senador Dr. Hiran enfatizou que nunca fumou, não gosta de ser fumante passivo, mas defende a vontade de quem quer fumar. Para o parlamentar, a maneira menos adequada de combater o problema “é fazer de conta que não existe”.

— A gente precisa começar a informar, como na política antitabaco. Precisamos fazer uma campanha inteligente, direcionada, para conscientizar, para educar os jovens sobre os efeitos nefastos que esses dispositivos, dependendo da sua composição, podem fazer mal à saúde das pessoas — afirmou Dr. Hiran, que condenou os produtos flavorizados (com sabor), que estimulam principalmente o olfato e paladar de crianças e adolescentes.

O senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) destacou que o foco da discussão é a saúde e que a preocupação é com uma população jovem que está entrando numa situação de vício.

— Os jovens não têm acesso [à informação] do que estão inalando. (…) Para regulamentar, para isso ir para o mercado, temos de ter toda a certeza de que isso não vai fazer mal para a saúde humana, principalmente para os jovens.

Em março deste ano, o Senado desarquivou o PLS 473/2018, que proíbe a comercialização, a importação e a publicidade dos cigarros eletrônicos. De autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), o projeto acrescenta artigo à Lei 9.294, de 1996, para estabelecer que essa proibição atinge qualquer bem usado em substituição ao cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo ou qualquer outro produto fumígeno.

No Brasil, a regulamentação dos produtos fumígenos está sob responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que desde 2009, por meio da Resolução 46, proíbe a comercialização, a importação e a propaganda dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs).

Usuários

Mesmo num cenário de proibição de comercialização, 16,8% dos adolescentes a partir de 13 anos já experimentaram DEFs. Pesquisa Nacional de Saúde (2019) mostrou que 70% dos usuários têm entre 15 e 24 anos.

Em pesquisa mais recente do Sistema Vigitel (2023), do Ministério da Saúde, concluiu-se que o uso de DEFs entre adultos com mais de 24 anos de idade é 75% inferior quando comparado com pessoas de 18 a 24 anos e que 60% dos jovens que usam DEFs nunca fumaram cigarros convencionais.

Os jovens são especialmente atraídos por diversas ofertas de saborizantes, aromas e sais de nicotina utilizados nos líquidos dos cigarros eletrônicos, com produtos sem qualquer controle.

Proibição

Assessora técnica do Instituto Nacional do Câncer e secretária-executiva da Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro sobre Controle do Uso do Tabaco e de seus Protocolos do Ministério da Saúde, Vera Luiza da Costa e Silva afirmou que muitos países, onde o consumo é liberado, estão revendo suas políticas para tornar as legislações mais rígidas.

— Liberar esses produtos, na verdade, estimula o seu consumo. (…) Estamos criando adultos fumantes, porque esses adolescentes quando não tem um dispositivo eletrônico para fumar avançam para os cigarros convencionais.  Segundo a representante do Ministério da Saúde, os DEFs estão levando uma parcela da população que não fumava a criar o hábito.

Vera Costa e Silva enfatizou ainda que será preciso gastar dez vez mais com o Sistema Único de Saúde para o tratamento dos usuários, quando comparado com o montante que poderia ser arrecadado caso legalizado.

Vício

Para o conselheiro pelo estado do Paraná do Conselho Federal de Medicina (CFM), Alcindo Cerci Neto, a proibição deve continuar. Ele lembrou que o órgão apoia integralmente, desde 2009, a decisão de Anvisa de proibir o comércio e importação de cigarro eletrônico, e que desde então promovem campanhas alertando aos médicos e à população.

Em setembro de 2019, segundo Neto, foram detectadas doenças pulmonares associadas ao cigarro eletrônico, com patologia altamente letal.

— O cigarro eletrônico não é vapor de água. A fumaça é combustão de substâncias nocivas e não se controla nos produtos que se compra a quantidade de nicotina — diz o representante do CFM.

Neto expôs ainda que há uma premissa falsa de que o cigarro eletrônico não vicia.

— Vicia. Nicotina causa dependência — complementou, ao afirmar que há importante associação com a precocidade de se começar a fumar e a perpetuação da dependência. Segundo o médico, o cigarro eletrônico também aumenta a possibilidade de se levar ao uso da maconha ou outros cigarros convencionais.

Indústria do tabaco

Da mesma forma, a diretora-geral da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) Promoção da Saúde, Mônica Andreis também reiterou que os números comprovam que os jovens estão iniciando o fumo com o cigarro eletrônico, e não como substituição ao cigarro convencional, como querem preconizar defensores do produto.

Para Mônica, está-se diante de mais uma estratégia da indústria do tabaco para reconquistar o mercado do cigarro reduzido ao longo dos anos.

— É disto que se trata. Um produto que é modificado, com tecnologia diferente do cigarro convencional, objeto de exploração comercial por uma indústria que lucra com a dependência de seus consumidores — afirma Mônica.

Ela destacou ainda que pesquisa do Datafolha, de agosto de 2023, apontou que 79% dos entrevistados são a favor que DEFs continuem sendo proibidos no Brasil.

Regulamentação

Ex-diretor presidente da Anvisa, o farmacêutico Dirceu Barbano afirmou que há 14 anos — quando da Resolução da Anvisa — sabia-se muito pouco sobre os cigarros eletrônicos.

— De fato, nós não tínhamos condições técnicas, informações sobre esses produtos. (…) De lá para cá, muita coisa mudou.

Segundo Barbano, além do Brasil, outros 36 países proíbem a comercialização. Cerca de 80 países autorizaram com regras e estabeleceram critérios para os produtos que são utilizados nos cigarros eletrônicos.

— Muitos estudos mostram que o uso desse tipo de produto consumido como dispositivo eletrônico aumentou muito nos últimos 14 anos. Há uma prevalência de uso considerável e que indica que os órgãos reguladores precisam estar atentos e preocupados.

Especialista em controle do tabaco no Canadá, David Sweanor afirmou que não se pode proibir as pessoas de fazerem o que querem quanto ao uso desses produtos, mas que “podemos empoderar os consumidores para mudarem o mercado”.

— Abandonar a regulamentação causa problemas e nunca funcionou — argumentou Sweanor.

Nicotina

Membro da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Lauro Anhezini Junior apontou que nos últimos quatro anos quadruplicou o número de adultos brasileiros usuários do cigarro eletrônico, atingindo a  marca de 2,2 milhões de pessoas. No total, 5,9 milhões já experimentam na ilegalidade.

Junior defendeu a regulamentação e apresentou revisão científica publicada pela King’s College, de Londres, segundo a qual os cigarros eletrônicos continuam sendo avaliados como apresentando apenas uma fração dos riscos de fumar cigarros convencionais. Segundo Junior, a estimativa é de os cigarros eletrônicos seriam “ao menos 95% menos danosos”.

Em locais em que há uma regulamentação, defendeu o representante da Abifumo, encontra-se cerca de 40% menos nicotina quando comparado com cigarros convencionais.

— Os consumidores brasileiros estão consumindo produtos com nicotina altíssima — declarou o representante da Abifumo.

“Utopia”

Ao definir como “grave” o assunto, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que regulamentar não significa resolver a questão do crime de contrabando. Da mesma forma, o senador enfatizou que “a indústria está vendo no cigarro eletrônico a saída para a sobrevivência”. Girão lembrou que, em 1989, o consumo de cigarros convencionais era feito por 34% da população, percentual que caiu a 9% em 2021.

O senador Eduardo Gomes (PL-TO) disse ser certo que essa atividade está hoje ligada ao tráfico de drogas e que “só há controle mínimo se tivemos regulação”.

— Estamos falando de um ambiente irreversível, amplo. Vamos entrar na utopia de que é preciso proibir? — questionou Eduardo Gomes, ao comemorar a audiência pública para debater o assunto.

O senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) também advertiu que o cigarro eletrônico, apesar de proibido, pode ser encontrado até mesmo no mercado legal. Para o senador Mauro Carvalho Junior (União-MT), o Brasil perde hoje bilhões de reais por conta da ilegalidade e “é preciso enfrentar o problema”.

Receita Federal

Segundo o coordenador operacional de Fiscalização da Receita Federal do Brasil, Adriano Pereira Subirá, o cigarro eletrônico é tratado como contrabando, com pena de perdimento, e não há uma estimativa de quanto seria arrecadado com a venda do produto, caso legalizado.

— Regulamentando ou não, nós precisamos fortalecer o controle extensivo e a segurança do país — afirmou o coordenador. 

Uma segunda reunião, agendada para a tarde desta quinta (28), continuaria o debate sobre o assunto com novos especialistas, mas foi adiada.

Fonte: Agência Senado

FOTO: Pedro França/Agência Senado

Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa aprova por unanimidade relatório final da subcomissão da COP10

Olá Jornal
setembro28/ 2023

A Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou por unanimidade na manhã desta quinta-feira, 28, o relatório final da Subcomissão em Defesa do Setor Produtivo do Tabaco e Acompanhamento da COP-10. Agora o documento será encaminhado ao Governo Federal com a posição do Parlamento Gaúcho sobre o tema, após audiências públicas realizadas nos municípios.

O documento, relatado pelo deputado estadual Marcus Vinícius (PP), aponta medidas de proteção aos produtores e a cadeia produtiva, durante os debates da 10ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, na Cidade do Panamá, a partir do dia 20 de novembro. “O relatório trouxe uma lista de pedidos e recomendações para o Governo Federal, Estado e entidades empresariais, buscando garantir apoio a cadeia produtiva durante a conferência.”

O relatório será encaminhado buscando também garantia de que governos e organismos públicos e privados cumpram os termos da declaração interpretativa, da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS, para não prejudicar o livre comércio e a cadeia produtiva.

As vereadoras de Venâncio Aires, Sandra Wagner (PSB) e Claidir Kerkhof (União), participaram da sessão Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa. No Legislativo Municipal está instalada também uma Frente Parlamentar em Defesa dos Produtores de Tabaco.

IFSul realiza Concurso Público para cargos Técnico-Administrativos em Educação com remuneração de até R$ 4,5 mil

Olá Jornal
setembro28/ 2023

Estão abertas as inscrições para o Concurso Público do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS). Realizado pela Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências – Fundatec, o certame prevê um total de 08 vagas para cargos Técnico-Administrativos em Educação – TAE, destinados a candidatos de nível Superior completo e Técnico em andamento. A carga horária é de 40h e a remuneração é de até R$ 4.556,92.        

As inscrições custam de R$ 100,00 a R$ 150,00 e devem ser realizadas até o dia 06 de outubro pelo site da Fundatec. A data provável de aplicação das provas é 29 de outubro de 2023. O Edital pode sofrer alterações. Acompanhe as atualizações pelo mesmo site. As dúvidas podem ser esclarecidas pelo atendimento on-line Cybis (WhatsApp 51 99847-4972), pelo formulário no link, a qualquer momento, ou pelos telefones (51) 3320.1043, para Porto Alegre e DDD 51, e 0800 035 2000, para interior e outros Estados, das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira.        

NÍVEL SUPERIOR COMPLETO   

Cargos (vagas): 
Técnico – Administrativo Bibliotecário –Documentalista (3)    

NÍVEL TÉCNICO   

Cargos (vagas):
 Técnico de Laboratório – Biologia (1), Técnico de Laboratório – Edificações (1), Técnico de Laboratório – Eletrônica (1), Técnico de Laboratório – Eletrotécnica (1), Técnico de Laboratório – Plásticos (1).   

CRÉDITO: AI Fundatec

FOTO: Willian Oliveira/Guia Venâncio

Porto Alegre terá Aquece Oktoberfest neste domingo

Olá Jornal
setembro28/ 2023

Um dos pontos de encontro mais tradicionais de Porto Alegre vai respirar Oktoberfest neste domingo, 1º. Restando poucos dias para o início da maior festa alemã do Rio Grande do Sul, a comitiva da 38ª edição da Festa da Alegria marcará presença na Capital dos Gaúchos em um aquece oficial para o evento. Com banda típica, grupo de danças folclóricas e a presenças das soberanas – Rainha Camila Schaefer e Princesas  Marilia Fischer e Daniela Schoeninger – , o evento ocorrerá na Praça Itália, ao lado do Praia de Belas Shopping, das 11 às 19 horas.

Com entrada gratuita e muita animação, o Aquece Oktober – realizado em parceria entre a Coordenação Executiva é o Shopping Praia de Belas – ainda contará com comidas e bebidas típicas, numa demonstração do que há de melhor na cultura alemã. “Vamos levar um pouco da nossa Oktoberfest para Porto Alegre e mostrar o que vamos oferecer aos visitantes na nossa festa”, destaca o presidente da Coordenação Executiva, João Goerck.

Considerada a maior festa alemã do Rio Grande do Sul e um dos eventos mais populares do Brasil, 38ª Oktoberfest está marcada para ocorrer de 5 a 8, 11 a 15 e 19 a 22 de outubro, no Parque da Oktoberfest. Com o tema Nossa História, Nosso Futuro, o evento espera receber 500 mil visitantes, com uma diversificada programação artística e cultural, com desfiles de carros alegóricos, apresentações de danças folclóricas e bailes típicos, entre outros.

CRÉDITO: Four Comunicação/AI Oktoberfest SCS

Obras e investimentos na RSC-287 pautam audiência na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira 

Olá Jornal
setembro27/ 2023

A Subcomissão para tratar do projeto, da fiscalização e prazos da concessão da RSC-287, realizou audiência pública na tarde desta quarta-feira, 27. O evento foi realizado na Assembleia Legislativa, é presidido pela relatora da subcomissão, a deputada estadual Kelly Moraes (PL).

Além de autoridades estaduais e municipais, participaram da reunião a direção da empresa Rota de Santa Maria, Secretaria Estadual de Parcerias e Agergs. De Venâncio Aires, o prefeito Jarbas da Rosa (PDT), os vereadores Sandra Wagner (PSB), Eligio Weschenfelder (PSB) e Ezequiel Stahl (PTB), participaram da audiência. Entre as pautas prioritárias dos participantes, as obras de duplicação, investimentos futuros e cronograma de melhorias.

O deputado estadual Airton Artus (PDT) solicitou para a empresa melhor cronograma de ações de reparos com pontos de “Pare e Siga”. “Precisamos um cronograma mais amplo para as obras de duplicação. Se o sistema pare e siga for em trajetos longos, ficará inviável transitar pela rodovia.”

A construção de pontes secas em Venâncio Aires, na região de Vila Mariante, foi abordada pelo prefeito Jarbas da Rosa (PDT) e o vereador Ezequiel Stahl (PTB). “Pontes secas, é um pleito da comunidade. Este espaço para drenagem, e estamos levantando essa demanda para a Sacyr,” destacou Stahl.

PROJETOS
Com o traçado da duplicação já definido a Concessionária Rota de Santa Maria prevê até agosto do próximo ano a conclusão dos primeiros trechos de duplicações. O diretor geral da Rota de Santa Maria, Leandro Conterato destacou que as demandas apresentadas pelas prefeituras são avaliadas.

“Nestes dois primeiros anos de concessão foram investidos R$ 352 milhões na rodovia. Temos mais de 50 km de estrutura nova e 80% da revitalização do sistema de drenagem. A duplicação inicia
em 4,11 km de duplicações, com conclusão até agosto de 2024. Estes primeiros trechos contemplam obras nas áreas urbanas de Santa Cruz do Sul e Tabaí,” explica.

A subcomissão irá elaborar um relatório final das audiências, e novos encontros podem ser realizados nas regiões abrangidas pela RSC-287.

Comissão de Agricultura vota relatório final da Subcomissão do Tabaco nesta quinta-feira

Olá Jornal
setembro27/ 2023

A Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul se prepara para votar o relatório final da Subcomissão em Defesa do Setor Produtivo do Tabaco e Acompanhamento da COP-10 nesta quinta-feira (28). A proposta, relatada pelo deputado Marcus Vinícius (PP), foi apresentada durante a 46ª Expointer, realizada em Esteio. Ao longo dos últimos três meses, a subcomissão realizou uma série de reuniões em seis municípios gaúchos para elaborar um documento que será encaminhado ao Governo Federal.

O relatório delineia preocupações e demandas vitais para o setor do tabaco. O primeiro ponto do relatório propõe a criação de um grupo de trabalho que incluiria representantes de agricultores, empresas, governos estaduais e municipais. Este grupo teria a responsabilidade de colaborar na elaboração do posicionamento brasileiro a ser apresentado na Conferência das Partes (COP 10), agendada para novembro no Panamá.

Coordenador e relator da subcomissão, o parlamentar destacou o comprometimento da equipe em ouvir atentamente as vozes do setor ao longo das reuniões. Ele enfatizou a importância de dar voz àqueles que historicamente não tiveram a oportunidade de se manifestar em edições anteriores. “A COP não é um ambiente democrático. É criada por ONGs antitabagistas e países que não produzem tabaco, os quais condenam as atividades agrícolas das regiões produtoras. Esperamos que haja discussões e um contraponto, pois há um grande desconhecimento sobre o setor. Queremos que o Brasil compreenda a relevância da fumicultura”, afirmou Marcus Vinícius.

CRÉDITO: AI ALRS

Senado realiza audiência pública sobre processo regulatório dos dispositivos para fumar nesta quinta

Olá Jornal
setembro27/ 2023

A regulamentação dos dispositivos para fumar (DEFs) por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) será discutida nesta quinta-feira, 28, em audiência pública no Senado. O debate inicia às 14h e busca esclarecer a demora do processo.

A audiência contará com a participação de oito especialistas internacionais, entre eles a Dra. Louise Ross, do Serviço Nacional de Cessação do Tabagismo do Reino Unido; Dra. Deborah Arnott, especialista internacional em controle do tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS), integrante da organização de controle do tabaco britânica ASH e ex-formuladora da regulamentação de cigarros eletrônicos na União Europeia e Dr. David Sweanor, especialista canadense em controle do tabaco, premiado pela Organização Panamericana da Saúde da OMS pelo Controle do Tabaco.

Também estão convidados o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres; Coordenação-Geral de Evidências em Saúde do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Patrícia Couto; diretor-presidente fundador da Anvisa, Gonzalo Vecina Neto e Lauro Anhezini Junior, representante da Associação Brasileiras das Indústrias de Fumo (Abifumo).

A audiência é uma proposição da senadora Soraya Thronicke (Podemos) que destaca que a pauta vem sendo postergada ao longo de 4,3 anos após abertura. “Segundo as métricas da própria Anvisa, o tema já está atrasado, se faz urgente a realização de nova audiência pública para que a Anvisa possa subsidiar texto com proposta de Consulta Pública e que o tema seja tratado como prioritário devido ao grande risco ao qual a população está exposta pelo comércio indiscriminado de cigarros eletrônicos no Brasil”, afirma.

Segundo Soraya, as audiências públicas realizadas até o momento ocorreram em 2019, sendo que o cenário atual dos DEFs no Brasil mudou de lá pra cá. Cita que há mais de 2 milhões de adultos consumindo os produtos frequentemente e que mais de 6 milhões de adultos fumantes já experimentaram, segundo última pesquisa IPEC, além da regulamentação já ter ocorrido em 80 países.

FOTO: Roque de Sá/Agência Senado

Equipes de atendimento da 38ª Oktoberfest participam de capacitação

Olá Jornal
setembro27/ 2023

Pensando em garantir o melhor atendimento possível aos visitantes e boas condições de trabalho para os colaboradores, iniciam nesta semana, as capacitações para as centenas de pessoas que trabalharão durante a 38ª Oktoberfest. As atividades serão divididas por setores. Nesta quinta-feira, 28, será a vez dos profissionais que atuarão na recepção e nos espaços de atenção ao turista. A capacitação começará às 18h30, no Auditório da Associação de Entidades Empresariais (Assemp). Já na próxima terça-feira, 3 de outubro, as orientações serão repassadas para quem atuará na Gastronomia, Segurança e Limpeza. Será a partir das 19 horas, no Senac.

As capacitações serão ministradas pela coordenadora de Ações Educativas da 38ª Oktoberfest, Daniela Laner. Ela destaca que os encontros buscarão orientar os colaboradores quanto a questões operacionais da programação, cuidados com a saúde, encaminhamentos em caso de emergências e, principalmente, conscientização sobre a importância de uma recepção e atendimento humanizado. “Queremos proporcionar experiências positivas para os nossos visitantes e o bom atendimento é essencial. Sabemos que para isso acontecer nossa equipe precisa se sentir pertencente à festa, afinal todos eles serão fundamentais para o sucesso do evento”, destaca.

Esse será o segundo ano consecutivo com Daniela Laner à frente das atividades de capacitação. Além dela, coordenadores responsáveis por cada setor atuam com orientações aos profissionais. “Queremos que recebam os nossos visitantes com alegria, respeito e muito profissionalismo. Em 2022 também realizamos esse trabalho preparatório e foi muito bem aceito e elogiado pelos participantes”, frisa.

CRÉDITO: Four Comunicação/AI 38ª Oktoberfest