A dica de ouro para este feriadão de Ano-Novo é não esquecer o casaquinho. A previsão do tempo para a última folga prolongada do ano é de céu nublado, pancadas isoladas de chuva e temperatura amena. Em algumas regiões do Estado, as mínimas poderão chegar a 10°C.
Na sexta-feira, 29, uma frente fria ingressa no Rio Grande do Sul, intensificando a chuva em todas as regiões. Na Região Central e Região Norte, os temporais devem ser mais fortes, com possibilidade de queda de granizo e rajadas de vento. Em Porto Alegre, por exemplo, deve chover 45mm ao longo do dia, o que representa cerca de 40% do volume total de chuva esperado para o mês.
O tempo seguirá firme no domingo, 31, com sol e variação de nebulosidade. A boa notícia é que a previsão de chuva é baixa em todo Estado. A temperatura continuará amena. As mínimas deverão ser registradas ao amanhecer e anoitecer.
No primeiro dia de 2024, o Rio Grande do Sul não tem previsão de chuva. A temperatura deve continuar amena. Em Porto Alegre, por exemplo, a previsão é de mínima de 16°C e máxima de 27°C, chegando um pouco mais próximo do calor clássico do verão gaúcho. Em todo o Estado, o céu deverá alternar entre momentos nublado e de sol. As rajadas de vento continuarão presentes ao longo do dia, mas sem chance de causar transtornos.
Das 150 famílias pré-selecionadas a receber R$ 1 mil no programa S.O.S. Mariante, 94 delas comprovaram documentação e estão aprovadas para o recurso que será pago, nos próximos dias, pela Administração Municipal de Venâncio Aires. As famílias compareceram em dois dias de ação realizada junto ao Posto de Saúde da localidade para apresentação e conferência dos documentos declarados.
Na próxima fase, moradores atingidos e que não receberam nenhum benefício financeiro até o momento, poderão buscar cadastro junto ao Posto de Saúde da localidade ou na Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social. Já os excluídos da lista inicial por falta de comprovação documental devem receber visita domiciliar da equipe municipal.
A secretária do Planejamento e Urbanismo, Deizimara Souza, considera satisfatória a primeira etapa do programa. “Esperávamos por mais filas e maiores questionamentos quanto aos critérios, mas foram dois dias tranquilos e todos entenderam que o benefício é destinado ao grupo familiar e apenas para aqueles que não receberam outro tipo de auxílio, como o SOS Mariante Empresas ou Agricultura”, explica. Após a conclusão e pagamento da primeira etapa, a Administração Municipal não descarta a publicação de uma segunda lista de contemplados ainda na primeira quinzena de janeiro.
Foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 27, portaria nº 4.033, que autoriza o Ministério da Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional a empenhar e transferir recursos ao Município de Venâncio Aires para execução do plano de recuperação de vias pavimentadas em Vila Mariante. O projeto, no valor total de R$ 453.254,27, foi cadastrado junto à Defesa Civil Nacional em razão do Decreto de Calamidade emitido após a enchente que atingiu a região no mês de setembro. O recurso contempla a recuperação de quatro trechos de vias pavimentadas e que foram parcial ou completamente destruídas pela ação das águas.
De acordo com a secretária do Planejamento e Urbanismo, Deizimara Souza, a portaria prevê a contratação emergencial e execução de obras em até 180 dias. “R$ 293.392,31 são destinados à recuperação de 602 m2 de pavimento e 80 bueiros na rua Bepe Guimarães. R$ 145.106,72 para a recuperação de 280 m2 de pavimento, calçadas e meio-fio na rua Vereador João Oliveira Santa Fé. R$ 25.814,39 para repavimentação de 11,25m2 de calçadas e meio-fio da Rua dos Marinheiros e R$ 42.940,85 para restabelecimento do pavimento de bloqueto danificado na rua Sotero dos Santos Braga”, explica a secretária.
O prefeito Jarbas da Rosa comemorou a liberação de recursos, mesmo chegando nos últimos dias de 2023. “Estávamos com o nosso plano aprovado há muito tempo, porém preocupados com a morosidade da Defesa Civil. Muito já tivemos que adiantar com recursos próprios, mas, sem dúvidas, esse valor dará um novo fôlego para o trabalho de recuperação da Vila Mariante”, destacou.
“Estão querendo proibir?” Proibidos no Brasil desde 2009, o questionamento do motorista de aplicativo na saída da primeira audiência pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a regulamentação dos cigarros eletrônicos, há quatro anos, já demonstrava a falta de informação sobre o tema. De lá pra cá, são mais de 2,2 milhões de consumidores adultos dos dispositivos no Brasil e 6 milhões de adultos fumantes que experimentaram o produto no ano passado, segundo pesquisa Ipec 2022.
Uma vez que 100% dos produtos comercializados no país são ilegais, não se conhece a composição e não há controle sanitário. A proibição, que já chega a 14 anos, não impede a venda livre em sites, ambulantes, tabacarias, postos de gasolina e até por redes sociais e aplicativos de entrega, o que facilita o acesso de menores de idade.
Vale ressaltar que vaporizadores e produtos de tabaco aquecido não são isentos de riscos à saúde. Entretanto, quando regulamentados, podem ofertar aos adultos fumantes uma alternativa de menor risco, com padrões de segurança, qualidade, fiscalização e informação adequados, criando regras sanitárias, de embalagem, composição, entre outras, para que o consumidor saiba o que está consumindo, o que não acontece hoje com o produto ilegal. Os dados evidenciam que a proibição não tem funcionado e que a regulamentação é uma oportunidade para redução de danos aos fumantes no Brasil. Isso porque os dispositivos podem ser menos prejudiciais à saúde em comparação ao cigarro convencional ao eliminarem a combustão, origem principal da quantidade e concentração das substâncias potencialmente tóxicas. A redução de danos oferecida pelos dispositivos (vaporizadores, tabaco aquecido ou sachês de nicotina oral), já foi confirmada por dezenas de estudos científicos independentes. (ver quadro)
REGRAS Com 21 anos de atuação no ramo farmacêutico, a ex-diretora de Medicamentos e Alimentos da Anvisa e consultora científica da BAT Brasil, Alessandra Bastos, ressalta que uma norma sendo clara e específica cumpriria seu papel de proteger o consumidor oferecendo um produto regulado, o que garante segurança e informação a quem consome os cigarros eletrônicos e à sociedade em geral. “No meu entendimento, quando essa norma vem, ela vem de forma muito clara dizendo o seguinte: quais as empresas que podem fabricar, empresas que têm fiscalização sanitária, que tenham certificação de boas práticas de fabricação de produtos como esse. Além de como isso pode ser fabricado, que tipo de dispositivo, de peça, de bateria poderiam ser usadas… Quais são os diluentes que poderão ser utilizados em que quantidade e, assim por diante”, explica.
CIÊNCIA Diversos estudos têm relatado evidências científicas sobre estes produtos. A maior revisão científica já feita sobre cigarros eletrônicos, divulgada pelo Ministério de Saúde da Inglaterra em setembro de 2022, reafirma que os vaporizadores são 95% menos prejudiciais que o cigarro comum, ou representam 20 vezes menos risco. O estudo, consiste na revisão de mais de 400 pesquisas científicas. Da mesma forma, o Cochrane, reconhecida rede internacional de saúde pública de classe mundial independente, com sede no Reino Unido e membro do UK National Council for Voluntary Organizations, publicou em setembro de 2023 que há forte evidência de que os cigarros eletrônicos com nicotina aumentam a cessação do cigarro tradicional, quando comparado aos tratamentos de reposição de nicotina (NRT’s).
Produtos já são reconhecidos em cerca de 80 países
Cerca de 80 países já regulamentaram e alguns, como Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia, por exemplo, aplicam o produto como política de redução de danos em comparação ao cigarro tradicional. Dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento econômico (OCDE), 84% já regulamentaram os cigarros eletrônicos. Alguns desses países são conhecidos por políticas bastante restritivas em relação aos cigarros convencionais e concluíram, com base nos estudos científicos, que cigarros eletrônicos são ferramentas importantes para diminuição do consumo de cigarro convencional. Na vanguarda da regulamentação está o Reino Unido, que investe nos vaporizadores como alternativas de risco reduzido em relação ao cigarro convencional para atingir a meta de reduzir para 5% o número de fumantes até 2030.
Em abril de 2023, o governo inglês divulgou um pacote de medidas no qual um milhão de adultos fumantes na Inglaterra receberão um kit gratuito de cigarro eletrônico como estímulo para que deixem de usar produtos de tabaco. O pacote de medidas também inclui aumento da repressão às vendas ilícitas e a menores de idade.
Redução de danos
Redução de danos é uma política de cuidados com pessoas para tentar minimizar consequências de práticas adotadas. Não significa isenção de risco, mas a redução. No caso dos cigarros eletrônicos, a regulamentação possibilita a criação de políticas públicas para redução de danos à saúde, como acontece em países como Inglaterra, Suécia, Canadá, entre outros 80 países. Em busca dessa redução de danos que Miguel Okumura, consumidor e ativista pela regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil, substitui o cigarro convencional pelo cigarros eletrônicos após realizar pesquisas próprias sobre o tema e encontrar os estudos científicos independentes elaborados por países que já regulamentaram o produto. “Após tentativas de parar de fumar com outras alternativas de entrega de nicotina, experimentei o vape e a sensação foi como encontrar uma porta de saída do tabagismo. Em minhas pesquisas sobre o tema, conversei com especialistas da saúde, pesquisadores, e outros consumidores que, assim como eu, aplicaram essa redução de danos em suas vidas e tiveram melhorias consideráveis em sua saúde. E, com produtos fiscalizados, com normas rígidas para ser produzido, a gente tem um mercado interessante até para que outras pessoas passem por esse processo de substituição”, pontua Miguel Okumura.
EXEMPLO SUECO PARA O BRASIL
Experiências internacionais apontam que o Brasil deveria adotar todas as alternativas possíveis ao cigarro convencional. Um dos países que obtiveram sucesso com as políticas de redução de danos utilizando os produtos alternativos de nicotina foi a Suécia. As iniciativas adotadas que fizeram o país europeu chegar a ter um índice de 5,6% da população como fumantes, colocando-o no caminho para alcançar o status de livre do tabagismo (5%) 17 anos antes da meta da União Europeia para 2040. Nenhum outro país da UE está perto disso, onde a média de fumantes é de 23%.
O modelo sueco combina recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas prioritariamente aceita produtos livres de fumaça como alternativas menos prejudiciais, incentiva os fumantes a mudarem de cigarros convencionais para alternativas menos nocivas e fornece informações baseadas em fatos. Os benefícios da estratégia da Suécia são visíveis, com o país tendo a menor porcentagem de doenças tabaco-relacionadas na União Europeia e uma incidência de câncer 41% menor do que outros países europeus.
“A proibição de cigarros eletrônicos no Brasil claramente não tem funcionado e representa riscos incalculáveis à saúde pública. O que os países ao redor do mundo estão fazendo é estabelecer regras claras, rígidas e campanhas educativas para evitar o acesso inadequado a menores de 18 anos, além de permitir que adultos fumantes tenham acesso a alternativas de menor risco à saúde no consumo de nicotina”, defende Lauro Anhezini Jr., diretor de Assuntos Regulatórios e Científicos da BAT Brasil.
DEBATES SOBRE A REGULAMENTAÇÃO
Frente a este cenário, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma reunião da Diretoria Colegiada no começo deste mês para discutir o futuro dos cigarros eletrônicos no Brasil. Na ocasião, a diretoria votou e aprovou uma proposta de consulta pública para ouvir consumidores, classe médica, indústria, entidades do setor e sociedade em geral, para contribuir com o debate de criação de regras rígidas voltadas a esse mercado.
Em paralelo a esse processo na agência reguladora, o projeto de lei da Senadora Soraya Thronicke está correndo no Senado e visa regulamentar os produtos a partir de evidências científicas existentes. A matéria da senadora proíbe a venda para menores de 18 anos com fixação de multa para quem a fizer; veda a manipulação dos componentes pelo consumidor; limita os ingredientes que compõem os produtos; prevê transparência nas informações; permissão para divulgação científica e medidas para afastar os jovens do consumo.
“A crescente utilização dos cigarros eletrônicos tem acontecido à revelia de qualquer regulamentação. Do ponto de vista da saúde, não há controle sanitário sobre os produtos comercializados e as embalagens não apresentam advertências ou alertas sobre os riscos de sua utilização. Assim, a posição brasileira de simplesmente proibir a comercialização, a importação e a propaganda é o mesmo que tapar o sol com a peneira”, afirma a senadora na justificativa do projeto.
NOTA:
Vaporizadores e produtos de tabaco aquecido são produtos destinados a maiores de 18 anos, assim como o cigarro. Estes produtos não são isentos de riscos.
A redução de riscos de vaporizadores e produtos de tabaco aquecido é baseada nas evidências científicas mais recentes disponíveis e desde que haja a substituição completa do consumo de cigarros tradicionais.
A partir desta sexta-feira (29) estarão disponíveis no site da Prefeitura (www.venancioaires.rs.gov.br) os resultados das inscrições para a rede municipal de ensino de Venâncio Aires. Segundo a coordenadora pedagógica Juliane Weiss Niedermayer, na relação deve ser consultada a partir do CPF do aluno, estarão informados os educandários em que os estudantes inscritos poderão ser matriculados para o ano letivo de 2024. A efetivação da matrícula deve acontecer entre os dias 2 e 9 de fevereiro, quando os responsáveis deverão comparecer nas referidas escolas.
Os resultados anunciados a partir desta semana são referentes às solicitações feitas para turmas da pré-escola ao 9º ano do Ensino Fundamental, incluindo a Educação de Jovens e Adultos – EJA noturno. Já para as turmas de cessão de uso, ou seja, aquelas que atendem os alunos em escolas do Estado, houve um cronograma específico, informado pela professora da turma.
Juliane explica que entre os principais critérios para o ingresso do estudante em cada escola da rede municipal, além da disponibilidade da vaga, esteve o fato do educandário ser mais próximo da residência do aluno e ainda o estudante inscrito ter algum irmão frequentando a escola. A rede municipal de Venâncio Aires, tem ao todo, 33 escolas, sendo 14 de Educação Infantil e 19 de Ensino Fundamental, que ao longo deste ano, atenderam mais de cinco mil alunos.
O mais recente levantamento do Instituto Ipec Inteligência sobre o mercado ilegal de cigarros aponta que, em 2022, a ilegalidade respondeu por 41% de todos os cigarros consumidos no Brasil. Destes, 33% foram contrabandeados, principalmente do Paraguai e 8% produzidos no Brasil, principalmente por fabricantes conhecidas como devedoras contumazes, que fazem do não pagamento de impostos o seu negócio. A pesquisa Ipec (antigo Ibope) é divulgada todos os anos pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP).
Segundo relatório divulgado pela Receita Federal, em 2022, o cigarro ilegal se manteve em primeiro lugar no ranking total de apreensões do Brasil, acima até de eletroeletrônicos. Foram 3,2 bilhões de cigarros ilegais apreendidos no período de janeiro a dezembro de 2022, em todo o país.
Para o presidente do FNCP, Edson Vismona, é importante que todos os brasileiros tenham a exata dimensão de como esses problemas afetam toda a sociedade, seja na segurança dos cidadãos, na evasão fiscal, na concorrência legal, causando redução de investimentos, gerando menos empregos e também para os consumidores, que consomem produtos sem qualidade.
“Precisamos ajudar quem atua dentro da legalidade e paga seus impostos de forma correta. Reprimir o ilegal, além de conter a criminalidade, significa incentivar e apoiar quem produz dentro da lei, gerando empregos e renda. Por isso, esse esforço coletivo para conter a criminalidade. Para tanto, os investimentos contínuos nas nossas fronteiras são muito importantes, pois os desafios enfrentados são imensos, já que temos 17 mil km de fronteiras terrestres no Brasil”.
EVASÃO FISCAL O montante do prejuízo causado pelo mercado ilegal foi de R$ 8,3 bilhões de evasão fiscal, somente em 2022, já que o mercado ilegal não arca com nenhuma carga de impostos. Ao todo, nos últimos 11 anos, mais de R$ 94 bilhões deixaram de ser arrecadados no Brasil em decorrência da ilegalidade. Um efeito direto da pandemia de Covid, que teve início em 2020, somado à alta do dólar nos últimos três anos, gerou um acréscimo no preço do cigarro ilegal no país. Com isso, a diferença de preços entre o cigarro ilegal e o legal, que já foi de 118% em 2019, atualmente está em 50%. E essa diferença é um dos principais elementos que determinam o tamanho do mercado ilegal no país.
“A própria estabilidade do sistema tributário atual contribuiu para a redução pontual do mercado ilegal, que ainda está em níveis críticos, em 41%. Por isso, é muito importante um sistema fiscal e tributário que possa contribuir com o combate ao comércio de mercadorias ilícitas, já que é notório que o imposto impacta o preço final de qualquer produto. Qualquer aumento de tributo favorece o contrabando, que não paga nada”, ressalta.
Os motoristas gaúchos que quiserem quitar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2024 com descontos já podem fazer os pagamentos a partir desta quarta-feira (20). O prazo para garantir o desconto máximo vai até o dia 28 de dezembro, com redução que pode chegar a 28,06%, incluindo os benefícios de Bom Motorista e Bom Cidadão pela Nota Fiscal Gaúcha.
O calendário de pagamentos foi divulgado nesta quarta-feira (20) pela Secretaria da Fazenda do Estado. Até 28 de dezembro de 2023: até 28% + não aplicação da variação da UPF (estimada em 4,55%). Até 31 de janeiro de 2024: até 24,8% de desconto. Até 29 de fevereiro de 2024: até 22,4%. Até 31 de março de 2024: desconto de 20,8%.
Este ano, o percentual de desconto é de 6% — inferior ao do ano passado, quando foi de 10%. O ajuste responde à acomodação no preço dos veículos após pico durante a pandemia, conforme explica o subsecretário da Fazenda, Ricardo Neves Pereira. Em 2023, os automóveis tiveram redução de 3,27% no valor venal, conforme a tabela Fipe.
VENÂNCIO
Com uma frota de 24.396 veículos, Venâncio Aires deve arrecadar com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), em 2024, mais de R$ 31,02 milhões. Metade do valor fica no caixa estadual e a outra parte é direcionada aos cofres municipais. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual da Fazenda.
A Comissão representativa dos produtores de tabaco realizou na última semana uma reunião para discutir o reajuste do preço pago pelo tabaco na atual safra. A única proposta apresentada foi da JTI, que apresentou no Virgínia a variação do custo de produção de 5,06% mais 1,5 pontos percentuais pela sustentabilidade. Esse mesmo percentual será repassado no Burley, o que representa 8,33 pontos percentuais acima da variação do custo de produção. As negociações seguem abertas. As entidades representativas dos produtores voltam a se reunir nos dias 15 e 16 de janeiro, e vão buscar as demais empresas.
A comissão representativa dos produtores de tabaco é formada pela Afubra e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Segundo o presidente da Afubra, Marcílio Laurindo Drescher, as entidades buscam prospectar melhor preço pago pela safra. “Agendamos para janeiro continuar a conversa com a JTI e prospectar propostas boas com as demais empresas, visto que esse ano nós vamos ter que rebuscar na tabela de preços um índice maior de algumas empresas que estão defasadas, que nas safras passadas não consideraram o custo de produção no aumento da tabela que foi praticada,” explica.
A comissão de representação tem buscado em média a reposição superior ao 5% do custo produtivo. Porém, o percentual, segundo Drescher, vai ser diferente para cada empresa. “Algumas empresas estão defasadas com 5%, e não vão repor essa defasagem. Portanto, deve ser diferenciado o reajuste. Individualmente, a cada empresa vai se propor o índice que chega a ser contingente para harmonizar as tabelas. Porque hoje elas destoam muito. Tem tabelas que em média chegam a aproximadamente 20% de defasagem comparado com tabelas maiores,” conclui.
SAFRA A expectativa das entidades representativas dos produtores é de garantir maior rendimento para os produtores, frente a queda na produção, afetada em função do clima. A produção está estimada em 522.857 toneladas, de todas as variedades, nos três estados do Sul do Brasil. Esse volume significa 13,7% a menos em relação à safra passada, que fechou em 605.703 toneladas. Separadas por variedade, a estimativa para o Virgínia fica em 475.010 (-13,9%); Burley, 39.652 (-14,7%); e Comum, a única variedade que estima-se um aumento de 7,2%, passando para 8.196 toneladas.
Os dados parciais do Valor Bruto da Produção Agrícola (VBPA) de Venâncio Aires 2022/23 apontam para queda de 10,5% nas receitas geradas com a produção rural. No total são R$ 511,6 milhões gerados. A diminuição ainda pode ser revertida, com a contabilidade da venda de culturas e produção, em especial de proteínas. O resultado consta no Relatório Anual de Atividades feito pela Emater/Ascar local. Em 2022, o setor primário movimentou no município R$ 571,8 milhões. Neste ano, o tabaco representou o maior volume de recursos gerados na agricultura, alcançando R$ 284,5 milhões. Este é o melhor resultado para a cultura desde o início da série histórica de acompanhamento, iniciada em 2005.
O volume financeiro gerado na agricultura venâncio-airense mostra também o tamanho das culturas geradas na cidade. Isso porque, ao longo de 2023 diversas ocorrências climáticas afetaram o setor produtivo local. Com destaque para o granizo e as duas enchentes na região de Vila Mariante.
Apesar do cenário climático, a valorização do mercado garantiu equilíbrio no VBPA. Conforme o chefe do escritório local da Emater, engenheiro agrônomo Vicente Fin, ainda há chance de alcançar as receitas contabilizadas ao longo de 2022. “Com o ingresso da venda de safras em dezembro e nas primeiras semanas, acreditamos que será possível alcançar os resultados financeiros do ano passado.”
O documento revela que há destaque para a produção de aves, carnes, ovos, suínos, bovinos de corte e de leite e peixes. As produções somadas contribuem com 34,7% do Valor Bruto da Produção Agrícola (VBPA) safra 2022/2023.
A produção de aves, apesar de ter diminuído em comparação a 2022, segue sendo uma importante atividade econômica. Em 2023, o VBPA da produção é de R$ 74.794.916,02, equivalente a 11,61%. No ano passado representava 18,07%.
ATENDIMENTOS O relatório da entidade mostra ainda que além da contabilização dos números da safra, foram realizados pela entidade de assistência técnica rural, mais de 11 atendimentos. No período de 1º de janeiro a 20 de dezembro, foram realizados serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) para 2.109 integrantes de 1.726 famílias sem repetição do município.
O documento ainda detalha a quantidade de atendimentos em cada um dos trimestres do ano. O segundo trimestre foi o com mais famílias atendidas, foram 1.023. Somando o período, os profissionais do escritório local realizaram 11.243 atendimentos entre as diferentes metodologias de trabalho.
Também, conforme o relatório, a população rural de Venâncio Aires é de cerca de 24 mil pessoas, sendo 7.300 famílias. Os produtores rurais foram contemplados com 10 programas realizados pela Prefeitura em parceria com a Emater. As ações incentivaram a diversificação de culturas, o aumento da produção e a melhoria na propriedade.
A saída para o feriado prolongado de Ano Novo promete ter um grande movimento na RSC-287. Expectativa da Concessionária Rota de Santa Maria, que administra a rodovia, aponta para 101 mil veículos circulando pela estrada apenas entre a quinta-feira, 28, e sexta-feira, 29. E para evitar ocorrências, bem como garantir a fluidez no trânsito nos 204 de quilômetros sob concessão, vai entrar em andamento mais uma operação de tráfego, que junto ao Comando Rodoviário da Brigada Militar irá intensificar a fiscalização de trânsito. No que cabe à Concessionária, os trabalhos consistirão na restrição de horários para a realização de obras que necessitem de interdição de faixa, bem como na atuação de colaboradores realizando a cobrança antecipada dos veículos nas praças de pedágio, os chamados Papa Filas. Na modalidade, os condutores realizam pagamento em dinheiro e recebem um ticket que posteriormente é entregue na cabine.
Quando pegar a estrada – O maior fluxo, como de praxe em datas especiais, será na Praça de Pedágio de Venâncio Aires, onde apenas entre quinta e sexta são esperados 27,5 mil automóveis. São os melhores horários para pegar a estrada, até as 15h e após as 18h. A orientação vale para ambos os sentidos da RSC-287.
Precisa de auxílio? – Os usuários da RSC-287 contam com o Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), que oferece serviços médico, mecânico e inspeção de tráfego em todo o trecho entre Tabaí e Santa Maria. Durante 24 horas por dia, a Concessionária atende chamadas de acidentes, panes mecânicas, animais na pista ou outras intercorrências na rodovia. O SAU também conta com quatro bases (Santa Maria, Candelária, Venâncio Aires e Taquari), com área de descanso, banheiros, fraldários, água potável, Wi-Fi e estacionamento.
Previsão de veículos na ida, quinta e sexta (28 e 29 de dezembro)
17.500 na Praça de Pedágio de Taquari
27.500 na Praça de Pedágio de Venâncio Aires
20.500 na Praça de Pedágio de Candelária
15.000 na Praça de Pedágio de Paraíso do Sul
20.500 na Praça de Pedágio de Santa Maria
Total de 101.000 veículos
Dicas para pegar a estrada – Para que os usuários da RSC-287 possam se programar e realizar a viagem com segurança e conforto, a Concessionária Rota de Santa Maria tem as seguintes recomendações: – Usar o cinto de segurança, inclusive no banco traseiro; – Se beber, não dirigir; – Respeitar o limite de velocidade; – Transportar crianças sempre na cadeirinha adequada para a idade; – Não usar o celular ao dirigir; – Não trafegar pelo acostamento; – Fazer ultrapassagens somente em locais permitidos; – Sob chuva, reduzir a velocidade e não parar sobre a faixa de rolamento; – Usar os faróis acesos mesmo durante o dia. – Realizar revisões nos itens básicos do veículo como: pneus, incluindo o estepe, água, óleo, combustível e iluminação. – Não jogar lixo na rodovia, principalmente pontas de cigarro que podem provocar incêndios; – Facilitar o troco com moedas ao passar nas praças de pedágio.