Implementação da lei de classificação do tabaco na propriedade é debatida em audiência pública na Assembleia Legislativa

Olá Jornal
novembro01/ 2023

A implementação da lei (15.958/23) que determina a classificação do tabaco na propriedade rural foi abordada na manhã desta quarta-feira, 01, durante audiência pública na Assembleia Legislativa do RS. O objetivo foi debater de que forma a legislação aprovada em janeiro se dará na prática, uma vez que esta será a primeira safra completa desde a sua entrada em vigor.

No encontro realizado pelos deputados Elton Weber (PSB), Zé Nunes (PT) e Cláudio Branchieri (Podemos) foram apresentados pontos de dúvida por parte das empresas quanto a aplicabilidade da lei, entre elas a inviabilidade operacional, não havendo classificadores suficientes para atender as mais de 68 mil propriedades gaúchas. Segundo o secretário do Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, o estado possui 15 classificadores no total, sendo 7 ligados ao tabaco.

Além disso, afirmam que a mudança poderá fragilizar o Sistema Integrado de Produção, em vigor há mais de 100 anos. “Significa uma ruptura do sistema integrado de produção. Porque indústria vai fornecer insumos e assistência técnica gratuita se não terá garantia de comercialização? É um sistema centenário de produção. A lei ainda tira a liberdade do produtor de levar o tabaco até a indústria para classificação”, explica o representante do Sinditabaco, Carlos Sehn.

Por outro lado, as entidades representativas dos produtores defendem a viabilidade da aplicação da lei. Elencaram as dificuldades de negociação na indústria e argumentaram que a pauta foi amplamente debatida. “A indústria que mudou nos últimos 3 anos, classificando na indústria. Já vinha sendo feito e agora passa a ser legitimado em lei. Este tema para Fetag está vencido, batalhamos muito para que fosse aprovado”, afirmou o presidente da Fetag Carlos Joel da Silva.

Após 2h30min de audiência conjunta entre as comissões da Economia e Agricultura, o deputado Elton Weber (PSB) enfatizou que o debate não invalida a lei que está em vigor, sendo que o Estado já posicionou que o texto não necessita de regulamentação. Sendo assim, apelou as partes que haja mais diálogo e equilíbrio para a aplicação da lei e adiantou que a contestação da mesma deve ser feita poder Judiciário. “Que se se sente para discutir como se aplica estando em vigor para que se possa iniciar um processo de classificação na propriedade”, recomendou.

Participaram ainda o secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, os deputados Edivilson Brum (MDB), Pedro Pereira (PSDB), Gustavo Victorino (Republicanos) e Luciano Silveira (MDB); Afubra; representantes do MAPA e MDA; produtores de tabaco e sindicatos.

FOTO: Juliane Bergmann

ITGA realiza assembleia na Tanzânia

Olá Jornal
novembro01/ 2023

Organizações membros da Associação Internacional de Produtores de Tabaco (ITGA) da Argentina, Brasil, Índia, Malawi, Tanzânia, EUA, Zâmbia e Zimbábue, e partes interessadas do setor do tabaco da Bulgária, Portugal, Polónia, África do Sul e Suíça reuniram-se em Dar es Salaam, Tanzânia, para a Assembleia Geral Anual da ITGA de 2023. O evento foi acolhido pelo ministro da Agricultura da Tanzânia, Hussein Bashe. Durante a Sessão do Dia Aberto, o foco principal foi colocado nas práticas de governança social e ambiental (ESG) e no impacto socioeconómico positivo do tabaco nas comunidades rurais.

O presidente da ITGA, José Javier Aranda, reafirmou o seu apelo aos governos para considerarem os produtores de tabaco como parceiros fundamentais, tendo em conta a importante contribuição da produção de tabaco como gerador de rendimentos significativos e como fonte de milhões de empregos em toda a cadeia de abastecimento. Falando sobre a Tanzânia, Aranda observou: “O tabaco está entre as cinco principais culturas de rendimento do país, empregando mais de dois milhões e meio de pessoas e gerando cerca de 180 milhões de dólares por ano em receitas de exportação. A Tanzânia está, atualmente, entre os 10 maiores países produtores do mundo.” Aranda acrescentou que “os produtores de tabaco operam num mercado legal e o tabaco é um dos produtos mais regulamentados”. O Presidente da ITGA também destacou a falta de alternativas reais à produção de tabaco. “O tabaco continua a ser uma das principais culturas de rendimento na maioria dos países onde é cultivado. Atualmente, não há espaço para a substituição deste cultivo e apenas as culturas complementares podem ser consideradas como uma forma de transição a longo prazo, desde que existam as oportunidades certas no mercado”. A ITGA e os parceiros da cadeia trabalham em conjunto, encorajando o envolvimento ativo dos produtores em iniciativas sociais e ambientais no setor. A conformidade e a aplicação de boas práticas sociais e ambientais devem ser vistas como uma oportunidade para uma produção sustentável de tabaco, para que os mercados se mantenham competitivos no futuro.

A crescente pressão regulamentar sobre a indústria do tabaco foi outro dos principais pontos de discussão durante a conferência. Entre os tópicos, a Diretiva relativa à devida diligência da cadeia de abastecimento na União Europeia (UE) exigirá total transparência na origem social e ambiental dos produtos importados para a UE. Prevê-se que a diretiva entre em vigor em 2024.

As tendências da regulamentação indicam que os mercados cumpridores terão melhores oportunidades para posicionar os seus produtos e manter-se estáveis a longo prazo. Durante esta sessão ESG da ordem do dia, os produtores de tabaco foram incentivados a participar ativamente nesta transformação e a apropriar-se de iniciativas nas suas comunidades. Desde que estejam reunidas as condições adequadas, estes esforços contribuirão para a viabilidade econômica do setor a longo prazo.

Na Conferência das Partes (COP 10) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) da Organização Mundial de Saúde (OMS), que acontecerá no Panamá de 20 a 25 de novembro, pode-se esperar uma abordagem negativa ao sector. A CEO da ITGA, Mercedes Vázquez, enfatizou as mensagens prioritárias dos produtores de tabaco na agenda da COP10. “Por um lado, a ITGA, como única associação mundial de produtores de tabaco, aguarda com expectativa a evolução do artigo 17 (alternativas economicamente viáveis à cultura do tabaco), porque tem um impacto direto na produção de tabaco e, até agora, não há provas de que existam alternativas à produção de tabaco. Por outro lado, estamos a insistir na inclusão dos agricultores na discussão, o que tem sido negado pela CQCT da OMS há quase 20 anos. Nem mesmo a divulgação de informações é aberta ao público. A CQCT da OMS não está a realizar as suas conferências de forma transparente. É expetável que as acusações infundadas contra o setor sejam reforçadas durante a COP10, subestimando as consequências devastadoras de uma regulamentação desequilibrada para os meios de subsistência de milhões de agricultores.” A ITGA solicitou o estatuto de observador na COP10, mas até agora não obteve resposta. Além disso, foi mesmo negada à ITGA a participação no workshop online organizado pela FCTC da OMS no próximo dia 6 de novembro para lançar um conjunto de ferramentas para o artigo 17.

Thomas Verryn, da Euromonitor International, apresentou uma panorâmica abrangente das últimas tendências do consumo de tabaco. Em 2022, o que poderia ser o resumo da indústria do tabaco é a estabilidade do volume dos cigarros tendo em conta o crescimento equilibrado na Asia-Pacífico e América Latina frente à diminuição significativa nos países mais desenvolvidos (Europa – EUA). Nas categorias de produtos emergentes, espera-se que o tabaco aquecido consolide a sua posição como categoria líder, uma vez que a turbulência regulamentar no vapor eletrónico continua e as bolsas de nicotina (nicotine pouches) lutam para se expandir.

No mercado global de folhas, Ivan Genov, analista de mercado da ITGA, explicou que, em 2023, foi registado um crescimento significativo da produção em alguns dos maiores mercados produtores de tabaco – China, Brasil, Zimbabué, Maláui e Índia -, enquanto os países mais desenvolvidos da Europa e dos EUA continuam a sofrer declínios.

As atuais estratégias de diversificação das principais organizações da ITGA foram postas em destaque. Em particular, como as culturas complementares serão essenciais a longo prazo e como o envolvimento em iniciativas agrícolas mais amplas, como a feira Expoagro Afubra. da Associação dos Fumicultores do Brasil, expandiu os horizontes dos produtores e da agricultura familiar.

AFUBRA – O presidente da Afubra, Marcilio Drescher, acompanhado pelo segundo-tesoureiro Benício Werner, participou na Assembleia. “A Assembleia Anual da ITGA é muito importante, pois conta com a participação de todos os países que produzem tabaco que trazem informações sobre o setor, numa união de esforços pela cadeia. Voltamos com dados sobre a cultura do tabaco do mundo todo o que nos dá um cenário e nos orienta acerca de oferta e demanda do produto”, disse Marcilio ao enfatizar a importância de todos os países produtores serem integrantes da Itga.

CRÉDITO: AI Afubra

Em sete anos municípios membros do Cisvale projetam rumos mais sustentáveis

Olá Jornal
novembro01/ 2023

O Consórcio de Serviços do Vale do Rio Pardo (Civale), lançou na sexta-feira, 27, o Plano de Sustentabilidade 2030. Ao longo dos próximos sete anos, os municípios membros do grupo, pretendem evoluir nas medidas ambientais. Entram no pacote a evolução nos planos de resíduos sólidos e tratamento de esgoto. Para o presidente do Cisvale, prefeito de Vera Cruz, Gilson Becker (PSB), o pacote de medidas é fundamental para o futuro sustentável das cidades.

“São 30 projetos que iremos trabalhar nos próximos sete anos. São projetos que em alguns municípios já são desenvolvidos pontualmente e a nossa ideia é estar, fazendo um apanhado desses projetos, desenvolvendo a parte de conscientização, de educação ambiental e que nós possamos estar ampliando as ações e desenvolvendo a nível regional. Essa ação é para que nós possamos otimizar desta forma e, efetivamente, conseguir alcançar os objetivos dessa preservação ambiental, de melhorar a educação ambiental e de estar fazendo as ações a nível regional, criarem corpo e, efetivamente, resultados,” explica.
Ao longo dos últimos oito anos o Cisvale tem discutido medidas para reduzir os impactos dos resíduos sólidos, com a criação de um aterro regional. Conforme Becker, o projeto segue em debate, porém com possibilidades novas para a gestão dos resíduos dos municípios.

“O Cisvale é o único consórcio que foi o único consórcio na região que habilitou um edital a nível do BNDES, Caixa Econômica Federal, de fazer agora, atualizar um estudo de qual a melhor alternativa porque novas tecnologias estão surgindo. Lá naquele levantamento inicial, alguns anos atrás, se pensou em Aterro Regional, hoje já tem outras tecnologias, outras formas de estar trabalhando a questão dos resíduos. Então, com esse planejamento que está sendo realizado através deste edital, para que nós possamos definir qual é a alternativa mais viável hoje para a destinação dos resíduos sólidos,” revela.

Organização da 17ª Fenachim projeta melhorias no Parque do Chimarrão

Olá Jornal
novembro01/ 2023

A 17ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim) entra em contagem regressiva para a preparação do parque e as programações. A organização está focada em trazer atrações diversas e melhorar a infraestrutura do parque, redesenhando o layout para facilitar a circulação das pessoas e acomodar melhor os expositores. O presidente da festa que ocorre entre os dias 1º a 05 e de 09 a 12 de maio de 2024, Vilmar de Oliveira, adianta em entrevista ao Olá Jornal, que o foco será na melhoria dos espaços do evento.

“Nós estamos focados em algumas atrações diversas, estamos pensando em uma nova estrutura do parque, melhorar a infraestrutura do parque, redesenhar o layout para ficar mais fácil a circulação das pessoas e para acomodar melhor também os expositores. Essa é a ideia, estamos trabalhando nesse sentido para que até maio a gente consiga ter isso tudo acordado e da melhor forma para receber a população e quem nos visita,” ressalta.

A meta da organização é superar a última edição. Em relação aos ingressos, a ideia é manter os mesmos valores da edição anterior, levando em consideração as dificuldades enfrentadas por todos em decorrência dos acontecimentos recentes.

A manutenção do intervalo sem programações durante os dias do evento, é também um ponto positivo na opinião de Oliveira. Segundo ele, a medida busca garantir foco em dias com maior movimento para os expositores. “A nossa festa é no mês de maio é tradicionalmente é o mês chuvoso, então nós temos dois finais de semana e esperamos que dê dois finais de semana bons, que tenha boa fluência de público. A gente teve também essa oportunidade de fazer a festa iniciando em um feriado, e durante quinta a domingo, para ter mais finais de semana, então não vamos abrir para visitação na segunda e na terça, para dar uma folga também para os expositores, porque também eles têm dificuldade em ficar quase 15 dias num evento,” comenta.

COMISSÃO
A comissão organizadora da 17ª Fenachim foi apresentada na última quarta-feira, 25. Com tom de continuidade ao trabalho que deu certo na edição de 2022, poucas alterações foram anunciadas nas comissões. Para o presidente Vilmar de Oliveira, a manutenção da comissão é uma aposta no time que está dando certo. O prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa, por sua vez, ressaltou que espera, no próximo ano, a superação de todas as edições anteriores e fazer a maior e melhor Festa Nacional do Chimarrão de todos os tempos.

PLANOS
O plano de venda dos espaços da festa foi apresentado, com descontos especiais para empresas de Venâncio Aires. Contratos assinados até o dia 30 de novembro garantem condições especiais. Para quem pagar o valor total à vista, garante 10% de desconto. Para empresas com CNPJ no município, são proporcionados 20% de desconto, sendo 10% por CNPJ em Venâncio e 10% por antecipação. Somente não haverá desconto para pagamentos parcelados. Para quem quiser adquirir seu espaço de comercialização, pode entrar em contato com a consultora de vendas da 17ª Fenachim, Denise Guiehl, através do telefone (51) 99720-0268.

Assembleia Legislativa Gaúcha aprova missão oficial para acompanhar a COP10

Olá Jornal
novembro01/ 2023

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprova pedido de Missão Oficial para acompanhar a 10ª Conferência das Partes (COP10) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT). A solicitação do deputado Marcus Vinícius de Almeida (PP) foi aprovada nesta terça-feira, 31, pela mesa diretora da casa.

No documento, o parlamentar argumenta que a missão tem como objetivo o deslocamento de parlamentares ao Panamá a fim de participarem, de forma institucional e representativa da COP10. “A participação na 10ª Convenção das Partes é crucial para defender a relevância econômica e social da cadeia produtiva do tabaco no estado. O Rio Grande do Sul é um dos principais produtores de tabaco do Brasil […] a exportação de tabaco contribui significativamente para a balança comercial do país, gerando divisas que beneficiam toda a nação”, explica.

Além disso, afirma que os deputados estarão defendendo não apenas os interesses econômicos do estado, mas também trabalhando para garantir que as políticas relacionadas ao tabaco sejam equilibradas e benéficas para todos os envolvidos. “A presença dos deputados gaúchos no evento é essencial para garantir que as políticas e regulamentações relacionadas ao tabaco levem em consideração os interesses econômicos e sociais da região, ao mesmo tempo em que promovem práticas sustentáveis na produção desse importante produto agrícola.”

Segundo o parlamentar, o grupo será formado por quatro deputados representantes das maiores bancadas do parlamento gaúcho. A intenção é que ele ocupe a presidência, representando o PP que possui a segunda maior bancada. Assim, entrariam ainda parlamentares do PMDB, PL, PT e possivelmente o Republicanos ou o PSDB.

Região concentra 11,07% do total exportado pelo Rio Grande do Sul

Olá Jornal
novembro01/ 2023

O Vale do Rio Pardo está em cenário de destaque para os negócios internacionais. Sozinhos, Venâncio Aires, sétimo maior exportador do Rio Grande do Sul, e Santa Cruz do Sul, quarto maior exportador, movimentaram entre janeiro e setembro mais de US$ 1.823,06 bilhão. Este valor representa 11,07% do total negociado pelo território gaúcho no mercado internacional. Ambas as cidades possuem no tabaco o produto líder em negócios com o comércio exterior.

Parte do Vale o maior volume de tabaco em folhas consumido por indústrias ao redor do mundo. Este potencial faz da região um Polo Exportador, tema que será abordado em série de reportagens do Olá Jornal em novembro.

De acordo com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), 90% do fumo produzido no Rio Grande do Sul é exportado. O tabaco responde por 96,5% das exportações de Venâncio Aires. Na vizinha Santa Cruz do Sul, 94,3% do produto enviado a outros países é do tabaco. O principal destino do tabaco movimentado a partir das duas cidades é a Bélgica, país porta de entrada para o tabaco brasileiro na União Europeia. Juntas, as duas cidades venderam até setembro, US$ 444,7 milhões. A China aparece na segunda posição, com US$ 243,6 milhões. Já os Estados Unidos estão na terceira colocação, com US$ 150,6 milhões. Os valores correspondem aos negócios envolvendo o tabaco em folhas, talos e extratos.

EM ALTA
Os negócios internacionais de Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul estão em alta no acumulado de 2023. A Capital do Chimarrão acumula crescimento de 21,1%, incremento de US$ 120 milhões se comparado ao mesmo período do ano passado. Já na cidade da Festa da Alegria, os negócios acumulam alta de 28%, aumento de US$ 249 milhões, frente ao ano passado. Em ambas cidades, este é o melhor resultado para o período desde o início da série histórica, feita pela Secretaria Federal de Comércio Exterior, em 2012.

NEGÓCIOS
Apesar do maior volume de negócios envolver o tabaco, a região também desponta com segmentos de vendas bem diversificados. Em Venâncio Aires, são mais de 60 produtos negociados no mercado global. Destaque para aparelhos para cozinhas, refrigeradores, bombas de líquidos, óleo de soja, erva-mate e embalagens. Juntos estes segmentos movimentaram entre janeiro e setembro US$ 15,65 milhões.

Em Santa Cruz do Sul, o terceiro produto mais exportado é o cigarro, movimentando US$ 10,8 milhões. Na sequência aparecem papel para cigarros, movimentando outros R$ 10,4 milhões. Pedras preciosas também estão entre os itens, com US$ 4,40 milhões em vendas no mercado exterior. Sementes também aparecem nos negócios globais da cidade, com US$ 3,35 milhões em vendas internacionais. Já equipamentos e artigos para ginástica ou fisioterapia giraram US$ 2,93 milhões em vendas.

FOTO: Divulgação/AI SindiTabaco

Feriado de Finados deve registrar 90 mil veículos na RSC-287

Olá Jornal
outubro31/ 2023

A Concessionária Rota de Santa Maria projeta o movimento de tráfego na RSC-287 durante o feriado de Finados, entre os dias 1º e 05 de novembro. A projeção é de 90 mil na estrada, entre os dias 1º e 02 de novembro. Só na praça de pedágio de Venâncio Aires devem cruzar 26 mil veículos. O melhor horário para pegar a estrada, conforme a concessionária, é até as 15h e após às 18h no dia 1º. E até as 8h e após às 10h no dia 02.

Para agilizar ainda mais o trânsito, as praças de pedágio também contarão com a forma de pagamento antecipado, chamada Operação Papa Fila. Pela modalidade, colaboradores da concessionária realizam a cobrança antecipada dos veículos, por meio de dinheiro, e entregam um ticket ao condutor, que posteriormente é entregue na cabine.

Em caso de emergência, o condutor pode buscar apoio na rodovia pelo telefone 0800 1000 287.

Governo Municipal de Venâncio Aires terá mudanças no primeiro escalão

Olá Jornal
outubro31/ 2023

O prefeito Jarbas da Rosa anunciou nesta terça-feira, 31, mudanças em duas secretarias municipais nos próximos dias. Gilberto dos Santos (MDB) deixa o comando da Secretaria de Desenvolvimento Rural a partir desta terça-feira e Nelsoir Battisti (PSD) deixa o comando do Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo no próximo dia 5 de novembro, após a conclusão do 4º Festival de Balonismo.

Vereadores eleitos, os dois devem assumir suas cadeiras na Câmara. Nos próximos dias serão anunciados os novos titulares para as pastas.

CRÉDITO: AI PMVA

Câmara Setorial tem seu último encontro do ano e reconduz Romeu Schneider à presidência  

Olá Jornal
outubro31/ 2023

Representantes de diversas entidades participaram da 71ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco nesta terça-feira, 31 de outubro, em Brasília. Em formato híbrido, a reunião teve entre as pautas a definição do novo presidente para o próximo biênio. O grupo participante foi unânime na recondução de Romeu Schneider à presidência da Câmara Setorial. Schneider, que também é vice-presidente da Afubra, agradeceu o apoio e disse que permanecerá atento às necessidades de toda a cadeia produtiva. 

Romeu Schneider destacou as movimentações feitas nos últimos meses para levar adiante a preocupação do setor com a proximidade da 10ª Conferência das Partes (COP 10), da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (CQCT), que acontece de 20 a 25 de novembro, no Panamá. “Andamos bastante demonstrando a importância da cadeia produtiva. Há 20 dias da COP 10, não temos ainda uma posição oficial do governo. O que se sabe é uma pré-agenda que ainda não é a definitiva. Estamos no escuro em relação ao tema”, disse. 

Iro Schünke, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), apresentou os resultados da pesquisa realizada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CEPA/UFRGS), sobre o Perfil Socioeconômico do Produtor de Tabaco da Região Sul do Brasil. Segundo eles, a pesquisa desfaz as narrativas de antitabagistas em torno da produção de tabaco. “Recebemos muitas críticas por parte dos antitabagistas, que afirmam que o produtor vive em situação de vulnerabilidade. Mas a pesquisa demonstra que 80% dos produtores de tabaco enquadram-se nas classes A e B, enquanto a média geral brasileira não chega a 25%”, destacou. 

Ainda segundo ele, a pesquisa também desmonta outras afirmações de quem não conhece o setor do tabaco. “Os números falam por si. No passado podíamos falar em desinformação. Mas hoje, com o acesso que temos, ainda insistir que o setor do tabaco no Brasil desmata, uso muito agrotóxico, usa mão de obra infantil, é atestar total desconhecimento ou má fé ao tratar de uma cultura que é tão importante para milhares de pessoas”, enfatizou Schünke.  

O grupo definiu que o estudo completo fosse encaminhado ao Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, bem como à CONCIQ. A pesquisa pode ser acessada na íntegra em: www.sinditabaco.com.br (seção Sobre o Setor, Perfil Socioeconômico).  

SAFRA – Segundo dados da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), dos 1.191 municípios da Região Sul do Brasil, 490 produziram tabaco na safra 2022/23. O total de famílias envolvidas chega a 125 mil, com renda bruta estimada em quase R$ 11 bilhões. Schneider destacou a receita aferida pelos produtores de tabaco em comparação com outras culturas no mesmo período. “O rendimento de um hectare de tabaco equivale a 6,37 hectares de soja e de 7,66 hectares de milho. Em uma pequena área, estimada em 12 hectares em média, é um resultado que faz muita diferença para a manutenção das famílias no meio rural”, disse. Sobre a expectativa para próxima safra, Schneider comentou que “este ano tivemos um plantio de tabaco fora de época e ainda neste momento temos produtores transplantando tabaco. Então, não temos ainda previsão para a próxima safra”, comentou Schneider.  

EXPORTAÇÕES – O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, apresentou os resultados das exportações entre janeiro e setembro de 2023. Segundo informações do MDIC/ComexStat, até setembro o Brasil exportou 369.604 toneladas e US$ 1.959.657 milhões, o que representou -10,12% e 20,22%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2022. Schünke avalia que o resultado está dentro do esperado, conforme pesquisa realizada pela consultoria Deloitte, que apontou tendência de -6 a -10% no volume. Já em divisas, a expectativa é de chegar próximo aos US$ 3 bilhões até o final do ano. Os principais países importadores no período são Bélgica, China e Estados Unidos, Indonésia, Turquia e Emirados Árabes. Ainda de acordo com o executivo, os números corroboram a tendência de estabilidade da posição brasileira no mercado mundial. 

CARBONO – João Nicanildo Bastos dos Santos (Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola do MAPA, fez uma apresentação sobre Gestão de Risco e Oportunidades no Mercado de Créditos de Carbono. “Não conheço nenhuma outra cadeia produtiva com esse nível de organização nesta questão da sustentabilidade e vale a pena colocarem no radar uma pesquisa sobre o potencial do crédito de carbono dentro da cultura do tabaco e, a partir das informações compartilhadas hoje, é possível que tenham um pote de outro dentro da cadeia produtiva. Quando a pesquisa demonstra que o produtor está utilizando mais energia solar, isso tem um peso muito grande na redução do carbono. Depois da apresentação não tenho dúvida de que o tabaco está muito forte na área sustentável, pelas próprias condições que tiveram do mercado e que exigiu resiliência. Estão todos de parabéns”, comentou. 

CALENDÁRIO 2024 – A próxima reunião da Câmara Setorial ocorre em 18 de março de 2024, em Santa Cruz do Sul, aproveitando a abertura da Expoagro Afubra, que ocorre entre os dias 19 a 22 de março. Outros dois encontros estão previstos para o próximo ano: em 17 de julho e em 30 de outubro, em Brasília. 

CRÉDITO: AI SindiTabaco

Governo Federal anuncia recursos que contemplariam Venâncio na área da saúde

Olá Jornal
outubro31/ 2023

Os ministros da Educação, Camilo Santana, e da Comunicação, Paulo Pimenta, estiveram em Lajeado na segunda-feira, 30 de outubro, para fazer o anúncio da liberação de mais de R$ 65 milhões para reequipar escolas e hospitais do estado e de 10 municípios do Rio Grande do Sul que decretaram estado de calamidade pública, entre eles Venâncio Aires. A vice-prefeita Izaura Landim acompanhou a programação que aconteceu na Univates, com a presença de prefeitos e representantes dos municípios vizinhos.

A Capital do Chimarrão, conforme o anúncio federal, estaria entre os municípios contemplados na área da saúde, com recursos para o hospital São Sebastião Mártir e para reestruturação da Unidade Básica de Saúde Mariante de Vila Mariante. Os recursos para hospitais destinam R$ 13 milhões para o hospital Bruno Born, de Lajeados e mais R$ 30 milhões, divididos entre as casas de saúde de além de Venâncio Aires, Anta Gorda, Arvorezinha, Bom Retiro, Cruzeiro do Sul, Dois Lajeados, Encantado, Estrela, Ilópolis, Marques de Souza, Muçum, Nova Bréscia, Putinga, Progresso, Roca Sales Taquari e Teutônia. Já o repasse de R$ 3,5 milhões serão para reequipas unidade básicas de saúde de Arroio do Meio, Bom Retiro do Sul, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Lajeado, Muçum, Roca Sales e Venâncio Aires terão valores para reequipar as Unidades Básicas de Saúde (UBS).

CRÉDITO: AI PMVA