O preço das verduras e frutas tem impactado na cesta básica. Mas nos próximos meses, com novo ciclo de colheita, valores podem registrar queda. A projeção é do escritório local da Emater-RS/Ascar, que avalia ciclos produtivos positivos após o período de estiagem, colaborando com a melhora nos preços finais para o consumidor.
Cenoura, tomate, batata, saladas verdes, tiveram as maiores altas nos índices inflacionários. O impacto no bolso não é de hoje para alimentos, em especial por conta da quebra de safra, aumento nos custos produtivos, demanda maior na oferta de produtos.
“Alta de insumos, combustíveis, estiagem além da sazonalidade de produção têm impacto direto com o preço atual dos produtos. A tendência é de redução nos custos produtivos, e estagnação dos preços para o consumidor.” explica o chefe do escritório local da Emater, engenheiro agrônomo Vicente Fin.
Conforme o profissional, produtos como folhosas e verduras devem registrar redução nos preços, com novo ciclo de colheita. “Entramos em um ciclo de nova colheita, e a tendência é de cair os preços destes produtos nas prateleiras. Em especial às saladas, repolho e legumes. Soma-se a isso, a redução nos insumos, e possível recuo nos combustíveis,” afirma.
PRODUÇÃO
Segundo dados da Emater de Venâncio Aires a safra 2021/22 de hortaliças em geral ficou em 35 mil quilos produzidos. A área plantada ficou em 120 hectares. No atual ciclo produtivo deve ser registrado aumento de produtividade, em função do clima favorável.
