Polo da Proteína de Venâncio Aires registra crescimento superior a 200% nos negócios internacionais

Olá Jornal
março05/ 2024

As vendas internacionais de produtos de proteína animal a partir de Venâncio Aires encerraram em 2023 com alta superior aos 200%. As exportações estão ligadas a produtos como miúdos e tripas. Ao longo do último ano foram movimentados a partir da Capital do Chimarrão, mais de US$ 751 mil. O valor ainda é pequeno frente ao total de negócios venâncio-airenses ao longo do último ano, que chegou a US$ 998 milhões. Entretanto, a demanda por produtos de proteínas está em alta e há possibilidade de aumento ao longo de 2024.

Os produtos como tripas (classificação Comex), a partir de Venâncio Aires, congelados, secos ou defumados, tiveram a maior alta. Foram movimentados US$ 585 mil com o mercado internacional, crescimento de 206% frente a 2022. Estes produtos tiveram acréscimo de US$ 394 mil sobre o resultado anual anterior. Já com miudezas comestíveis de animais, bovinos, suínos, ou asinhas, refrigerados e congelados, registraram alta de 86,2%, com vendas de US$ 166 mil frente ao ano anterior. São US$ 76,7 mil a mais, se comparado a 2022.

Em janeiro de 2024, as duas categorias de produtos de proteína animal movimentaram R$ 69,2 mil. São US$ 50,9 mil em negócios com tripas e demais produtos congelados, e outros US$ 18,3 mil de miudezas comestíveis a partir de Venâncio Aires na balança comercial.

DESTINOS
O único destino em 2023 da produção animal a partir de Venâncio Aires foi Hong Kong. Segundo maior mercado para carnes e derivados do Brasil, Hong Kong retomou as importações ainda em 2017. O território autônomo da China, é uma porta de acesso para o maior mercado consumidor do planeta. Os negócios iniciais com a localidade são importantes para garantir demanda de mercado e acesso aos consumidores chineses, como forma de facilitar no futuro o encaminhamento direto ao mercado do gigante asiático, a China.

Em 2023, o mês de novembro foi o principal em vendas, com mais de US$ 133,03 mil. Março aparece na segunda posição, com US$ 88,6 mil. Em média ao longo do ano, foram negociados por mês entre US$ 43,7 mil e US$ 79,5 mil.

Em 2022 os negócios globais com produtos de proteína animal, as exportações ocorreram além de Hong Kong, que movimentou mais de US$ 256 mil. Vendas para os Estados Unidos também foram registradas de proteína a partir do território venâncio-airense, que somaram mais de US$ 269,3 mil. Já para a Angola, na África, foram US$ 22,7 mil em negócios com a proteína animal.

As exportações de produtos a partir do polo da proteína da Capital do Chimarrão iniciaram em 2019.

FOTO: Divulgação/Pixabay

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