Instalação de sistema solar nos campi da Unisc deve gerar redução anual de 73 toneladas de dióxido de carbono

Olá Jornal
junho02/ 2023

No próximo dia 5 é comemorado o Dia do Meio Ambiente. E pensando em preservá-lo, a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) já desenvolve diversas ações. Uma das mais recentes, com previsão de finalização para junho, é a instalação de um sistema fotovoltaico usado para abastecer todos os campi: Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Sobradinho, Montenegro e Capão da Canoa; o Hospital Veterinário e a unidade da Central Analítica, em Primavera do Leste, Mato Grosso.

O investimento total em todos os sistemas fotovoltaicos foi de R$ 2,6 milhões. A Afubra foi a empresa que ganhou o processo de concorrência para a instalação dos sistemas fotovoltaicos em todos os campi da Universidade. “O sistema projetado e instalado tem uma potência total de 601 kWp, composto por 1.096 módulos fotovoltaicos. Todo o processo de homologação e instalação dos sistemas de geração foi realizado com excelência pelo corpo técnico e comercial da Afubra”, diz o gestor do Setor de Engenharia da Unisc, Fabiano Ferreira. 

A instalação do sistema de geração fotovoltaico na unidade da Central Análitica de Primavera do Leste, foi realizada pela empresa Solar Best, empresa de Mato Grosso que ganhou o processo de concorrência. “Em Primavera do Leste o sistema tem a potência de 55,2 kWp, sendo composto por 120 módulos fotovoltaicos”, explica.

No campus de Santa Cruz os sistemas estão instalados nas coberturas dos blocos 8, 11, 13, 17, 18, 35 e 45. Em Sobradinho e na unidade da Central Analítica de Primavera do Leste, os módulos fotovoltaicos também foram instalados nas coberturas dos prédios. Nos campi de Venâncio Aires, Montenegro e Capão da Canoa, parte foi instalada na cobertura do prédio e outra parte no estacionamento, como garagem solar. O Hospital Veterinário teve os equipamentos instalados no estacionamento, também por meio de garagem solar.

Nesta fase foram instalados 1.216 módulos fotovoltaicos que, somados aos existentes (110 no bloco 35, 124 no bloco 18 e 40 em Montenegro), totalizam 1.490 módulos. Todos os sistemas juntos têm capacidade de produção de energia anual em torno de 900 MWh, produção suficiente para alimentar em média 500 residências unifamiliares. A estimativa é de uma redução anual de 73 toneladas de dióxido de carbono.

“Não há dúvidas que não só as famílias que possam, mas também as empresas têm a obrigação de utilizar energias renováveis, ainda mais no momento em que vivemos quando se fala em preservação do meio ambiente. A energia solar está disponível e é acessível para todos”, fala o reitor da Unisc, Rafael Frederico Henn.

Grid Zero

O sistema de compensação de energia adotado no Brasil é o Net Metering que, em resumo, consiste na medição de toda a energia que é consumida ou injetada na rede. A energia que é injetada na rede da distribuidora é devolvida em forma de créditos de energia, que podem ser usados em até 5 anos. Este sistema funciona para todas as unidades da Universidade, menos para o campus de Santa Cruz do Sul.

Em 2016 o campus de Santa Cruz aderiu ao Mercado Livre de Energia, passando a comprar energia elétrica diretamente de geradores que utilizam fontes renováveis como sol, chuva e vento para gerar energia elétrica. Com isso, até 2022 a universidade deixou de emitir 1.946,544 toneladas de dióxido de carbono.

Contudo, devido às resoluções vigentes, consumidores que estão no Mercado Livre não podem participar do sistema de compensação de energia, não sendo possível injetar a energia excedente na rede da distribuidora. Assim, a Universidade em parceria com a Afubra adotou para o campus de Santa Cruz o sistema “grid zero” onde a exportação de energia é limitada pelos geradores fotovoltaicos, permitindo assim a instalação dos sistemas fotovoltaicos e o atendimento às normas e resoluções.


Totem com atualização em tempo real e eletroposto

Pensando em mostrar à comunidade, que chega na Unisc, como a Universidade economiza ao gerar energia solar, nos próximos meses deve ser instalado um totem com atualização, em tempo real, com o consumo de energia. O equipamento, instalado em parceria com a Afubra, ficará colocado no bloco 1, local em que funciona a Central de Atendimento, para apreciação.

Também nos próximos meses, será instalado um eletroposto, com um carregador veícular de 7kW que pode dar autonomia de carregamento em até 4 horas, ou seja, um aluno com carro elétrico pode ter sua carga de bateria parcial ou totalmente completa no período que estará frequentando o turno de aula. O ponto será colocado no bloco 35.

Entenda

Até 2022 a universidade contava com 4 sistemas de geração de energia fotovoltaica. Um, instalado no bloco 35 de 27,5 kWp, tem duas funções. A primeira é de funcionar como brise, ou seja, ele oferece uma barreira entre a fachada do prédio e a incidência direta do sol, diminuindo assim a temperatura nas salas e reduzindo o consumo de energia dos Splits, que trabalham menos tempo até atingir a temperatura de conforto térmico. A segunda função é de gerar energia elétrica proveniente dos módulos fotovoltaicos.

No bloco 18 existe um sistema de 40,3 kWp e no campus Montenegro tínhamos um sistema de 13 kWp. O sistema de iluminação da Praça do Cinquentenário da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (Apesc), em frente a reitoria, tem a energia fornecida unicamente por um sistema autônomo de energia solar.

Mais iniciativas

A universidade tem um programa de eficiência energética permanente, que busca o uso racional da energia elétrica, empregando equipamentos mais eficientes e sistemas inteligentes de gestão de energia. 

Dentre as iniciativas, troca do sistema de iluminação realizado por lâmpadas fluorescentes e halógenas por lâmpadas com tecnologia tipo LED, que trazem uma economia de energia na ordem de 50%, proporcionam um melhor conforto visual, não possui metais pesados e é considerada uma tecnologia ecologicamente correta.

Ainda, a iluminação dos estacionamentos e anel viário da universidade é automatizado, este sistema aciona todas as luminárias durante a noite apenas no horário de aula. Depois deste horário o sistema é parcialmente desligado, deixando ligada apenas as luminárias necessárias para a circulação segura dos veículos e pessoas.

Também, desde de 2013 a universidade adota em seus ambientes apenas sistemas de climatização tipo VRF ou inverter, que são capazes de gerar uma economia de energia na ordem de 20% em relação aos sistemas convencionais. Além disso, utilizam gás refrigerante, tipo ecológico, que não agride o meio ambiente.

CRÉDITO:

Iniciam preparativos para o bicentenário da imigração alemã no Brasil

Olá Jornal
junho02/ 2023

Uma comissão organizadora deu início, na última quarta-feira, 31, aos preparativos para a comemoração do bicentenário da imigração alemã no Brasil, que será celebrada em julho de 2024. Na Secretaria de Cultura, os três grupos alemães de Venâncio Aires, Die Schwalben, Frey und Froh e Grüner Jäger Volkstanzgruppe, apresentaram suas ideias.

A comissão é formada pelas entidades folclóricas alemãs e pelas secretarias municipais de Cultura, Comunicação, Educação e Turismo. As datas do evento e a programação completa ainda devem ser estabelecidas. A expectativa é da realização de um desfile temático e de atividades que celebrem a cultura e a gastronomia alemã. Também são esperados visitantes da Alemanha para acompanhar as atividades.

A próxima reunião com os grupos está marcada para o dia 28 de junho. Conforme o coordenador da Secretaria de Cultura, Sandro Kroth, os encontros permitem que as entidades contribuam para a organização do evento. A iniciativa celebrará os 200 anos da chegada dos alemães às terras brasileiras.

CRÉDITO: AI PMVA

Comitiva do Movimento Pela Educação da Assembleia Legislativa conhece referências em Fortaleza

Olá Jornal
junho02/ 2023

Após as agendas no município de Sobral/CE, a comitiva liderada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Vilmar Zanchin (MDB), reuniu-se com a secretária de Educação do Ceará, Eliana Estrela, e com o presidente do parlamento cearense, Evandro Leitão. As agendas aconteceram em Fortaleza e foram acompanhadas pelos deputados Cláudio Branchieri (Podemos), Eduardo Loureiro (PDT), Eliana Bayer (Republicanos), Guilherme Pasin (Progressistas), Sofia Cavedon (PT) e Valdir Bonatto (PSDB).

Com 70% das escolas em tempo integral, a secretária Eliana tem como meta implementar o sistema em toda a rede até 2026. Já em 2024, Sobral deve ser o primeiro município a oferecer o ensino em turno e contraturno em todas as escolas.

O Ceará desponta como o estado com os melhores índices de educação. A partir de uma reestruturação na rede pública composta por uma série de medidas, os municípios assumiram integralmente, em sistema de colaboração, a gestão do Ensino Fundamental. À esfera estadual cabe, então, administrar exclusivamente o Ensino Médio.

Segundo a secretária, é fundamental a persistência no acompanhamento de resultados durante o ano inteiro. Uma das iniciativas destacadas é o sistema de avaliação do ensino aplicado no Estado, que premia as 150 escolas mais bem pontuadas. Os demais estabelecimentos são apadrinhados pelas instituições com os melhores índices e recebem incentivo financeiro para evoluir em seus resultados.

No gabinete da presidência da ALECE, a comitiva foi recebida pelo presidente do legislativo cearense, Evandro Leitão, e pelos deputados Osmar Baquit e Júlio César Filho.

CRÉDITO: AI ALRS

FOTO: Rodrigo Rodrigues

Municípios analisam encaminhamento de estado de emergência econômica

Guilherme Siebeneichler
junho01/ 2023

A Associação dos Municípios do Vale do Taquari (AMVAT), por meio de assessoria jurídica, estuda e orienta os prefeitos da região quanto à possibilidade de decretarem estado de emergência econômica face às consequências advindas do momento de extrema dificuldade enfrentado pela Cooperativa Languiru. Essa foi uma das pautas tratadas pela entidade em assembleia realizada na manhã de hoje, dia 01 de junho, na CIC Teutônia.

O prefeito de Colinas, Sandro Herrmann, apresentou levantamento preliminar dos impactos para a economia dos municípios. “Tomando por base dados de 2021 e 2022, se a Languiru vier a parar com suas atividades nos segmentos de aves, suínos, leite, indústria e comércio, o Vale do Taquari deixa de arrecadar cerca de R$ 68,2 milhões em geração de ICMS, direta e indiretamente, redução que iniciaria a partir do próximo ano. São recursos que deixam de circular nos municípios. Para algumas cidades a movimentação da Languiru representa 45% do ICMS, isso inviabilizaria muitos municípios. A Languiru corresponde à aproximadamente 15% de toda movimentação de ICMS da região. Não se trata apenas de uma questão de sobrevivência da Cooperativa, mas de todos nós. São números assustadores”, alertou.

Diante disso está sendo analisado, município por município, com acompanhamento da AMVAT, o decreto de estado de emergência econômica, almejando acesso a recursos financeiros e refinanciamento de créditos tomados, especialmente pelos produtores rurais.

Presidente e vice-presidente da Languiru, Paulo Birck e Fábio Secchi, respectivamente, apresentaram números e plano de reorganização da Cooperativa na assembleia da entidade regional, um mês após assumirem os cargos. “O discurso quanto ao desempenho econômico e financeiro da Languiru iniciou justamente em reunião da AMVAT no fim de 2022, com anúncio de demissões e tudo mais que se sucedeu desde então. São decisões duras, mas a situação é extremamente complexa. No curtíssimo prazo precisamos de aporte de recursos. Além disso, estamos negociando unidades de varejo e industriais, seja por meio de parcerias ou vendas, mantendo os negócios que apresentam resultado operacional positivo. Se continuarmos insistindo em setores que drenam nossos escassos recursos, como é a suinocultura, vamos acabar com todos os associados. Também estamos renegociando com credores de instituições financeiras e reduzindo o volume de produção na avicultura. Precisamos estancar o prejuízo para podermos seguir e cumprir com os compromissos da Cooperativa, evitando que essa conta fique para os produtores”, enfatizou Birck.

Paralelamente a isso, Secchi falou em união de esforços para levar a Languiru ao ponto de segurança. “Os desafios são enormes, mas com transparência e o diagnóstico correto, de mãos dadas, podemos transpor esse momento. Não se trata de um problema meu, do Paulo ou dos associados. Se não conseguirmos avançar, o Vale do Taquari irá empobrecer muitos anos. Humildemente, viemos aqui pedir ajuda pela sobrevivência da Languiru. Eu tenho esperança e a certeza de que há um exército ao lado da Cooperativa”, disse.

Negociações

A Cooperativa segue com várias negociações de parceria ou venda em andamento nos diversos segmentos em que atua, especialmente do varejo (lojas Agrocenter, Supermercados, Postos de Combustível e Farmácias), muitas delas com empresários e empresas que já atuam na região.

Também está atenta à cadeia leiteira, com grandes possibilidades de ampliação no volume de produção de matéria-prima a partir da parceria firmada com a Lactalis do Brasil, com indústria instalada em Teutônia; e de aproveitamento da capacidade produtiva da Fábrica de Rações Languiru, em Estrela, com parceria já firmada com a Cooperagri, de Teutônia, e outra possibilidade com negociações avançadas.

“As coisas estão acontecendo, há coisas boas por vir. Temos negociações em andamento, que por questões de confidencialidade, serão anunciadas assim que concretizadas. A Languiru precisa encolher, terá um faturamento menor, mas com resultado. O importante não é ser grande, mas ser forte e profissional. Eu tenho esperança”, concluiu Birck.

Nesta sexta-feira, dia 02, a Languiru recebe representantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), bancada formada por deputados e senadores da causa cooperativista. O encontro ainda deverá contar com a participação de prefeitos da AMVAT e do G7 (Colinas, Imigrante, Fazenda Vilanova, Paverama, Poço das Antas, Teutônia e Westfália), representantes de sindicatos rurais e conselheiros de Administração da Languiru.

Apoio

O prefeito de Estrela e presidente da AMVAT, Elmar Schneider, demonstrou preocupação. “A conversa com presidente e vice da Languiru oportuniza que todos os prefeitos tomem par da situação, o que está sendo feito pela Cooperativa e como podemos ajudar. São números que refletem nos municípios. A pauta é dura, mas precisamos levar otimismo, especialmente aos produtores rurais.”

O prefeito de Teutônia, Celso Aloísio Forneck, falou em esperança. “A Languiru passa por momento grave, mas todos juntos vamos conseguir resolver essa situação da melhor maneira possível. Tenho a convicção de que vão-se os anéis, mas permanecem os dedos. Precisamos evoluir com a questão do decreto de emergência econômica, mas com cautela, sem corrermos o risco de que não seja aprovado e aumente a frustração da sociedade. De posse de dados e propostas, precisamos ter a garantia de que as coisas aconteçam na busca por recursos.”

A prefeita de Poço das Antas e presidente do G7, Vânia Brackmann, chamou atenção para os impactos do fechamento do Frigorífico de Suínos da Languiru no município, que pode ocorrer até o dia 12 de julho. “Somos 2,2 mil habitantes, o frigorífico emprega cerca de 600 pessoas, embora uma minoria talvez seja local. Estamos visitando as propriedades rurais para ouvir os produtores, auxiliando inclusive para que possam entregar a produção para outras empresas. Precisamos passar tranquilidade à comunidade, apesar da grande dificuldade. Tenho esperança de que é cíclico e vamos dar a volta por cima, quem sabe com outra empresa comprando o frigorífico”.

CRÉDITO: AI

Após site do Governo Federal afirmar que tabaco destrói rendas de famílias brasileiras, Deputado Marcus Vinícius critica publicação na tribuna

Olá Jornal
junho01/ 2023

Logo após o site do Governo Federal publicar a notícia de que o tabaco destrói rendas de famílias brasileiras, ocupa áreas de produção de alimentos e agride o Planeta, o deputado Marcus Vinícius de Almeida (PP) usou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira, 1º, para rechaçar a publicação. O parlamentar se disse preocupado pelo fato do principal portal de comunicação do governo, segundo ele, publicar uma informação que é inverídica.

O deputado afirmou: “Trouxe voz e destaque para uma campanha irresponsável que tem se propagado pelo mundo todo, baseada em uma narrativa falsa de que onde se produz tabaco poderia se produzir alimento. Ao afirmar que o tabaco destrói a renda das famílias, o governo contou uma mentira. A verdade é que no Brasil existem 128 mil famílias produtoras de tabaco, sendo que quase 30 mil trabalham em terras arrendadas”. Marcus Vinícius mencionou que, segundo a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), há uma média de dois hectares de produção de tabaco por família.

O parlamentar também mencionou a preocupação dos produtores com a Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Controle do Tabaco (CQCT). “Nenhum produtor ou entidade é consultado ou ouvido. É como se um de nós aqui fosse julgado e não tivesse direito à defesa”, disse. O deputado afirmou que enviou ofícios ao Ministério da Saúde e ao Ministério das Relações Exteriores, solicitando que tenham cuidado e equilíbrio ao tratar do assunto, além de pedir a retirada da notícia do portal.

CRÉDITO: AI Deputado Marcus Vinícius

FOTO: Paulo Garcia

Semana do Meio Ambiente tem programação especial em Venâncio Aires

Olá Jornal
junho01/ 2023

Da próxima segunda-feira (5) ao sábado (10), a administração municipal promoverá a Semana do Meio Ambiente. Serão cinco dias com atividades de conscientização e promoção ao cuidado da natureza com o tema “Meio Ambiente: direito de todos, responsabilidade de cada um”. A Semma programa plantio de mudas de árvores nativas, teatro, palestra, coleta de resíduos e Ecofeira.

As atividades devem envolver dezenas de pessoas. Somente para o teatro “O Rio”, que será realizado no primeiro dia da programação, são esperadas 450 crianças de séries iniciais até o 6º ano, de escolas públicas e privadas. Dando prosseguimento às ações educativas, a equipe da Semma promoverá palestras em quatro educandários do município com o assunto “Água e Meio Ambiente”.

Outra ação importante será a coleta de resíduos no acesso Grão Pará com o apoio do grupo Maturidade Ativa do Sesc Venâncio Aires. Ainda, está programada a entrega do selo verde para as empresas participantes da campanha “De olho no óleo: uma receita sustentável”. A identificação será dada a estabelecimentos como restaurantes e lancherias que repassarem o óleo saturado de suas cozinhas para escolas da rede municipal. Essa será a primeira edição da iniciativa no município.

Para encerrar a programação está prevista a realização da Ecofeira, na Travessa São Sebastião Mártir. A manhã de ações será marcada por recolhimento de resíduos eletroeletrônicos e vidros, feira de adoção da ONG Amigo Bicho, coleta de agasalho pet, distribuição de mudas nativas, demonstração de montagem de composteira no balde e a apresentação do Centro de Treinamento Cão Amigo.

A programação foi pensada com o objetivo de envolver tanto as crianças como as pessoas da terceira idade, conforme explicou o secretário de Meio Ambiente, Nilson Lehmen. “Essa é uma semana especial para que todos pensem como as suas atitudes impactam na natureza. Então, acreditamos que seria importante abordarmos a prevenção ambiental com todos os públicos.”

Veja a programação completa:

Segunda-feira

9h – Plantio de árvores nativas na Avenida Voluntários da Pátria
14h – Abertura oficial e Teatro “O Rio” no Clube de Leituras

Terça-feira

8h – Reposição de mudas nativas no Calçadão
10h – Plantio de pomar nativo na área verde ao lado da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dois Irmãos

Quarta-feira

Palestra “Água e Meio Ambiente”
8h – EMEF José Duarte de Macedo
10h15min – EMEF Coronel Thomaz Pereira
14h – EMEF Cidade Nova
15h30min – EMEF Dom Pedro II
16h45min – Entrega de mudas aos colaboradores da empresa Móveis Göttems

Sexta-feira
9h – Coleta de resíduos no Acesso Grão Pará
14h – Entrega do Selo Verde para as empresas

Sábado
Das 8h às 12h
Recolhimento de resíduos eletroeletrônicos e vidros
Feira de adoção da ONG Amigo Bicho
Coleta de agasalho pet
Distribuição de mudas nativas para plantio em calçadas
Demonstração de montagem de composteira no balde
Painel “Conheça o Conselho Municipal de Meio Ambiente (Condema)”
Apresentação do Centro de Treinamento “Cão Amigo”

CRÉDITO: AI PMVA

FOTO: Leandro Osório

Venâncio Aires cria 279 novas vagas de emprego em abril

Olá Jornal
junho01/ 2023

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do mês de abril. No período Venâncio Aires gerou 279 novos postos de trabalho com carteira assinada. O saldo é resultado de 1.367 admissões contra 1.088 desligamentos. Se comparado ao ano passado, o município registra crescimento de 240% no saldo positivo. Em abril de 2022 foram criados 82 postos de trabalho.

As informações do Caged de abril foram divulgadas pelo Governo Federal nesta quarta-feira, 31. No acumulado do ano Venâncio Aires acumula saldo positivo de 4.165 empregos gerados. Resultado de 7.923 admissões, contra 3.758 desligamentos. Do saldo, 93,7% estão ligados a indústria de processamento de tabaco, com trabalhadores temporários para o período de safra.

ESTADO

Em abril o Rio Grande do Sul garantiu 11.486 novos postos de trabalho criado. No período o estado movimentou 120.882 admissões, contra 109.396 desligamentos.

BRASIL

O Brasil teve saldo de 180.005 empregos em abril. No período, foram 1,86 milhões de admissões e 1,68 milhões de desligamentos, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, responsável pela estatística. O resultado representa uma desaceleração na criação de vagas frente a março, quando foram criados 195.171 empregos no saldo.

31 de maio: um dia para falar de tabaco 

Olá Jornal
maio31/ 2023

A Associação Internacional dos Países Produtores de Tabaco (ITGA, sigla em inglês), lançou recentemente um manifesto em defesa do cultivo do tabaco ao redor do mundo. Segundo a nota da entidade, no dia 31 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) promoverá o ‘Dia Mundial Sem Tabaco’ e o setor estará mais uma vez sujeito a reivindicações infundadas e danosas. Para contrapor a data, a ITGA lança o “Dia Mundial da Compreensão do Cultivo de Tabaco”. 

“Os produtores de tabaco exigem proteção de seus governos. A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), da OMS, opera de maneira excludente, na qual os produtores de tabaco não têm voz. Ao ignorar as preocupações legítimas dos produtores, os meios de subsistência de milhões de pessoas são colocados em risco”, segue o informativo da ITGA, dirigido pela espanhola Mercedes Vázquez. 

Segundo o documento da ITGA, o cultivo do tabaco fornece meios de subsistência para milhões de agricultores em todo o mundo, muitas vezes nas regiões menos desenvolvidas. “Acabar com a produção de tabaco no ambiente atual, sem garantir a transição sustentável para outras culturas economicamente viáveis, empobrecerá milhões de agricultores que já operam nos limites regulatórios mais rígidos há muitas décadas”, avalia Vázquez. Ainda segundo a ITGA, projetos de diversificação conduzidos pelo CQCT no Quênia, em uma iniciativa emblemática, cobrem apenas 0,0005% da produção de tabaco, área insuficiente para demonstrar sua viabilidade econômica.  

A entidade também elaborou uma série de mitos e fatos sobre o cultivo do tabaco, abordando questões como trabalho infantil, saúde dos produtores e renda (leia na íntegra). O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, acredita que é preciso abordar essas questões com transparência, para que a sociedade possa entender que, mais do que um produto final, o setor do tabaco gera empregos, renda e qualidade de vida para milhares de pessoas em todo o mundo. 

“Neste momento em que a segurança alimentar está altamente em voga, é preciso lembrar os motivos que fazem o produtor optar pela produção do tabaco. O principal deles: a renda. Na última safra, a receita auferida pelos mais de 128 mil produtores de tabaco no Sul do Brasil ultrapassou R$ 9,5 bilhões”, destaca Schünke, citando dados da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). 

O último Censo Agropecuário, realizado em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que 3,9 milhões de propriedades rurais do Brasil foram caracterizadas como pertencentes à agricultura familiar no período e a produção nesses estabelecimentos gerou receita total de R$ 107 bilhões, uma média de R$ 27,4 mil por propriedade. Para efeitos de comparação, na safra 2016/17, somente com o cultivo do tabaco, o produtor recebeu, em média, R$ 40,5 mil, montante 32% acima da média brasileira. Há de se considerar ainda que, por ser diversificado, o produtor de tabaco aufere outras receitas, mas o tabaco se destaca nos rendimentos da pequena propriedade: apesar de ter ocupado apenas 17% da área da propriedade no período, o tabaco representou, em média, 52% da receita do produtor, segundo a Afubra. 

PARA SABER – No Brasil, a agricultura familiar é caracterizada pelo empreendimento familiar rural e deve atender aos seguintes requisitos: ter área de até quatro módulos fiscais (que na Região Sul varia entre 5 a 35 hectares cada módulo, dependendo do município); utilizar, no mínimo, metade da força de trabalho familiar no processo produtivo e de geração de renda; auferir, no mínimo, metade da renda familiar de atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento; ser a gestão do estabelecimento ou do empreendimento estritamente familiar. No tabaco, de acordo com a Afubra, o tamanho médio das propriedades na safra 2021/22 chega a 12,1 hectares. A entidade aponta ainda que 95,7% dos produtores tem área até 30 hectares.  

CRÉDITO: AI SindiTabaco

Área de cultivo de alimentos cresce nas lavouras gaúchas em 10 anos

Olá Jornal
maio31/ 2023

A produção de alimentos tem ganhado terreno, literalmente no Rio Grande do Sul, nos últimos 10 anos. Levantamento realizado pelo Olá Jornal com base nos números da Emater/Ascar e o IBGE apontam que o plantio de tabaco perdeu espaço no campo, em compensação arroz, feijão, trigo e frutas ganharam território. Em Venâncio Aires, um dos principais produtores de tabaco do país, a queda na área de cultivo chega a 29%. No entanto, as receitas geradas com o cultivo de tabaco tiveram crescimento, garantindo maior rentabilidade aos agricultores. Já as culturas analisadas no levantamento, tiveram aumento de 17%, desde 2011.

Não entram no levantamento os dados produtivos de culturas ligadas às proteínas, que tiveram aumento expressivo no município. Soja e milho também não entram no recorte, já que a maior parte do cultivo é voltada para a produção de ração, óleos e exportação. A análise leva em consideração as lavouras de arroz, feijão, aipim, trigo e frutas (abacate, banana, laranja e tangerina), cultivadas em maior escala na cidade de Venâncio Aires. Esta mesma base de comparação foi utilizada em âmbito estadual. É também essas culturas que ganham destaque nas propriedades de tabaco do Rio Grande do Sul, estado líder na produção.

Os dados da safra 2022 ainda não foram disponibilizados pelo IBGE, entretanto já foram atualizados pelo escritório local da Emater. No Rio Grande do Sul em 2021 a área plantada com os alimentos analisados chegou a 2.337.888 hectares, com mais de 13,4 milhões de toneladas. Já em 2011, foram 2.292.633 hectares de produção, e 13,7 milhões de toneladas. A queda na produção ocorre também em virtude das estiagens registradas nos últimos anos.

Segundo o chefe do escritório local da Emater de Venâncio Aires, engenheiro agrônomo Vicente Fin, além das culturas analisadas, no município ocorre crescimento na produção de hortaliças e olerícolas, impulsionadas pelo crescimento da cooperativa local. “Essas culturas estão ligadas ao aumento de demanda ofertada pela Cooperativa de Produtores. Além disso, o aipim tem reconhecimento de qualidade junto a Ceasa, também fazendo a produção de Venâncio crescer ao longo das safras.”

Segundo o representante do órgão de assistência técnica, desde 2010 as famílias estão sendo motivadas a diversificar as atividades geradoras de renda. Mesmo com a perda de área de produção, na safra 2021/2022 o tabaco registrou crescimento nas receitas geradas. Segundo o Valor Bruto de Produção Agrícola de 2022, a cultura concentrou 67,5% das receitas do campo, movimentando mais de R$ 270,9 milhões.

“O tabaco reduziu no período analisado 29% da área de plantio, muito também pelo envelhecimento da população rural, e o êxodo do campo. Mas mesmo assim aumentou as receitas para os produtores, com a valorização do produto,” destaca Fin.

PROTEÍNAS
Em Venâncio Aires o principal destaque na produção de alimentos está ligado às proteínas. A participação de receitas geradas a partir das culturas de frangos, suínos, bovinos e leite tiveram um salto de 92%. Em 2010 estes núcleos produtivos movimentaram R$ 47,6 milhões, e em 2022 alcançou R$ 91,7 milhões. “E devem crescer mais, porque em Venâncio outros 10 aviários devem entrar em funcionamento ao longo deste ano, aumentando as receitas na agricultura geradas a partir da produção de alimentos,” ressalta.

FORÇA FAMILIAR
O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, destaca que a força produtiva de alimentos no Rio Grande do Sul está concentrada na agricultura familiar. “Dentre os produtos da agropecuária gaúcha de maior valor bruto de produção, são tipicamente familiares, a produção de frangos, a produção de leite e a produção de suínos, sendo que nas outras culturas de destaque a agricultura familiar tem uma importante participação na produção. Em determinadas regiões do estado há municípios onde a soja é uma cultura produzida em ampla maioria por agricultores familiares, por exemplo.”

Além das produções já citadas, Silva destaca que produções consumidas diariamente pelos gaúchos saem das propriedades familiares. “Os agricultores familiares têm um papel essencial de abastecimento do mercado interno de alimentos. Culturas como a batata, mandioca, banana, tomate e laranja que chegam todos os dias nas nossas mesas, saem dessas propriedades.”

Juntas essas culturas citadas somam mais de R$ 2,3 bilhões em receitas geradas no campo na última safra gaúcha.

POLÍTICAS PÚBLICAS
O avanço da produção de alimentos em território gaúcho, na opinião do dirigente, passa por políticas públicas de incentivo. “Para que possamos garantir o desenvolvimento e também a produção de alimentos, é necessário uma política robusta voltada à agricultura familiar que impulsione o manejo adequado do solo, o cuidado com as nascentes e cursos d’água, incentive o armazenamento de água e a irrigação. Além disso, o estado deve ter um planejamento de curto, médio e longo prazo incentivando a vocação produtiva de cada região agrícola do Rio Grande do Sul. Só assim iremos nos desenvolver com sustentabilidade econômica, social e ambiental,” conclui.

Esta reportagem abre uma série jornalística elaborada pelo Olá Jornal que vai mapear a atual produção de alimentos na região, os desafios e medidas para impulsionar este segmento do agronegócio gaúcho.

Sicredi Vale do Rio Pardo estabelece parceria para apoio à produção de ervilhas na região

Olá Jornal
maio31/ 2023

Com o propósito de apoiar a produção de ervilhas na região, a Sicredi Vale do Rio Pardo está promovendo o Projeto Cooperando com a Diversificação – Implantação de Unidades de Observação da Cultura da Ervilha. O primeiro passo da iniciativa foi realizado na última sexta-feira, 26, quando a Sicredi entregou 10 quilos de ervilha da variedade Max 40 para cinco cooperativas de agricultura familiar da região. Cada cooperativa recebeu dois quilos e pode distribuir para duas famílias, sendo um quilo para cada.

O projeto, que está sendo realizado em parceria com a Unidade de Cooperativismo Emater/Ascar RS, tem como objetivo a geração de novas oportunidades de renda para a agricultura familiar e a produção de alimentos de alto valor nutricional para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e mercados convencionais.

Conforme o analista de Desenvolvimento de Negócios da Sicredi, Jeferson Klunk, a ação busca fornecer novas possibilidades para a economia local. “O objetivo é fazermos um experimento para conhecer uma cultura nova e apoiar os produtores a inovarem nas feiras. A tendência é que a gente consiga multiplicar a produção por meio do trabalho conjunto”, comenta.

O presidente da Sicredi Vale do Rio Pardo, Heitor Álvaro Petry, reitera que a ação faz parte do projeto da cooperativa para apoiar a produção de alimentos e a diversificação de culturas e oportunidades para os agricultores. “É mais uma opção deles agregarem renda, pois para nós é muito importante estar ao lado das cooperativas e dos produtores”, destaca.

Consultoria técnica

Participam do projeto a Cooperativa Ecovale (Santa Cruz do Sul), Coopervec (Vera Cruz), Coopersanta (Santa Cruz do Sul), Copasvale (Passo do Sobrado) e Cooprova (Venâncio Aires). Além de receberem as sementes, elas irão contar com orientações técnicas da Emater para a implantação da cultura, beneficiamento e comercialização. Além disso, os produtores receberão visitas técnicas de observação e avaliação de resultados.

Conforme o engenheiro Agrônomo da Emater, Edson Paulo Mohr, a variedade de ervilha MAX 40 é uma boa opção de diversificação no inverno, podendo ser sucedida por culturas de verão como milho, tabaco, aipim e batata. A colheita das vagens é executada em uma operação, seguido da debulha e congelamento e as folhas e ramas podem ser utilizadas para alimentação animal. “O que nós queremos é diversificar a agricultura da nossa região como fonte de renda e também para proporcionar um alimento mais diferenciado para os agricultores e até para a alimentação escolar, pois muitas destas cooperativas fornecem alimentos para as escolas”, explica.

CRÉDITO: AI Sicredi/VRP