Assembleia do Corede VRP debate Consulta Popular

Olá Jornal
agosto31/ 2023

O Corede Vale do Rio Pardo realiza assembleia inicial da Consulta Popular na próxima terça-feira, dia 5, às 9h30, no Memorial da Unisc, no Bloco 45. Para tanto, convoca todos os membros da assembleia a participarem dos debates, bem como a comunidade em geral.

Na pauta, segundo o presidente Heitor Álvaro Petry, está a discussão sobre a metodologia e cronograma da Consulta Popular 2023, feita pela equipe da SPGG; a constituição da Comissão Regional da Consulta Popular, composta por nove integrantes, sendo três indicados pelo Estado, três pelo Corede/VRP e três cidadãos, sem vínculo com o Estado e/ou Diretoria do Corede, eleitos na Assembleia Inicial Regional.

Ainda haverá a definição do número de propostas que comporão a cédula (de 5 a 10) e o número de propostas a serem eleitas; quanto ao limite de categorias (áreas) que constarão na cédula; do percentual mínimo para apresentação de projetos na área social, conforme regimento.

Também devem ser definidas as datas das Assembleias Municipais e/ou Regionais e/ou Microrregionais ( previsão de 16 a 30 de outubro); a apresentação do relatório de pagamentos Consulta Popular (Governos Sartori e Leite) / prestação de contas 2022. E a distribuição da Revista 30 anos do Corede/VRP. Outro assunto debatido será a respeito das últimas etapas da atualização do Plano Estratégico Regional.

Consulta popular

O governo do Estado deu início à Consulta Popular 2023 na última segunda-feira, dia 28, quando foi lançada a primeira etapa do processo com a inscrição de propostas oriundas da comunidade. O Conselho Regional de Desenvolvimentodo Vale do Rio Pardo (Corede/VRP) está iniciando a mobilização nos municípios e na população para que cadastre suas propostas.

O presidente do Corede/VRP, Heitor Álvaro Petry, destaca que a mudança deste ano fica por conta do cadastro dentro do site oficial da Consulta Popular, usando o login e senha do E-gov. “Vai facilitar o acesso porque a grande maioria das pessoas já o utiliza para uma série de serviços”, salienta.

Para o processo deste ano, o governo destinará R$ 60 milhões do orçamento para as ações e os projetos escolhidos pela população, R$ 5 milhões a mais do que o reservado na edição passada.

Do valor total, R$ 55 milhões serão divididos entre as 28 regiões dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes), além de um adicional de R$ 5 milhões, distribuídos após a votação para as regiões que tiverem o maior número de participação proporcional ao eleitorado.

No ano em que a Consulta Popular completa 25 anos, o envio de propostas pelos cidadãos, primeiro passo do processo, e a votação popular seguem ocorrendo de forma 100% digital, pelo portal oficial www.consultapopular.rs.gov.br, desenvolvido pela Procergs.

O engajamento da população é fundamental para que as propostas mais relevantes entrem em pauta e, posteriormente, sejam executadas, beneficiando milhares de pessoas. As ações da Consulta Popular foram centralizadas no portal oficial, onde terá o acompanhamento desde a votação até a execução das propostas. A secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) é a pasta responsável pela Consulta Popular no governo estadual.

A primeira etapa, iniciada nesta segunda-feira (28), é para o envio de ideias de projetos que mereçam entrar para a votação final, entre novembro e dezembro, que define a destinação de recursos. Para enviar uma ideia de projeto para sua região, o cidadão deve acessar o site www.consultapopular.rs.gov.br, e clicar no botão “Envie sua proposta”.

Após fazer login com o cadastro do gov.br, basta preencher o formulário de envio da proposta, descrevendo a ação e justificando a importância dela para a sua região. As demandas devem estar dentro de critérios pré-estabelecidos, entre os quais estão atender às prioridades regionais, ser competência do Estado e viável de execução pela secretaria. As propostas que estiverem em conformidade serão inseridas no Caderno de Demandas Elegíveis. No menu “Propostas”, na barra superior do site, também é possível clicar em “Apoie uma proposta” para conferir ideias já enviadas por outros cidadãos e indicar apoio à iniciativa.

As propostas podem ser sugeridas dentro das seguintes categorias: Agricultura, Turismo, Meio Ambiente, Desenvolvimento Rural, Transportes, Esporte e Lazer, Desenvolvimento Econômico, Inovação, Ciência e Tecnologia; e Desenvolvimento Urbano.

Serão reservados o percentual mínimo de 20% dos recursos para políticas sociais nas seguintes áreas de Assistência Social, Habitação, Justiça e Direitos Humanos, Cultura, Trabalho e Desenvolvimento Profissional.

Votação das ideias ocorre no final do ano

A segunda etapa da Consulta Popular consiste na realização de assembleias, que podem ser municipais, microrregionais ou regionais, quando serão escolhidas as propostas que comporão a votação. A lista final será definida diretamente no Caderno de Demandas Elegíveis, composto pelas propostas enviadas pela população e por projetos previstos nos Planos Estratégicos de Desenvolvimento.

A conclusão do processo se dá com a votação, realizada também pelo site da Consulta Popular. Para votar, o cidadão precisará informar o título de eleitor. A votação ocorrerá de 27 de novembro a 1º de dezembro, e as propostas eleitas serão incorporadas ao orçamento do Estado para 2024.

Passo a passo para enviar proposta

– Para enviar uma proposta pelo portal da Consulta Popular, o cidadão precisará, primeiramente, clicar no link ENVIE A SUA PROPOSTA, na página inicial do site.

– Em seguida, será direcionado para uma nova página, onde deverá clicar em ENTRAR e efetuar o login com sua conta GOV.BR.

– Após o login, retornará à página anterior, onde deverá escolher uma opção em cada um dos campos referentes a ÁREA TEMÁTICA, MUNICÍPIO e REGIÃO.

– No campo PROPOSTA, o cidadão deverá descrever a ação ou projeto que gostaria de ver implantado em seu município ou região.

– No campo seguinte, JUSTIFICATIVA, detalhará os motivos pelos quais considera importante a proposta que sugeriu.

– O cidadão terá, ainda, a opção de enviar um arquivo em imagem (gif, jpg, jpeg, png) ou PDF de até 4 MB para fornecer mais informações sobre a proposta.

– Assim que todos os campos estiverem preenchidos, basta clicar em ENVIAR para finalizar.

– Quando desejar, o cidadão poderá verificar o status de sua proposta clicando em ACOMPANHE SUA PROPOSTA, na mesma página, efetuando o login do GOV.BR.

– No menu PROPOSTAS, na barra superior do site, também é possível clicar em APOIE UMA PROPOSTA para conferir ideias já enviadas por outros cidadãos e indicar apoio à iniciativa. A caixa de pesquisa pode ser usada para buscar ideias já cadastradas. É possível pesquisar por área temática, região ou município. Depois, basta o cidadão clicar no título da ideia que deseja apoiar e, na próxima página, no botão verde “apoiar proposta”.

Consulta Popular

Como um instrumento de democracia participativa, a Consulta Popular foi instituída em 1998, através da Lei 11.179. É uma ferramenta que dá oportunidade para o cidadão decidir, por meio do envio de propostas e de votação popular, onde será investido parte do orçamento do governo estadual, cujo valor é fixado anualmente.

CRÉDITO: Assessoria de Imprensa do Corede/VRP

Elmar Becker é reconduzido à presidência da Associação Fenachim

Olá Jornal
agosto31/ 2023

Na noite desta quarta-feira, 30, a Associação Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim) realizou assembleia para eleição da sua diretoria para os próximos dois anos. Elmar Becker, representante do Moto Clube Venâncio Aires (Mocva) foi reeleito na presidência pelos próximos dois anos, tendo como vice-presidente a representante da Associação de Turismo Rural Rota do Chimarrão (Aturchim), Rejane Rudiger Pastore. Completam a diretoria o secretário Jairo Bencke (Assoeva) e o tesoureiro Gilberto Gobbi (Assive).

Durante encontro, no Parque do Chimarrão, a diretoria prestou contas e ressaltou que, pela primeira vez, o planejamento de uma nova Fenachim inicia com recursos em caixa, saldo de valores captados em Lei de Incentivo. “Coloco meu nome à disposição porquê acredito no trabalho que foi realizado até aqui e nas pessoas que estão à frente deste processo”, ressaltou Elmar Becker.

Com mandato de dois anos, a nova diretoria assume até setembro de 2025. O Conselho Fiscal também foi renovado com cinco novos membros: Fernanda Cássia Landim (Associação de Ex- Soberanas da Fenachim), Estela Ferreira (CTG Erva-Mate), Lucia Costa (AACEMUC), Lúcio Farias (Aspeva) e Suelen Müller Mohr (Asseava).

CRÉDITO: AI PMVA

Trabalhadores da indústria do tabaco querem acento na COP10

Olá Jornal
agosto31/ 2023

A 46ª edição da Expointer abriu espaço para o debate sobre a importância da cadeia produtiva do tabaco. Ao lado da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), a Federação Nacional dos Trabalhadores Nacional das Indústrias do Fumo e Afins (FENTIFUMO) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (STIFA), engrossaram o coro em defesa dos trabalhadores – no campo e na indústria – na cadeia produtiva do tabaco. A expectativa é sensibilizar o governo federal, no que se refere a participação do Brasil na próxima 10ª Conferência das Partes (COP-10) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que ocorre no Panamá, em novembro deste ano.

Conforme o Presidente da FENTIFUMO e do STIFA, Gualter Baptista Júnior, a ideia é fazer com que os mais de 40 mil trabalhadores da indústria do tabaco possam ser representados junto às lideranças mundiais que debaterão, em novembro próximo, no Panamá, os rumos do acordo internacional para restrição ao tabaco. “Quando se fala em números, são 40 mil empregos diretos e mais de R$ 4 bilhões em salários e recursos gerados. Mas não é possível olhar apenas para os números, mas sim, para as almas destes trabalhadores que projetam na continuidade de seus empregos seus planos pessoais de vida”, afirma o Presidente.

Baptista Júnior, que foi um dos convidados do Painel Campo em Debate, organizado pelo Grupo RBS na 46ª Expointer destaca a importância da unidade do setor, com o diálogo e transparência na relação madura entre todos os elos da cadeia produtiva e seus representantes políticos, nas esferas estadual e nacional. “Estamos falando de um setor que é inclusivo, que emprega as mais variadas qualificações profissionais, por isso eu quero que andemos juntos e não tenhamos vergonha ou medo de dizer, cada vez que nos for perguntado onde a gente trabalha, seja na lavoura ou na indústria do tabaco, porque enquanto ela for legal deve ser defendida. O tabaco não mata, o que mata é a corrupção.”

O dirigente complementou sua participação no debate, destacando a agenda da Federação e do NOVO STIFA com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ocorrida em 8 de agosto, em Brasília. Na oportunidade, Marinho conheceu os números do setor e confirmou a preocupação com os trabalhadores. “Está registrado, o ministro exigiu que os trabalhadores do tabaco – sejam eles no campo ou na indústria – precisam ser respeitados. E quanto isso, não se espera menos do governo federal, por conta da organização e da representatividade desta cadeia econômica tão importante”, pontua o Presidente Gualter Baptista Júnior.

Até o fim do mês de setembro, o governo federal precisa informar a organização da COP-10 qual será o posicionamento do Brasil no evento, realizado no Panamá, entre 20 e 25 de novembro próximo. Além de uma posição favorável no que se refere à não “agressão” ao tabaco, as representações dos trabalhadores desejam ter um acento nas discussões do evento, que geralmente são restritas aos governos e lideranças da área da saúde.

Participaram do ato os deputados estaduais Kelly Moraes, Edivilson Brum e Airton Artus; os deputados federais Heitor Schuch, Marcelo Moraes e Alceu Moreira. O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke e o presidente da Afubra, Marcilio Drescher e o gerente executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Giuseppe Lobo e o presidente da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco), Marcus Vinícius Pegoraro, prefeito do município de Canguçu.

CRÉDITO: AI FENTIFUMO

Venâncio Aires perde em julho 1.008 vagas de empregos com carteira assinada

Guilherme Siebeneichler
agosto31/ 2023

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontam para a desecelaração dos empregos em Venâncio Aires, com o fim da safra de processamento de tabaco. O mês de julho, último período divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, encerrou com saldo negativo de 1.008 vagas. O número é resultado das 907 admissões contra 1.915 contratações do período. Do total do saldo negativo, 964 estão ligadas às vagas temporárias das indústrias do tabaco.

No acumulado dos sete meses do ano, divulgados pelo Caged, Venâncio Aires ainda possui saldo positivo, com a criação de 2.664 postos de trabalho. Ao longo do ano foram registrados no município 11.358 admissões, contra 8.694 desligamentos. Só as indústrias do tabaco concentram 2.202 vagas criadas, resultado das 5.581 admissões, contra 3.379 demissões.

Segundo o MTE, apenas no Rio Grande do Sul (-2.129) houve queda do emprego formal em julho, que ficou positivo nas outras 26 unidades da Federação. Os maiores saldos foram em São Paulo (+43.331), Rio de Janeiro (+12.710) e Minas Gerais (+12.353).

No acumulado dos sete primeiros meses de 2023, o saldo do Caged é positivo em 1,166 milhão de vagas. No mesmo período do ano passado, houve criação líquida de 1,613 milhão de postos formais.

COP10 é tema de painel durante a Expointer nesta quarta-feira

Olá Jornal
agosto30/ 2023

A expectativa para a COP 10 foi tema do Campo em Debate na manhã de hoje, 30 de agosto, durante a programação da Expointer 2023. O painel é organizado pelo Grupo RBS com a participação do presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcilio Laurindo Drescher, e do presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke. Com duas horas de duração, o painel pode ser acessado aqui.

O presidente da Afubra lembrou que, no Sul do Brasil, são 124.993 famílias produtoras. “Temos municípios, como Canguçu, com quase 5 mil famílias, que produzem tabaco. Chegamos quase a 600 mil pessoas que vivem, diretamente, da cultura. Porém, em média, a renda do tabaco corresponde a 51%, e é complementada com diversificação animal e vegetal. A média da propriedade é de 10,5 hectares. Nessa pequena extensão de terras, os produtores rurais sustentam suas famílias e utilizam, em média, apenas 3,29 hectares para o tabaco. Pouca área com tabaco proporciona uma excelente renda aliada à diversificação. Na última safra, a renda bruta do produtor chegou a R$ 10,9 bilhões, o que proporciona R$ 88 mil per capita por família, em média, e ainda tem a renda da diversificação.” Ao falar sobre a COP 10, Drescher solicitou que a cadeia produtiva seja recebida para contribuir na posição do Brasil. “Apesar do que está no texto da ratificação, o setor vem sofrendo restrições, inclusive com campanhas contra a produção.”

Já Iro Schünke, disse ser “lamentável que nem mesmo a representação dos produtores possa participar das COPs. A falta de transparência e a completa falta de diálogo entre as partes tornam os eventos unilaterais e, portanto, totalmente ditatoriais. O presidente do SindiTabaco também ressaltou que os países têm autonomia para adotar as recomendações advindas da COP. “O Brasil, no entanto, tem se mostrado, ao longo desses últimos anos, protagonista na adoção dessas medidas, o que é um paradoxo considerando que somos o maior exportador mundial de tabaco há 30 anos e o segundo maior produtor, atrás somente da China”, comentou.

Presidente da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (AmproTabaco), prefeito de Cançuçu, Marcus Vinicius, destacou que “o Brasil mantém a liderança do setor de exportação pela qualidade do produto, mas também pelo forte comprometimento ambiental e com as questões trabalhistas. Desconheço um setor que tenha tanto cuidado com o trabalho infantil como o setor do tabaco. Nosso produtor se adapta, ano a ano à todas as exigências. O que esperamos desse governo é que mantenha o que foi ratificado, de não restringir a produção e nem o livre comércio”.

Para o gerente-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Giuseppe Lobo, é preciso debate técnico sobre os novos dispositivos para fumar. “A comercialização dos dispositivos está ocorrendo num novo comércio ilegal, o que traz prejuízos ao país”.

Gualter Baptista Júnior, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Afins (Fentifumo) e presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (STIFA), disse que “quando se olha para a empregabilidade da indústria, estamos falando de 40 mil empregos e mais de R$ 4 bilhões em salários. Mas não são de números que estamos falando, mas sim, das almas destes trabalhadores, que se dedicam a esta atividade legal e organizada. Importante dizer que estamos unidos para defender este segmento e as 40 mil almas destes trabalhadores. Em 8 de agosto estivemos na presença do Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que defendeu o respeito ao trabalhador na indústria, e isso, de certa forma, não nos surpreende, dada a importância desta atividade e destes trabalhadores para a nossa economia.”

A deputada estadual Kelly Moraes, por ter sido prefeita de Santa Cruz do Sul, diz ter certeza da importância da produção. “Estamos defendendo o setor, mas também a geração de renda e empregos. Para Santa Cruz, representa mais de 10% de impostos da fumicultura. Precisamos mostrar a realidade do setor”.

O deputado estadual Marcus Vinícius, disse que “o Brasil ignorar o setor é ignorar crescimento e geração de renda. No brasão do Brasil tem uma folha de tabaco; sinal que tem importância já histórica. O Brasil não deveria ter assinado a ratificação, mas, é preciso que o setor possa participar da elaboração do documento que o Brasil levará à COP 10”.

O deputado estadual Elton Weber, disse ser necessário desmistificar de que tabaco é monocultura. “A propriedade diversifica, sim, com muitas outras atividades. E o setor é pioneiro em várias ações sociais e ambientais. Se não fosse a fumicultura muitos produtores não estariam mais no meio rural”, enfatizou.

O deputado estadual Edivilson Brum, disse que vários dados apontam a importância do tabaco. “A questão é que precisamos solicitar que o Governo Federal autorize o setor a participar das Convenções-Quadros. Precisamos mostrar o outro lado da moeda: a geração de renda”.

Deputado estadual Airton Artus, médico por formação, lembra que é preciso cuidado ao falar da produção de tabaco. “Não podemos prejudicar todo um setor; é preciso levar informações e dados corretos sobre a cadeia.

O deputado federal Heitor Schuch, lembrou que “o vídeo do Iinca não precisava ter sido feito; só atrapalhou. O setor vem fazendo o dever de casa, com melhorias na produção, com redução de agroquímicos e melhorias nos equipamentos de proteção. O tabaco não tem pesquisa, orientação técnico ou seguro do poder oficial, então, deixa o setor trabalhar. Agora, é ´preciso que o setor tenha representação na COP e é preciso essa garantia do Governo do Brasil”, disse Heitor, destacando que sempre será defensor do setor.

O deputado federal Marcelo Moraes, disse que “não faz campanha para que se fume e nem o ato de fumar. Mas a discussão é muito mais ampla do que questões sanitárias; engloba geração de renda para produtores, municípios, estados e para o Brasil”.

O deputado federal Alceu Moreira indagou que, “se não tiver produção de tabaco no Brasil, haverá redução de fumantes? Não! Temos uma cadeia organizada, legítima e legal. Somos o segundo maior produtor de tabaco e o maior exportador. Temos tributação gigantesca sobre o cigarro e um mercado ilegal com mais de 50% do mercado. É cigarro sem fiscalização sanitária”.

Por vídeo, o deputado federal, por Santa Catarina, Rafael Pezenti, lembrou que deve às famílias produtores de tabaco por estar em Brasília. “Somos o maior exportador de tabaco do mundo. Ninguém vai parar de fumar se o Brasil para de produzir; mas o Brasil vai perder, muito, em tributos”.

Também em vídeo, o deputado federal Pedro Lupion, do Paraná, lembrou a importância do setor no retorno aos produtores e ao país.

O senador Luiz Carlos Heinze, por vídeo, destacou que o setor tem fundamental importância para o Brasil, tanto para os produtores como para muitos que vivem do setor. “A minha região é produtora e conheço o setor. É preciso a defesa”.

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, representando o Governo do Rio Grande do Sul, lembrou a importância da cultura no aspecto social e econômico. “É uma atividade centenária que contribui para o desenvolvimento dos estados e do país e é justa a defesa do setor. O Estado está acompanhando e fazendo a defesa do setor”.

A apresentação e mediação foi da jornalista Gisele Loeblein.

CRÉDITO: AI Afubra

Mais de 300 pessoas participam de Workshop sobre Gestão Rural promovido pela CTA Continental

Olá Jornal
agosto30/ 2023

A CTA Continental Alliance promoveu na tarde desta terça-feira, 29, o Workshop “Gestão Rural: um compromisso da CTA com seus produtores integrados. União para o fortalecimento e continuidade do agro”. O evento ocorreu no Clube CTA e reuniu mais de 300 pessoas.

O CEO presidente da CTA, Eduardo Renner, abriu a programação destacando a importância da cultura e, desta forma, os atendimentos às boas práticas produtivas. “O que nós queremos é alinhar os pontos dentro do que a gente entende, não prejudicando ninguém, nem empresas nem o trabalhador nem o meio rural.”

CEO da CTA Eduardo Renner, abriu a programação destacando a importância da cultura do tabaco

O Supervisor de Pesquisa e Sustentabilidade da CTA, Edson Menezes falou sobre as iniciativas da CTA junto com os produtores e destacou que o momento é de união entre o setor. “Se cada um fizer a sua parte, produtor, empresas e governos, alcançaremos o sucesso da continuidade do negócio”, afirma.

O sócio e auditor independente da Indexo, Marco Simch, abordou os fundamentos da gestão rural como base para a compreensão das normativas a serem seguidas. “Todo o problema está em entender o que é a gestão rural”, avalia.

Venâncio Aires pode registrar safra de soja recorde

Olá Jornal
agosto30/ 2023

A produção de soja pode registrar o maior resultado no campo venâncio-airense desde 2004, quando iniciou a série de acompanhamento no município. A safra 2023 deve contabilizar 23.220 toneladas produzidas com o grão no solo de Venâncio Aires. O número será histórico. A cultura vai manter a área plantada da safra anterior, de 6.450 hectares.

Entretanto, segundo dados da Emater/Ascar, as condições climáticas do ciclo produtivo passado afetaram a produtividade, quando foram colhidas 19.350 toneladas.

Na atual safra houve redução no número de famílias ligadas ao cultivo de soja em Venâncio Aires de 9,18%. No total são 257 produtores, segundo aponta relatório. Na anterior, 283 famílias estavam produzindo os grãos no território local.

A soja em 2004 movimentou na Capital do Chimarrão, 495 toneladas. Ao longo de 19 anos, o salto de produtividade é superior aos 4.000%. O movimento de escaladas dos números ganhou maior intensidade a partir de 2014. Naquela safra foram 6 mil toneladas colhidas em Venâncio Aires. Dois anos depois, em 2016, esse número alcançou quase 10 mil toneladas, com safra registrando 9.150 toneladas de colheita.
Em receitas, a cultura já movimentou no setor primário de Venâncio Aires até julho mais de R$ 27,01 milhões. O valor ainda deve aumentar, com a safra de verão.

Apesar da quebra no cultivo do ano passado, em função da estiagem, a soja movimentou na agricultura venâncio-airense mais de R$ 42,7 milhões. Foi o melhor resultado no Valor Bruto da Produção Agrícola (VBPA) desde 2005, início da série de acompanhamento.

FOTO: Divulgação/AI Embrapa

Feira do Livro de Venâncio deve seguir na área externa do Parque do Chimarrão em 2024

Olá Jornal
agosto30/ 2023

A próxima edição da Feira do Livro de Venâncio Aires ainda não possui data definida. Entretanto, o formato na área externa do parque deve seguir, conforme adiantou a gerente local do Sesc, Diane Lacerda Araújo, ao avaliar a edição deste ano, encerrada domingo, 27. A organização deve manter o modelo de livreiros nos bares já existentes na área superior do Parque do Chimarrão, além de locais para empresas parceiras e palcos para apresentações.

“É uma estrutura boa para os livreiros, para as pessoas que circulam no parque, e ficou integrativa. E esse formato de feira de rua deve ser mantido para o próximo ano. O barulho de cada programação não interfere em outros eventos dentro da feira. O que era um desafio quando fazíamos a programação em espaços fechados, como ginásios. Tivemos uma edição muito positiva. Os nove livreiros venderam bem nesta edição,” ressalta Diane.

O domingo, último dia dos quatro de programações da 24ª Feira do Livro de Venâncio Aires, foi de movimento intenso ao longo da tarde. O público lotou o espaço do Galpão Morada Velha, para acompanhar a palestra do escritor e poeta, Fabrício Carpinejar. Reconhecido nacionalmente sobre as abordagens de temas do cotidiano, Carpinejar abriu a palestra falando sobre o luto, tema que aborda no seu livro “Depois é Nunca”.

“Tivemos uma programação diversificada e diurna. Ao longo dos anos notamos que o público da feira gostava das programações na parte da manhã ou de tarde. Então neste ano focamos nesses horários e tivemos grande presença de público. Foi uma feira dentro das nossas expectativas,” destaca a gerente do Sesc.

RESULTADOS
A 24ª Feira do Livro de Venâncio Aires recebeu cerca de 15 mil visitantes e comercializou aproximadamente 6,8 mil livros. Os números são menores do que os verificados na edição passada, quando foram 14 mil exemplares vendidos e aproximadamente 22 mil visitantes que passaram pelo parque.

As datas da 25ª serão avaliadas pela comissão organizadora formada pelo Sesc Venâncio Aires, Administração Municipal e Conselho Municipal de Esporte e Cultura.

Venâncio Aires registra em dois dias mais de 600 casos de perdas em lavouras de tabaco por granizo

Olá Jornal
agosto30/ 2023

A chuva com granizo registrada na última semana, em diversos pontos do Rio Grande do Sul, deixou prejuízos também em Venâncio Aires. Segundo relatório da Afubra, entre os dias 22 e 23 de agosto, foram 614 notificações de perdas entre associados da entidade no município. Na região de abrangência foram no total 695 no mesmo período. Entram no relatório notificações em General Câmara (46); Vale Verde (17); Taquari (9); Bom Retiro do Sul (8) e Cruzeiro do Sul (1).

Os dados ainda estão sendo atualizados pelas equipes de avaliação da Associação. No total a entidade já contabiliza mais de 2,3 mil notificações de avisos de sinistros em Lavouras. A região de Venâncio Aires é a segunda com mais notificações. A primeira é a região de Camaquã, com 886 avisos de prejuízos com granizo, entre os dias 22 a 28 de agosto. A terceira posição é ocupada pela região de Rio do Sul, em Santa Catarina, com 197 notificações. Também no estado catarinense, a região de Ituporanga ocupa a quarta posição, com 166 notificações de perdas em lavouras.

Safra atual de tabaco em Venâncio Aires mantém número de famílias produtoras

Olá Jornal
agosto30/ 2023

Venâncio Aires conseguiu manter o número de famílias produtoras de tabaco, apesar da queda nos produtores verificados na região Sul. Na Capital do Chimarrão são 2.425 famílias produtoras na nova safra, segundo estimativas do escritório local da Emater/Ascar. O ciclo produtivo com tabaco no território venâncio-airense deve movimentar 18,98 mil toneladas, com média de 2,30 toneladas por hectare plantado. A área com cultivo deve alcançar 8.250 hectares, aumento de 0,6%, frente a safra passada.
A produção de tabaco em Venâncio Aires segue sendo o principal produto agrícola em receitas geradas.

Até julho, última parcial divulgada pela Emater do Valor Bruto da Produção Agrícola (VBPA), o produto gerou mais de R$ 265,01 milhões, representando mais de 65,8% do total movimentado. Até o sétimo mês foram gerados mais de R$ 402,6 milhões no setor primário do município. Os valores devem seguir aumentando, com a comercialização das safras de inverno na área venâncio-airense.

QUEDA
Nos três estados do Sul houve queda no número de famílias produtoras de tabaco, segundo relatório da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), na safra 2022/2023. No Rio Grande do Sul a baixa foi de 4,3%, passando de 67.644 para 64.761 famílias.

Em Santa Catarina a diminuição foi de 1,4%, passou de 37.960 para 37.426 unidades familiares de produção. Já no Paraná, as famílias produtoras reduziram em 0,2%, passando de 22.844 para 22.806.

ALTA
Se por uma lado, o número de famílias produtoras tiveram queda na região Sul, a área de cultivo, na Região Sul, registra crescimento de 6,1% no novo ciclo produtivo. Passou de 246.590 hectares plantados na safra 2021/2022, para 261.740 no ciclo 2022/2023.

Outro ponto de destaque na produção foi o crescimento do valor pago por quilo do produto. O tipo Virgínia teve crescimento de 6% entre os dois últimos ciclos produtivos. Passou de R$ 17,16 para R$ 18,20, em média. O Burley registrou alta de 11,4%, de R$ 15,95 para R$ 17,76. Já o tipo Comum, registrou a maior elevação, de 18,2%, passou de R$ 12,83 para R$ 15,17.

FOTO: Willian de Oliveira