Ex-presidente Bolsonaro visita Venâncio Aires e participa de ato

Olá Jornal
julho26/ 2024

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, realiza roteiro de visitas no Rio Grande do Sul até esta sexta-feira, 26. Durante retorno para Porto Alegre, após pernoitar em Santa Cruz do Sul, realizou parada junto ao posto Chama, às margens da RSC-287, na manhã desta sexta-feira, 26. O evento foi organizado por membros do PP e PL, que tem como pré-candidatos à Prefeitura de Venâncio Aires o empresário Maciel Marasca e como vice, o ex-vereador Alexandre Wickert.

Durante sua manifestação Bolsonaro destacou ações do seu governo, e questionou a situação atual do país, com elevação de preços e taxas. Falou também sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. “Sabemos da resiliência, da força de vontade e perseverança de vocês. Sabemos das dificuldades e reconhecimentos. Agradeço o convite para estar em Venâncio Aires.”

As agendas do ex-presidente pelo estado iniciaram na quarta-feira, 24, e seguiram por Caxias do Sul, Teutônia, Santa Cruz do Sul, Canoas, Porto Alegre e São Leopoldo.

Nesta quinta-feira, participou de ato em frente ao Parque da Oktoberfest, onde realizou manifestação junto com os deputados federais Marcelo Moraes (PL), Tenente-Coronel Zucco (PL), a deputada estadual Kelly Moraes (PL), e o pré-candidato a prefeito de Santa Cruz do Sul, Sérgio Moraes.

FOTO: Janine Niedermeyer

Ex-presidente Jair Bolsonaro estará em Venâncio Aires nesta sexta-feira

Olá Jornal
julho25/ 2024

O ex-presidente Jair Bolsonaro estará em Venâncio Aires nesta sexta-feira, 26. A informação foi confirmada pela assessoria do PL e PP de Venâncio Aires. O ato ocorre no posto Chama, na RSC-287 a partir das 8h. 

Bolsonaro visita Santa Cruz do Sul nesta quinta-feira, 25, onde irá pernoitar. No retorno para Porto Alegre, nesta sexta, ele irá realizar parada na Capital do Chimarrão. 

O ex-presidente participa de agenda em território venâncio-airense com os pré-candidatos a Prefeitura, Maciel Marasca e Alexandre Wickert. 

FOTO: Divulgação

Amvarp acionará Famurs para intervir junto ao governo federal

Olá Jornal
julho25/ 2024

A Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) realizou sua assembleia geral junto à Feira da Produção, na última quarta-feira, 24, no município de Vera Cruz. Entre a prestação de contas da entidade e a crítica à morosidade da ajuda à reconstrução dos municípios atingidos pelas cheias em maio, a assembleia recebeu a apresentação do projeto do Geoparque Regional, coordenado pela Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp).

Conforme o Presidente da Amvarp, Carlos Bohn, várias mobilizações e encontros foram realizados, tendo como o objetivo a recuperação da região. “Foram duas pautas essenciais, a primeira que diz respeito à recomposição das perdas com o ICMS, levado à Brasília, na Marcha dos Prefeitos. O segundo ponto está relacionado ao atraso na liberação de recursos, tanto para os moradores, quanto às empresas que carecem desta ajuda”, justifica.

Conforme o Prefeito, estas ações realizadas pelos gestores, como a mobilização em Brasília e na conferência da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), ocorrida em Porto Alegre, estão hoje entre as prioridades da Amvarp. A Prefeita de Sinimbu, Sandra Backes, revelou os problemas relacionados ao cadastro para reconstrução, que libera o valor de R$ 5.100,00, para a comunidade. “É muita propaganda e pouca resolução. Além deste problema com os cadastros, estamos com empresas necessitando acesso às linhas de crédito, mas não conseguem, porque estão qualificadas como endereços fora da área alagada. Acho que a entidade terá que levar estas situações para Brasília”, questiona a Prefeita.

O anfitrião, Prefeito de Vera Cruz, Gilson Becker, também reclamou sobre a demora nas medidas anunciadas pelo governo federal. “No município temos vários casos de cadastros que não foram liberados e até o momento, esperamos por esta ajuda que nunca chega a quem realmente necessita”, acrescenta. O Presidente Carlos Bohn irá encaminhar, via Famurs, uma solicitação formal ao governo federal, para que a União esteja atenta aos problemas gerados pela demora nos repasses prometidos aos atingidos pelas enchentes.

Os problemas da RSC-153

Em meio aos problemas de manutenção da rodovia RSC-153, especialmente no eixo norte da rodovia, que passa pelos municípios de Vera Cruz, Sinimbu, Vale do Sol, Herveiras e Gramado Xavier, membros da Amvarp. O Presidente da Comissão da 153, Vereador de Herveiras, Antonio Gildasio Corte Vieira, criticou a falta de manutenção na rodovia. “Eu digo aos senhores, se não fizermos algo, em com urgência, não teremos mais rodovias daqui a pouco tempo”, apresenta.

A associação deverá contar com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer/RS), para expor a necessidade de manutenção da ERS-153, que todos os dias registra acidentes e problemas ligados ao tráfego na rodovia.

Entidade para gerir o Geoparque 

Convidado da assembleia, o Presidente da Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp), Djalmar Ernani Marquardt, apresentou o projeto regional para instalação de um Geoparque no Vale do Rio Pardo. 

Segundo ele, há um ano foi lançado o projeto do Geoparque Regional, após a elaboração do projeto da área na qual pode ser criado o espaço. “Um geoparque traz pesquisa, receita para todos os municípios nos quais está localizada a área do parque”, revela.

Conforme o Presidente, para que o empreendimento possa ter a certificação internacional de Geoparque, será necessário que se crie um consórcio intermunicipal para gestão do parque. “Será uma mudança radical do turismo, com a visita de todas as partes do mundo. Nossa proposta é para que seja criado este consórcio para dar sequência a este projeto”, comenta Marquart.

FOTOS: BRUNO PEDRY/NASCIMENTO MKT

Dia da Agricultura Familiar: conheça programas de incentivos a produtores rurais

Olá Jornal
julho25/ 2024

Dia 25 de julho comemora-se o Dia da Agricultura Familiar, destacando a importância dos pequenos agricultores na atuação rural no país. Essenciais para a economia local, esses agricultores utilizam práticas tradicionais ao mesmo tempo em que buscam inovação constante para cultivar produtos de qualidade, preservando a biodiversidade e fortalecendo as comunidades rurais. De acordo com o Anuário Estatístico da Agricultura Familiar 2023, da Contag, o Brasil possui 3,9 milhões de propriedades de agricultura familiar, correspondendo a 77% dos estabelecimentos agrícolas do país.

Para a Japan Tobacco International (JTI), ter os produtores integrados no centro de toda a sua estratégia é primordial. Por isso, a empresa oferece programas exclusivamente voltados a eles. Atualmente, são cerca de 12 mil produtores integrados, localizados nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Sendo integrados, possuem vantagens técnicas, comerciais e financeiras. A companhia também considera a segurança destes parceiros, proporcionando informações e capacitação para reduzir os riscos à saúde deles e de seus trabalhadores.

ARISE

Uma iniciativa é o Programa ARISE, uma ação global da JTI para erradicar o trabalho infantil em comunidades produtoras de tabaco onde a empresa atua. Esse programa tem como objetivo criar oportunidades para as gerações presentes e futuras, promovendo oficinas de contraturno elaboradas para cada comunidade local, variando entre informática, esporte, música, dança e idioma, além de cursos de técnicas agrícolas e gestão, sempre para jovens que estão matriculados nas escolas parceiras.

De 2012 a 2022, cerca de 5.000 crianças participaram de oficinas de contraturno escolar, 1.200 técnicos agrícolas foram treinados em todo o setor, mais de 17.000 crianças se beneficiaram do programa em melhorias de escolas e mais de 15.000 participaram de atividades de conscientização sobre trabalho infantil.

Outro exemplo é o Programa de Aprendizagem Rural em parceria com as Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), que criam oportunidades para a capacitação de jovens rurais para garantir uma transição segura ao mercado de trabalho.

Programa Jovem Empreendedor Rural

Pensando nos incentivos a estes produtores e aos novos, uma vez que essa tradição é passada de geração a geração, a JTI promove o Programa Jovem Empreendedor Rural, que premia jovens que se formaram nos cursos de técnicas agrícolas e aprendizagem rural das Escolas Família Agrícola de Santa Cruz do Sul e Vale do Sol (EFASC e EFASOL, respectivamente), do Instituto Crescer Legal e da Casa Familiar Rural do Paraná, visando a implementação de iniciativas que apoiem a sucessão rural no campo. Os estudantes apresentam seus trabalhos de conclusão de curso a uma banca avaliadora e recebem prêmios em dinheiro.

“A JTI se considera uma aliada dos produtores de tabaco e da agricultura familiar, focando no suporte que a empresa oferece em relação às boas práticas na lavoura, implementação de tecnologia, valorização das mulheres e enfrentamento ao êxodo rural”, comenta Marines Kittel, supervisora de Projetos Sociais da JTI.

Apoio às produtoras

A JTI enxerga a importância de políticas de incentivo à mulher produtora rural, fundamentais para o desenvolvimento sustentável e inclusivo das comunidades agrícolas. As produtoras desempenham um papel crucial na agricultura e na produção de produtos de qualidade. No entanto, podem enfrentar desafios significativos, como acesso limitado a recursos, crédito, tecnologia e mercados.

Um exemplo é o projeto Força Femina em Campo, um evento que acontece anualmente e que incentiva e estimula o debate sobre sustentabilidade, autocuidado e respeito à vida. O evento reúne as produtoras integradas à empresa na região Sul do Brasil e acontece desde 2017, já tendo confraternizado com mais de 3 mil participantes. A iniciativa visa criar um ambiente para ouvir, discutir desafios e oportunidades, compartilhar conhecimentos, opiniões e experiências, além de oferecer momentos de entretenimento.

“Ao investir em programas que capacitam e apoiam as produtoras rurais, ajudamos a promover a igualdade de gênero, mas também fortalecemos as economias locais e aumentamos a produtividade agrícola”, ressalta Marines.

Além do evento, a JTI também é responsável por uma série de incentivos, como capacitações e oficinas direcionados às mulheres no campo.

Como outro ponto de apoio aos produtores, a JTI possui um canal de ouvidoria e é uma das poucas empresas do setor que oferecem esse tipo de serviço, focado justamente para a base de produtores e empresas parceiras da cadeia de suprimentos. Sendo totalmente sigiloso, tem o objetivo de ouvir os trabalhadores e apurar qualquer tipo de denúncia com seriedade e cuidado.

Sobre a JTI

A Japan Tobacco International (JTI) é uma empresa internacional líder em tabaco e cigarro eletrônico, com operações em mais de 130 países. É proprietária de Winston, segunda marca mais vendida do mundo, e de Camel. Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também é um dos principais players no mercado internacional de cigarro eletrônico e tabaco aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 46 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por oito anos consecutivos. No Brasil, são mais de 1,2 mil colaboradores em dez Estados. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de mais de 12 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em mais de 20 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Winston, Djarum e Camel, esta última também exportada para a Bolívia, assim como a marca LD. É Top Employer Brasil desde 2018 e, em 2022, ficou em #1 no ranking nacional, repetindo a conquista em 2023. Neste mesmo ano, conquistou a certificação Great Place to Work (GPTW), consolidando-se como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. A JTI acredita na liberdade de escolha de seus consumidores. Por isso, disponibiliza amplamente informações sobre as consequências do tabagismo. Saiba mais em www.jti.com/brasil.

CRÉDITO: AI JTI

25 de Julho: Desenvolvimento regional tem na sua base a colonização

Olá Jornal
julho25/ 2024

Nesta quinta-feira, 25, é celebrado os 200 anos da imigração alemã no Rio Grande do Sul. É também a data que lembra Colonos e Motoristas, feriado municipal em Venâncio Aires e municípios da região. A data não poderia ser diferente, já que os imigrantes germânicos estão ligados aos colonizadores de regiões de matas e na abertura de caminhos, lembrados atualmente pelos profissionais das estradas.

O Vale do Rio Pardo está diretamente ligado à cultura alemã e a partir desta relação, que celebra neste ano 175 anos, foi formado o desenvolvimento e potencial de destaque na economia gaúcha. O crescimento regional e a convivência comunitária foram diferenciais para a força da região. Diferente dos primeiros colonizadores portugueses, que na maioria das vezes eram soldados vindos para guerras, os imigrantes alemães e italianos vieram ao Rio Grande do Sul com as suas famílias.

Para o coordenador do curso de História da Unisc, professor José Antônio Moraes do Nascimento, este caminho foi fundamental para o desenvolvimento das comunidades locais. “E no caso da imigração alemã é a família, é o homem e a mulher, por isso a mulher tem um papel essencial no caso da imigração alemã e italiana, que é a constituição da família e a garantia de que este imigrante vai ficar. A grande quantidade de famílias permite então que eles se estabeleçam, fazendo a atividade agrícola e, mesmo depois, a industrial que segue na sequência,” destaca.

Os primeiros imigrantes vindos para a região receberam do governo brasileiro sementes de tabaco. Até então, a produção de fumo estava concentrada na região nordeste do país. A cultura do tabaco está presente na região desde então, garantindo na agricultura novas culturas, além da produção de alimentos.

Essa relação agrícola, e de contatos com o mercado europeu, garantiu formar na região do Vale do Rio Pardo um polo de exportação. “O fato de que os imigrantes alemães, por mais que muitos vieram e ficaram praticamente isolados na mata, para fazer agricultura, os comerciantes tinham contato com o exterior, tinham relação tanto com com o governo e também em contato exterior, principalmente com a Europa, ou diretamente com a Alemanha,” explica.

CULTURA
Muito além das relações econômicas formadas a partir da imigração alemã na região, o legado deixado pelos colonizadores envolve novos aspectos culturais. “E a grande característica, digamos assim, que esta imigração traz pra nossa região é um novo grupo cultural e talvez a grande herança seja justamente esses aspectos culturais desse novo grupo étnico que vem pra cá. São valores, práticas diferentes, experiências diferentes que vão ficando,” comenta o doutor em História.

COMUNIDADE
O espírito de comunidade e de união, formado pelos imigrantes, foi fundamental para desenvolver as localidades onde se instalaram os imigrantes germânicos. “É muito forte entre os estes primeiros colonizadores, o aspecto comunitário, o trabalho em comunidade. Até porque a realidade no início da colonização, exigia isso. Imagina, estão as famílias colocadas lá no interior, no meio do mato, sem muitas possibilidades, a alternativa era se unir com as famílias vizinhas e acabavam fazendo experiências comunitárias, desde o trabalho na lavoura, na agricultura e com mutirões,” destaca.

A formalização de cooperativas também faz parte das relações entre imigrantes alemães no estado. “O próprio Sicredi tem uma origem nesse sentido comunitário, que é também uma cooperativa de crédito a partir de uma visão comunitarista. E assim também, depois outras instituições hospitalares também vão surgir nesse mesmo sentido. Eu diria que esse é um aspecto central que se manteve, que constituiu a colonização alemã aqui na nossa região e mantém muitos aspectos muito fortes até hoje,” reforça.

A educação e formação das novas comunidades passam também pela participação comunitária, conforme o docente. “Estes imigrantes criam escolas comunitárias e nascem, a partir dos anos 30, 40, passam, e algumas vão até os anos 80, como escolas comunitárias, bem como as igrejas. Uma série de outras associações que vão sendo criadas, festividades, e aí entra, por exemplo, o que nós temos hoje, a herança disso, é a Oktoberfest,” comenta.

Paixão pela estrada traduzida em excelência e realização

Olá Jornal
julho25/ 2024

A paixão de Vanessa Wirowski pela estrada é traduzida em excelência e realização como motorista de caminhão. Única mulher na equipe de motoristas que presta serviços para a China Brasil Tabacos (CBT), é exemplo de dedicação e coragem na realização de uma atividade herdada do seu pai, também caminhoneiro. O convívio com a rotina do pai desde cedo transformou-se em realização anos mais tarde, já casada e com um filho.

Hoje aos 35 anos, Vanessa acumula dois anos de experiência na atividade cujo apoio do marido Giovanni, também motorista, foi o que resultou na realização do sonho. “A brincadeira começou porque eu gosto de todos os domingos assistir as mulheres que dirigem. Então, no dia que surgiu a história de eu tirar a carteira, eu estava assistindo uma mulher estacionando um nove-eixo, que é um bitrem. E aí, conversando e tomando mate, ele disse, ah, tu gosta também dessas coisas. Aí eu disse, eu gosto. Se um dia eu puder tirar a carteira, eu vou tirar. Ele disse, é sério que tu tá falando isso? Sim. Ele disse, então vai lá e dá entrada na tua carteira amanhã. E eu dei entrada na carteira no outro dia, só que ele achou que era brincadeira, que eu não ia tirar por medo”, lembra.

De lá pra cá, ela passou a conduzir o caminhão da empresa de transportes da família ao lado do marido. As viagens de Chuvisca, onde mora, para Venâncio Aires levam em torno de quatro horas e meia e são executadas no período de safra três vezes por semana. “Em janeiro, fevereiro começa o transporte. Sempre segunda, quarta e sexta, a gente vem pra empresa, geralmente com dois ou três caminhões. O pessoal que fica recolhendo já deixa as cargas prontas, a gente chega, só encosta e no caso a gente tem um cavalo com duas carretas. Então vem engatado com uma e deixa a outra já preparada para carregar”, explica.

Para Vanessa, a responsabilidade de transportar a riqueza de agricultores que se dedicaram um ano para a chegada deste momento é motivo de satisfação e orgulho. “Muitas vezes a gente vem com carga fechada de um produtor só. Então é a vida ali, a pessoa se dedicou, a família se dedicou aquele ano inteiro a trabalhar com aquilo ali. Então é uma confiança em mim de trazer o produto dele para vender na empresa. A gente chega a atender, acredito que hoje, mais de 400 produtores”.

SONHOS
Tanta dedicação resultou na realização de mais um sonho, a compra de um caminhão zero quilômetro na safra de 2024. “Foi um sonho de infância, a gente sempre falava de um dia comprar. Eu gosto, é liberdade. Tu sentir que tu tá carregando um bicho enorme. Que nem eu brinco, que eu carrego um bicho enorme, dominado por mim, eu gosto muito. É uma coisa que hoje, se chegar e disser pra mim que não vai mais, é uma coisa que vai me decepcionar”. Vanessa passou a conduzir o novo caminhão e a dedicar-se mais intensamente à atividade.

O segredo da jovem caminhoneira é gostar do que se faz, princípio que leva para as demais atividades que realiza, como uma microempresa de produtos alimentícios artesanais, trabalho pela qual é igualmente apaixonada desde a infância. “A cozinha é algo assim que já vem de essência da infância. Aquela coisa de fazer algo gostoso, alimentar, levar amor pra cada casa, para cada cliente que compra um produto meu. A mesma coisa é suprir aquele produtor que pediu e largou na nossa mão a safra dele. A gente também tem que fazer bem feito. Eu acho lindo, é maravilhoso ser casada, ser mãe, dona de casa mas também ter uma atividade a mais, sempre pode ser a mais”, conclui.

Afubra realiza assembleia anual neste sábado

Olá Jornal
julho25/ 2024

A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) realiza no sábado, 27, Assembleia Anual a partir das 8h no Teatro Mauá, em Santa Cruz do Sul. O encontro reúne delegados da entidade para avaliar a atualização de contribuições no sistema mutualista, além de apresentação dos resultados da associação no último ano, e os impactos da safra.

Na oportunidade será apresentado um relatório completo em relação à safra que foi finalizada em junho, produtividade, além de um planejamento e estipulação de valores e taxas para a safra 2024/2025.
Ainda em junho, iniciaram reuniões regionais em Santa Catarina e no Paraná, com os procuradores que votam durante a assembleia.

“Nessas reuniões regionais levamos aos procuradores as sugestões de propostas para a próxima safra, que nortearão os trabalhos da entidade. Essas sugestões, os procuradores analisam com os associados de suas comunidades para que, no dia da assembleia, sejam deliberados e aprovados. Cabe destacar que, todo o associado em dia pode participar da assembleia anual”, explica o presidente da Afubra, Marcílio Laurindo Drescher.

No encontro os associados também conhecem as estimativas para a nova safra, com a projeção de área plantada e as receitas movimentadas na safra 2023/2024. No ciclo que encerrou neste ano, a Afubra realizou o pagamento de R$ 216 milhões, em seguros para lavouras atingidas com granizo. O valor é 20% maior do que o verificado na safra 2022/2023. Foram 21 mil lavouras afetadas na região Sul.

Transporte solidário: no Dia do Colono e Motorista, veja o exemplo de quem levou doações para ajudar as vítimas das enchentes no RS

Olá Jornal
julho24/ 2024
Voluntários participaram de mutirões de limpeza e organizaram a doação de cerca de 17 toneladas de alimentos, 4,2 mil litros de água, 1,7 mil itens de higiene e limpeza

Com aproximadamente dois milhões de motoristas no Brasil, entre autônomos, empregados e desempregados, os caminhoneiros cumprem papel fundamental no que diz respeito ao abastecimento de serviços essenciais à população. Se considerarmos que 62,2% do transporte de cargas é feito por meio da malha rodoviária no país, a importância desses profissionais cresce ainda mais.

Na Alliance One Brasil (AOB), uma das maiores exportadoras de tabaco do país, o transportador é fundamental na operacionalização das atividades da empresa – presente no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná. Recentemente, a AOB testemunhou os esforços imprescindíveis dessa classe de trabalhadores para superar a pior tragédia climática da história dos gaúchos: as enchentes de abril e maio.

Transportador de cargas (como o tabaco) há 35 anos e morador de Araranguá (SC), o motorista Martin Viana Cardoso foi um dos responsáveis por ajudar as diversas vítimas das cheias. Ele transportou, de forma voluntária, um caminhão cheio de donativos do município do litoral catarinense – onde fica uma das unidades da Alliance – até Venâncio Aires (RS), onde está localizada a matriz da empresa e que foi ponto de coleta de doações. Cardoso estima ter rodado cerca de 800 km. “Sou grato por ter ajudado as pessoas que foram vítimas das enchentes, e peço a elas que tenham calma, porque no fim tudo vai dar certo”, frisa.

Assim como em Araranguá, a filial da empresa localizada em Rio Azul (PR) serviu como referência para contribuir com quem mais precisava. Lá, inclusive, a unidade de Alliance se estabeleceu como o principal ponto de coleta da cidade paranaense, onde foi possível angariar duas cargas de donativos.

AJUDA E SOLIDARIEDADE
Como forma de apoiar seus empregados impactados pelas enchentes, a Alliance One Brasil destinou o valor de R$ 770 mil a fim de recuperar os prejuízos causados. Cada colaborador afetado recebeu R$ 5 mil, através de cartões para compra de móveis e utensílios. O Programa de Voluntariado Corporativo Abraço Solidário também se engajou pela causa.

Voluntários participaram de mutirões de limpeza e organizaram a doação de cerca de 17 toneladas de alimentos, 4,2 mil litros de água, 1,7 mil itens de higiene e limpeza, 940 refeições e 13 mil agasalhos, cobertores e roupas, 300 brinquedos, 165 quilos de ração e 3 mil pares de sapato. Além das unidades de Araranguá e Rio Azul, a Associação de Funcionários de Venâncio Aires também foi parceira da causa, através da promoção de ações de arrecadação de valores e destinação de cestas básicas para os empregados afetados pelas intempéries.

CRÉDITO: AI Alliance One Brasil

Patrono e programação da Feira do Livro serão apresentados na segunda-feira

Olá Jornal
julho24/ 2024

Os dias entre 29 de agosto a 1º de setembro serão para Venâncio Aires vivenciar a sua 25ª Feira Municipal do Livro e 13ª Mompi – Mostra Municipal de Pesquisa e Inovação, no Parque do Chimarrão. A programação assim como a patrona do evento literário serão apresentados nesta segunda-feira (29), às 9h30min na sala de reuniões da Prefeitura. A realização acontece em parceria entre a Prefeitura de Venâncio Aires, Sesc e Conselho Municipal de Cultura.

A diretora local do Sesc, Diane Araújo adianta que o tema escolhido pela comissão organizadora neste ano será “(Re) Construindo histórias e memórias”. Segundo ela é uma forma de lembrar a importância da leitura nos processos de recomeços depois da calamidade vivenciada no município e no estado neste ano, com as enchentes no mês de maio. Conforme o secretário de Cultura e Esporte, além da comercialização de livros, diversas atividades culturais vão preencher os quatro dia de Feira do Livro. “Trabalhamos para deixar atrativa e diversificada mais uma edição da Feira do Livro, marcando também a retomada de eventos municipais no Parque do Chimarrão, depois de tantos momento de tensão que vivemos nestes últimos meses”, lembra o secretário de Cultura e Esporte, Sandro Kroth.

A Mostra de Pesquisa e Inovação, organizada pela Secretaria de Educação, vai expor trabalhos das escolas da rede municipal, nos dias 29 e 30 de agosto. De acordo com o secretário, Emerson Elói Henrique, a Mompi é momento aguardado pelas escolas, especialmente pelos alunos, em que se preparam para apresentar seus trabalhos aos visitantes.

CRÉDITO: AI PMVA

Prefeitura de Venâncio Aires não terá expediente nesta quinta e sexta-feira

Olá Jornal
julho24/ 2024

A Prefeitura de Venâncio Aires não terá expediente nesta quinta-feira, 25, em razão do Dia de São Cristóvão, feriado municipal do Colono Imigrante e Dia do Motorista, que marca, em 2024, o aniversário de 200 anos da Imigração Alemã no Brasil. Na sexta-feira, 26, também estará fechada e será ponto facultativo. Na segunda-feira, 29, o atendimento retorna ao normal, das 8h às 12h e das 13h30min às 16h30min.

CRÉDITO: AI PMVA