Exportações de tabaco têm melhor agosto em cinco anos

Olá Jornal
setembro09/ 2022

Os negócios internacionais com tabaco em folhas, o principal em exportações entre os itens exportados a partir da planta, estão em alta. Com dados deste ano, o produto registrou o melhor agosto em negócios desde 2018. No oitavo mês de 2022, foram comercializados US$ 188 milhões, com aumento de 105,5% frente a igual período de 2021.

O volume exportado alcançou 30,5 mil toneladas, aumento de 36,7% quando comparado ao ano anterior. As cargas embarcadas não tiveram o mesmo movimento dos valores dos negócios. A melhoria dos valores de comercialização e a alta do dólar são apontados como motivadores para o crescimento das vendas.

A média diária de negócios durante os 23 dias úteis de agosto ficou em US$ 8,1 milhões. Já os embarques em volume, por dia, ficaram em 1,3 mil toneladas. Os dados são apurados pelo Ministério da Economia, por meio da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais.

ACUMULADO
Com os dados de agosto, as exportações de tabaco em folhas (descaulificado e desnervado), movimentaram ao longo de 2022 mais de 253,6 mil toneladas. Já em negócios, são mais de US$ 1,2 bilhões.

A Bélgica segue sendo o principal destino do tabaco brasileiro. O país, porta de entrada para a União Europeia, concentra 29% do total de embarques. Já a China aparece na segunda posição, representando 20% do total de embarques. Os Estados Unidos estão na terceira posição, entre os principais destinos do tabaco brasileiro, representando 8,1% no total de negócios.

O Rio Grande do Sul concentra sozinho 87,8% dos negócios com tabaco. A partir do estado foram comercializados US$ 1,06 bilhão, crescimento de 51,7% quando comparado ao ano passado. Já Santa Catariana aparece na segunda posição, com US$ 135 milhões em negócios, crescimento de 30,9%. O Paraná movimentou US$ 11,9 milhões.

PROJEÇÃO
As projeções do Sindicato Interestadual das Indústrias do Tabaco (SindiTabaco) apontam que no ano os negócios com tabaco deverão crescer mais de 10%. O setor ainda enfrenta dificuldades logísticas, reflexos da pandemia, com o fechamento de portos, e falta de estrutura para embarques.

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