Preço da safra de tabaco terá nova rodada de negociação dias 16 e 17 de janeiro

Olá Jornal
dezembro31/ 2022

A nova rodada de negociação do preço da safra de tabaco ocorrerá nos dias 16 e 17 de janeiro de 2023. A segunda etapa será realizada após o ano encerrar sem consenso entre produtores e indústrias. Na reunião ocorrida no último dia 19 as empresas não apresentaram reajuste acima do custo de produção, sendo que os produtores reivindicam a variação do custo de produção mais cinco pontos percentuais para a lucratividade do produtor.

De acordo com o presidente da Afubra, Benício Werner, os produtores não aceitam reajustes que não superem os custos. “Não tivemos um retorno esperado das empresas inclusive a que apresentou uma proposição de percentual de aumento ficou aquém do próprio custo de produção por isso que a gente não aceitou essas proposições das empresas”, afirma.

O dirigente explica que o período escolhido é devido ao recesso de fim de ano e também para dar tempo às indústrias contatarem as matrizes a respeito da negociação. Assim como na primeira reunião, a negociação iniciará com as cigarreiras. “Vamos iniciar com as fábricas de cigarro e após com as demais compradoras de tabaco, as processadoras, que também são exportadoras. A gente espera que com esse tempo que a gente deu para as empresas nós tenhamos uma oportunidade de fechar acordos dentro do que nós, como representação dos produtores, entendemos lucrativos para o nosso produtor”, avalia Werner.

SAFRA PASSADA
Na safra passada, a rodada de negociação do preço do tabaco começou com apenas uma empresa do total de sete apresentando proposta de reajuste acima do custo de produção apurado. Uma não apresentou proposta e as demais não atingiram nem o percentual do custo de produção.

Na época, proposta de reajuste do preço, por parte da representação dos produtores, levou em consideração a variação do custo de produção, acrescido de 10 pontos percentuais para a rentabilidade do produtor e a sustentabilidade do setor.

Este percentual de acréscimo representava a perda que o produtor teve nas últimas safras. Apesar do custo de produção ter sido apurado de forma conjunta entre as entidades e cada fumageira, a negociação parou num impasse.

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