Tabaco já está todo no campo no Vale do Rio Pardo

Olá Jornal
outubro29/ 2022

Levantamento da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) aponta que o tabaco já está 100% no campo, tanto em Venâncio Aires, como no Vale do Rio Pardo. Os dados são relativos à safra 2022/23. O cultivo da planta foi antecipado em grande parte das regiões, buscando evitar os dias mais quentes no início do ano, além da previsão de estiagem.

A entidade segue contabilizando os dados finais de área produzida com tabaco na região Sul.
A Afubra também prevê crescimento na área cultivada com tabaco nos três estados do Sul. De acordo com o presidente, as estimativas apontam para um aumento em 5% em relação ao 246.590 ha na última safra. Em Venâncio Aires a produção de tabaco vai ocupar 8,8 mil hectares de área. A expectativa é de alcançar até 20 mil toneladas produzidas na atual safra, conforme estimativa da Emater/Ascar.

Chuva retorna para a região neste fim de semana

Olá Jornal
outubro29/ 2022

A chuva retorna para todo o Rio Grande do Sul neste fim de semana. Na região dos valores, as pancadas de chuva podem ocorrer a partir da noite deste sábado. Ao longo do dia, o sol predomina nos Vales. Porém, no decorrer da tarde ocorre maior variação de nuvens, e, da tarde para a noite, há possibilidade de ocorrer alguma chuva bem isolada, principalmente na parte Norte do Vale. O dia apresenta grande amplitude térmica, com manhã amena e tarde de muito calor. As marcas variam entre 16ºC e 36ºC.

No domingo, 30, o sol ainda aparece na região. Mas, no decorrer do dia a nebulosidade aumenta devido ao avanço de uma frente fria, e da tarde para a noite ocorrem pancadas de chuva, que podem ser fortes e virem acompanhadas de temporais isolados, com raios e rajadas de vento. As primeiras horas do dia ficam mais agradáveis. À tarde, o calor se intensifica, antes da mudança do tempo. As temperaturas variam entre 19ºC e 34ºC.

Público visitante da 37ª Oktoberfest chega a 400 mil pessoas

Olá Jornal
outubro28/ 2022

s 14 dias da 37ª Oktoberfest – de 6 a 9, 11 a 16 e 20 a 23 de outubro – registraram um público circulante de mais de 400 mil pessoas, incluindo expositores, prestadores de serviços (recepção, alimentação, bilheteria, vigilância, limpeza e segurança), acessos gratuitos e ingressos de cortesia distribuídos em função da Lei de Incentivo à Cultura Federal, bem como os envolvidos nos dois desfiles temáticos, realizados no domingos, 16 e 23 de outubro. Os números finais do evento foram divulgados pela Associação de Entidades Empresariais (Assemp) e Coordenação Executiva da 37ª Oktoberfest, na tarde desta sexta-feira, 28 de outubro. Além do público que circulou pelo Parque da Oktoberfest e pela cidade durante os dias da festa, a Assemp também divulgou o número de pagantes, que totalizou 88.472 pessoas.

De acordo com o presidente da Assemp, Fabio Costa de Borba, o evento alcançou plenamente seus objetivos em termos de público, de integração com a comunidade, de sustentabilidade e de movimentação na economia do município. “Sabemos o quanto a festa representa para a economia, direta ou indiretamente. Estimamos, de uma forma muito moderada, que o impacto econômico, envolvendo o movimento no parque, hotéis, restaurantes, comércio e serviços em geral seja superior a R$ 50 milhões”, assegura. “Já a geração de empregos, de forma direta, chega 5 mil pessoas, principalmente prestadores de serviços das área de montagem, manutenção, elétrica, shows, recepção, bilheteria, segurança e limpeza”, complementa a presidente da Coordenação Executiva da 37ª Oktoberfest, Roberta Pereira.

Números que também chamam a atenção referem-se ao consumo de alimentos e bebidas. Nos 35 pontos de alimentação espalhados pelo parque, que comercializaram desde lanches rápidos até buffet de comida típica, inclusive com as novidades do costelão, do bretzel, do poke e do sushi, foram consumidas mais de 120 toneladas de comida, 57 mil litros de água e refrigerante e 3,5 mil litros de Mikes. Já o consumo do chope oficial Spaten ultrapassou 150 mil litros, superando a expectativa e quebrando o recorde de 134 mil litros, além de 4,5 mil litros do tipo Patagônia. “São números que merecem ser comemorados, pois demonstram a grandiosidade do nosso evento”, completa Borba. O Balanço Financeiro do evento deve ser apresentado pela Assemp ao Município de Santa Cruz do Sul em até 60 dias.

Feira da Agroindústria  – A meta de comercializar mais de meio milhão de reais em produtos na Feira da Agricultura Familiar também foi superada. De acordo com o coordenador da Agroindústria Familiar, Carlos Correa da Rosa, o novo local exclusivo para os pequenos produtores foi um sucesso de público e de vendas. “Ao todo, foram mais de R$ 542 mil comercializados, com destaque para as vendas doce de leite, queijos, embutidos e cachaças”, completou Correa.

Copos retornáveis – Novidade na 37ª Oktoberfest, o uso de copos retornáveis foi um grande sucesso. Na prática, a novidade – instituída em parceria pela Assemp, Coordenação Executiva, Município de Santa Cruz e Ambev – representou quase duas toneladas de lixo evitados com os copos descartáveis. “Além de gerar menos lixo e um menor impacto ambiental, ainda tivemos um parque mais limpo”, salientou a presidente.

            Gratuidade – Com o tema Vida – Alegria – Saúde e a proposta de aproximar a desta festa da comunidade, a 37ª Oktoberfest teve, ainda como grande destaque, os horários de gratuidade em todos os dias do evento, que proporcionaram um fluxo maior de visitantes, principalmente de Santa Cruz do Sul e região. “Ficamos muito felizes com o movimento no parque em praticamente todos os dias, incrementando as vendas da gastronomia e da feira”, completa a presidente da Festa da Alegria, Roberta Pereira. A ampliação do período da festa, realizada em três finais de semana, que será mantido para 2023, também foi uma novidade que agradou ao público.

Pesquisa avalia a Feirasul

Mais de 80% dos expositores que participaram da Feirasul, realizada junto à 37ª Oktoberfest, pensam em voltar para a edição do ano que vem. É o que mostra uma pesquisa que ouviu 69 empreendedores que expuseram seus produtos nos pavilhões 2, 3 e 4 da Feirasul, além da parte externa dos pavilhões. O levantamento, realizado pela Assemp, ainda incluiu questionamentos referentes ao volume de visitantes, avaliação das vendas, segurança, limpeza, dentre outros quesitos.

Conforme a pesquisa, os expositores consideraram o volume de visitantes o maior das últimas três edições do evento. Ao todo, 82% dos entrevistados classificaram o público como bom ou muito bom. Também em com comparativo traçado com as festas de 2021 e 2019, a avaliação de vendas superou a expectativa. Se no ano passado apenas 0,9% classificou as vendas como muito boas, esse ano o percentual saltou para 18%. Outros 50% consideraram que as vendas na Oktoberfest deste ano foram boas, e outros 30%, regular.

No que diz respeito a avaliação geral da Feirasul, 90% dos empreendedores definiram o evento como bom ou muito bom e ainda pontuaram que entre os principais motivos que os fazem vir até a Oktoberfest, estão: vender, expor a marca e conquistar novos consumidores.

CRÉDITO: Four Comunicação/AI Assemp

Comerciários aceitam proposta do Sindilojas para horários de fim de ano

Olá Jornal
outubro28/ 2022

 O Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz do Sul aceitou a proposta para o acordo coletivo quanto aos dias e horários de trabalho durante o período de Natal no varejo da reunião. Com o aceno positivo à oferta patronal, o Sindicato do Comércio Varejista de Santa Cruz do Sul e Região (Sindilojas-VRP), irá formalizar os acordos, concluindo o processo. Foram mantidos o horário noturno até as 22 horas e o atendimento na véspera do Natal até as 17 horas.

Conforme a gestora e assessora jurídica, Adriane Borba Karsburg, a proposta inicial, encaminhada pelos comerciários previa diferença nos horários de atendimento. “No domingo, 18 de dezembro, o comércio iria trabalhar das 16 às 21 horas e depois do dia 19 ao dia 23, até o horário das 21 horas. Nas vésperas de Natal e Ano Novo – dias 24 e 31 – o funcionamento seria até as 13 horas”, explica.

A aprovação do sindicato se deu na contraproposta do Sindilojas-VRP. “No domingo, e na semana do Natal (do dia 19 ao dia 23), o funcionamento das lojas fica autorizado até as 22 horas, e nos dias de véspera, até as 17 horas. Esta foi a proposta que tivemos conhecimento que foi aceita”, confirma a gestora.

Segundo Adriane, agora será elaborado uma minuta de acordo, para que ambos os presidentes assinem, validando o acordo e estabelecendo os horários de funcionamento do comércio varejista para o fim de ano. “Estes horários valem para Santa Cruz do Sul. Nos municípios de Vera Cruz e Venâncio Aires, por exemplo, o horário de fechamento é 21 horas, em todos os dias com expediente noturno. Esta é a única diferença”, ressalta.

O bom senso foi mantido, diz presidente

Para o presidente do Sindilojas-VRP, Mauro Spode, a negociação se deu em clima amistoso, consolidando a relação entre as duas entidades. “A conclusão desta negociação mostra que o bom senso foi mantido. Estamos falando da principal época de vendas do varejo e a da possibilidade de concluir um ano de retomada para o setor”, avalia o dirigente.

Segundo Spode, a prospecção de vendas para o fim do ano acena com possibilidade de crescimento, na comparação com o Natal do ano passado, pelo histórico de datas comemorativas de 2022, aliado às alternativas do comércio – como dias e horários especiais – negociados com a entidade dos trabalhadores. “Esta é mais uma ferramenta para oportunizar ao consumidor a compra em lojas físicas, mantendo a tradição de horário ampliado e atendimento à noite e na véspera das datas comemorativas’, complementa.

CRÉDITO: AI SindilojasVRP

28 de outubro: Dia de comemorar o orgulho de ser produtor de tabaco

Olá Jornal
outubro28/ 2022

O brilho no olhar e o sorriso estampado no rosto do produtor de tabaco, Luzimar da Rosa reafirmam o orgulho e a satisfação encontrada na produção da cultura. Sentimentos esses que são passados por gerações na família Rosa que há três gerações cultiva tabaco. “Tenho muito orgulho do meu trabalho e não me vejo fazendo outra coisa”, relata o produtor.

Luzimar, 47 anos, Filho do produtor integrado à BAT Brasil há 43 anos, João Vicente da Rosa, 74 anos, afirma que nunca pensou em exercer outra profissão. “Sempre vi meu pai trabalhar com o tabaco, e há 25 anos sou também produtor integrado à BAT Brasil, o que me dá muito orgulho”, comenta ele. Pai e filho reforçam que a relação entre o produtor e a empresa é fator importante no dia a dia da propriedade. “Trabalhar com uma empresa que, ao longo do tempo, mostra ser sólida e estável fortalece nossa confiança na produção de tabaco, fazendo com que a cada safra continuemos no campo”, afirma os produtores.

A propriedade que fica em Candelária/RS, busca sempre investir em novas tecnologias a partir das orientações da BAT Brasil. O produtor completa que são essas novas tecnologias que proporcionam a redução de mão de obra e o desenvolvimento da pequena propriedade rural e proporciona maior qualidade de vida à família. “Inovações que otimizam a produção do tabaco como o camalhão alto de base larga, o plantio na palha e o canteiro padrão facilitam o dia a dia no campo e fortalecem o cuidado na conservação do solo e preservação do meio ambiete”, afirma Luzimar. Além das tecnologias, a parceria com a BAT tem outras vantagens, como a excelente assistência técnica, o menor preço dos insumos e a certeza da comercialização da safra contratada.

O produtor cultiva 60 mil pés de tabaco Virgínia, quantidade suficiente para o sustento da família e para futuros investimentos na propriedade. “ Procuramos aproveitar ao máximo o que a terra pode nos dar, mas nunca esquecendo de cuidar do solo, fazendo análise ecorreção quando necessário permitindo investir ainda mais em nossa propriedade, argumenta.

FAMÍLIA

Na propriedade localizada em Travessão Schoenfeldt, no município gaúcho de Candelária, Luzimar, vive com a esposa Genacéia Staffen da Rosa, 39 anos. A filha do casal, Diovana Rafaela da Rosa, 20 anos, cursa o primeiro ano da faculdade de Administração de Empresas. Junto com a família vivem os pais de Luzimar, João Vicente, e Loni Jung da Rosa, 73 anos.

CRÉDITO: AI BAT BRASIL

28 de outubro: dia de homenagear o fumicultor

Olá Jornal
outubro28/ 2022

Filhos de fumicultores, o casal Leomar Boeira (63 anos) e Selenita da Costa (62 anos), continuam na profissão das famílias, no interior de Camaquã, região Centro-Sul do Rio Grande do Sul. A propriedade de 30 hectares foi adquirida com o trabalho do casal que tem três filhos; todos produtores rurais: Waldoir (37 anos) e a esposa Flávia (29 anos) são a sucessão da propriedade; Wagner e Wanderlei, adquiriam suas próprias terras.

Além dos 45 mil pés de tabaco, a família diversifica com a produção de mudas de capim e a produção de silagem de capim para a venda. Ainda conta com a agricultura e a pecuária de subsistência. “Não recebemos nenhuma herança e, hoje, nos orgulhamos por tudo que conquistamos com o nosso trabalho e com a nossa família”, enfatiza Leomar, associado da Afubra desde 1986.

Para o tesoureiro da Afubra, Marcilio Drescher, é, com certeza, uma data a ser comemorada. “O produtor de tabaco é muito importante para os municípios e estados e, também para o Brasil, tanto no âmbito social, como econômico e ambiental. O fumicultor tem cumprido suas obrigações com a preservação do meio ambiente, com o uso de lenha de mata energética e a manutenção da mata de sua propriedade, além dos cuidados com o solo e água; tem tido atenção com a saúde e segurança na hora do trabalho, bem como, com o incentivo das crianças e jovens estudarem; e, no meio econômico, traz renda para si e sua família e para a comunidade”.

No Brasil, a data foi instalada, oficialmente, no Rio Grande do Sul, (Lei 14.208, de março/2013, de autoria do deputado estadual Heitor Schuch), em Santa Catarina (Lei 16.114, de setembro/2013, de autoria do deputado estadual Mauro de Nadal), e no Paraná (Lei 17.729, de 2013, de autoria do deputado estadual Anibelli Neto).

SOBRE O DIA
O produtor de tabaco tem um dia dedicado a ele: 28 de outubro. A data foi definida na assembleia da Associação Internacional dos Produtores de Tabaco (Itga), em outubro de 2012. A escolha do dia deve-se à história. Em 1492, Cristóvão Colombo navega em direção às Américas. No dia 28 de outubro, dois tripulantes da embarcação visitam o interior do que viria a ser a ilha de Cuba. Eles encontram nativos e testemunham um estranho ritual em que a fumaça de folhas queimadas é inalada através de um tubo. Assim aconteceu a apresentação das folhas conhecidas pelos nativos como Cohiba e que mais tarde seria chamada de tabaco.

RECEITAS
O cultivo no Sul do Brasil, na safra 2021/2022, envolveu 128.448 famílias produtoras, numa área de 246.590 hectares, e gerou uma receita bruta de R$ 9,54 bilhões. Além disso, outras atividades vegetais e animais desenvolvidas pelos mesmos fumicultores geraram outros R$ 8,79 bilhões, o que totaliza um faturamento anual de mais de R$ 18,3 bilhões. O trabalho do produtor de tabaco gerou, em 2021, R$ 26,28 bilhões de faturamento com o consumo doméstico e exportação. No consumo doméstico, gerou R$ 18,35 bilhões. E a divisa de exportação gerou R$ 7,93 bilhões.

CRÉDITO: AI Afubra

O agro celebrado neste 28 de outubro 

Olá Jornal
outubro28/ 2022

O Dia do Produtor de Tabaco é comemorado oficialmente em 28 de outubro, momento em que as 512 mil pessoas envolvidas com o cultivo são celebradas. Na Região Sul, responsável pela produção de 98% do tabaco brasileiro, a data foi instituída em 2013 pelas Assembleias Legislativas do Rio Grande do Sul (Lei 14.208/2013), de Santa Catarina (Lei 16.114/2013) e do Paraná (Lei 17.729/2013).  

Brasil é o segundo maior produtor de tabaco e o maior exportador desde 1993.Na Região Sul do Brasil, a produção da safra 2021/22 esteve presente em 488 municípios, sendo 198 do Rio Grande do Sul, 183 de Santa Catarina e 107 do Paraná, e resultou em 560 mil toneladas produzidas e rendimento de R$ 9,5 bilhões aos produtores, segundo a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra).  

Atualmente, a propriedade de tabaco possui em média 12,1 hectares e o tabaco é cultivado em 23% desta área. No entanto, representa 52% da renda do produtor, o que demonstra a alta performance em pequenas áreas. O perfil demonstra ainda que a diversificação está presente em mais de um terço da propriedade, assim como as práticas de preservação ambiental. O índice de cobertura florestal é, em média, superior a 22%, considerando áreas de mata nativa (14%) e reflorestada (8,4%).  

“O agronegócio do tabaco é exemplo no Brasil e no mundo e isso só é possível com a parceria dos produtores. São homens e mulheres que vivem de cultivar a terra com planejamento, inovação e de olho nas práticas de ESG. Prestamos nossa homenagem, em nome de todas as empresas associadas”, diz Iro Schünke, presidente do SindiTabaco. 

AGROINFLUENCER – O blog Empreendedores do Campo entrevistou o agroinfluencer Giovane Weber, que ganhou popularidade ao publicar nas redes sociais aspectos da sua rotina como produtor de tabaco. Para Weber, que acumula mais de 550 mil seguidores em perfis que administra no Facebook e Instagram, o tabaco é a cultura que proporciona boa renda e qualidade de vida para quem possui pequena área de terra. E os produtores são também referência em diversificação, preservação das matas, cuidados com o solo e conservação do meio ambiente. Leia na íntegra a entrevista

CRÉDITO: AI SindiTabaco

Produtores de tabaco dão exemplo de cultivo sustentável

Olá Jornal
outubro28/ 2022

A agricultura familiar assume cada vez mais representatividade no desenvolvimento econômico do Brasil, pela renda e pelas oportunidades de trabalho que gera. Também demonstra força e um papel estratégico no modelo de crescimento pautado pela sustentabilidade. Nesse cenário, os pequenos produtores de tabaco da Região Sul do País são exemplo, ao buscarem garantir a agricultura do futuro, baseada em uma produção que respeita o meio ambiente.

O Responsible Leaf, programa da Philip Morris Brasil (PMB), em parceria com a Produzindo Certo, empresa especializada em gerenciamento socioambiental, foi implantado no início de 2021 e acaba de atingir a marca de 100% de adesão voluntária dos produtores que integram a cadeia de fornecimento da empresa. Nos três Estados da Região Sul, beneficia 5 mil pequenas propriedades.

O programa fornece um diagnóstico socioambiental das propriedades produtoras de tabaco, de forma individualizada. Os técnicos avaliam a infraestrutura produtiva, as áreas de reflorestamento, mata nativa, qualidade da água, erosão do solo, segurança do trabalho, conformidade com as legislações ambiental e trabalhista, normas de direitos humanos, entre outros quesitos. Com isso, é possível enxergar as necessidades de cada produtor e levar conhecimento, melhores práticas de produção e novas tecnologias, acelerando o desenvolvimento sustentável dos produtores e de suas famílias. Além disso, beneficia toda cadeia produtiva.

Um dos produtores parceiros que aderiam ao Resbonsible Leaf é Astério Posselt, produtor de tabaco em Venâncio Aires (RS), que se entusiasma ao falar das melhorias já implantadas em sua propriedade, como a adubação verde e o plantio direto do tabaco, além do investimento na troca da estufa de ar forçado para uma elétrica de carga contínua. A instalação de um reservatório para aproveitar a água da chuva, foi outra mudança essencial em função dos períodos de estiagem cada vez mais comuns, se comparados aos anos anteriores. “É importante termos reserva de água para os animais e para a própria plantação”, afirma. Outra benfeitoria foi a energia solar, visando reduzir os custos de consumo.

Para Astério, a presença do filho, maior de idade, na propriedade é um grande incentivo às mudanças. “Ao investirmos em tecnologia e em uma produção mais sustentável, nossos filhos se sentem motivados a permanecer no campo aplicando seus aprendizados e agregando valor aos investimentos feitos. Além disso, o aumento da produtividade gera economia e qualidade de vida”.

NÚMEROS
Segundo Felipe Consalter, supervisor de Governança e Sustentabilidade da PMB, os resultados do primeiro ano no RS, Estado que originou o programa, são bastante positivos e demonstram comprometimento com as boas práticas de gestão agrícola. A implementação ocorreu em propriedades de 56 municípios gaúchos, com área total avaliada de aproximadamente 40.500 hectares, que receberam aproximadamente 4.000 visitas de campo e mais de 2.200 diagnósticos.

Nas quase 2.000 propriedades monitoradas pelo Responsible Leaf, no Estado, não foi constatado desmatamento ilegal, trabalho escravo ou trabalho infantil e 98% das unidades produtivas possuem cadastro ambiental rural. Mais de 11 mil hectares são de vegetação nativa, o que representa 3,1 milhões de toneladas de CO2 estocado. Em média, são 3 hectares por propriedade de reflorestamento. Também foram identificadas, dentro das propriedades, quase 2.000 nascentes e 1.500 quilômetro de rios protegidos.
O programa tem como uma de suas grandes vantagens mostrar a evolução qualitativa do trabalho desenvolvido, ao gerar uma pontuação para cada um dos pilares – social, ambiental e produtivo –, permitindo que os produtores acompanhem as melhorias ao longo do tempo.
Atualmente, no Rio Grande do Sul, técnicos e produtores estão na fase de elaboração dos planos de ação individuais, estabelecidos com base nas legislações ambiental, trabalhista e de direitos humanos e dentro das necessidades, possibilidades e prazos de cada agricultor. Também já estão sendo implantadas as mais variadas ações, como adequação das normas de segurança nas propriedades por meio de treinamentos, instalação de placas indicativas e uso de Equipamentos de Proteção Individual, melhoria da qualidade da água, do solo, entre outras. Nos estados de Santa Catarina e Paraná, os diagnósticos socioambientais estão em fase de finalização. O objetivo é promover uma melhoria contínua dos indicadores de sustentabilidade, com assistência técnica permanente.

Produtores de tabaco giram mais de R$ 9,8 bilhões no campo

Olá Jornal
outubro28/ 2022

No próximo dia 28 de outubro é celebrado o Dia do Produtor de Tabaco. Este agricultor familiar é o principal propulsor do setor primário do Vale do Rio Pardo. No país esse empreendedor do campo movimentou em receitas a partir das lavouras mais de R$ 9,8 bilhões no Brasil. Só em Venâncio Aires são R$ 270,9 milhões em comercialização da safra 2021/22. Mas todo esse negócio ultrapassa os valores gerados a partir do solo.

sso porque, a movimentação de riquezas, a partir do produtor vai mais longe, e cruza diferentes países. Se somar no ano as movimentações com exportações de tabaco, de forma direta, passam pelas mãos dos fumicultores mais de R$ 17,2 bilhões, já que até setembro foram movimentados com o mercado exterior US$ 1,4 bilhão.

Para o chefe do escritório venâncio-airense da Emater/Ascar, engenheiro agrônomo Vicente Fin, a produção deste agricultor faz girar outros segmentos na economia local, ampliando a importância econômica do trabalho feito na lavoura. “Para garantir essa produção, temos empresas especializadas em insumos, equipamentos para o campo, e toda outra cadeia de suprimentos ligadas ao processo de cura do tabaco, para estufas. Entra ainda a estrutura de seguros e financiamentos, pensados no suporte a estes produtores. É uma cadeia consolidada puxada pelo produtor de tabaco,” destaca.

Os dados da Emater também apontam que atualmente em Venâncio Aires estão envolvidas diretamente com a produção de tabaco no campo, 6,3 mil pessoas. “São mais de 2,7 mil famílias produtoras no município e contamos que cada uma possui duas pessoas ligadas a produção direta. Esta data aponta a importância desta produção para a nossa economia,” destaca Fin. Entram nesta conta os agricultores, arrendatários, meeiros e porcentagem de produção.

Todo esse movimento de negócios ocorre em pequenas propriedades. Segundo dados da Afubra, em média, o produtor de tabaco possui 12 hectares de área fundiária (confira tabela).

INDÚSTRIA
O trabalho das mais de 6 mil pessoas que produzem tabaco no campo venâncio-airense faz girar na cidade uma engrenagem que gera milhões em receitas, e garante oportunidades para a área urbana. Só em 2022, a indústria de processamento das folhas realizou a contratação de 5,1 mil trabalhadores. A maior parte são safristas, com contratos temporários durante o processamento do produto.

ALTA
A produção de tabaco está em alta no mundo, resultado que pode valorizar ainda mais o cultivo dos produtores. Isso porque, de janeiro a setembro os negócios internacionais com o produto em folhas, a partir do Brasil, registram crescimento de 64,4%, se comparado a igual período do ano passado. Ao longo dos nove meses foram movimentados mais de US$ 1.453,74 bilhão. Em produtos embarcados, foram 295,2 mil toneladas, aumento de 32,2% em comparação a igual período de 2021.

Ainda com dados provisórios, o mês de outubro também tem incremento nos negócios com tabaco. Por dia, em média, foram negociados mais de US$ 10,2 milhões. Até o dia 21 de outubro foram comercializados US$ 142,8 milhões, crescimento de 54,5% em comparação com o mesmo mês do ano passado.

FUTURO
Para a nova safra, em Venâncio Aires a projeção é de envolver mais de 2.245 famílias, em 8,2 mil hectares de área produzida.

Países produtores de tabaco se reúnem em Portugal

Olá Jornal
outubro27/ 2022

Os países com destaque na produção mundial de tabaco, membros da Associação Internacional do Produtores de Tabaco (Itga), se reúnem de 26 a 28 de outubro, em Portugal. Trata-se da assembleia geral da entidade, que acontece anualmente, sempre num país membro. A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) está representada pelo seu presidente, Benício Albano Werner, e pelo secretário Romeu Schneider.

No primeiro dia, o programa prevê reunião dos membros que integram o comitê financeiro da Itga. O dia seguinte está reservado para palestras e apresentação de atividades e, no último dia, acontece a assembleia geral, com eleição do novo presidente

Fundada em 1984, em Santa Cruz do Sul/RS, a Itga é uma organização sem fins lucrativos, tendo como principal atribuição a defesa mundial dos produtores de tabaco. O Brasil integra o grupo de fundadores.

CREDITO: AI Afubra