Na região, ministro da Agricultura confirma apoio a produção de tabaco

Janine Niedermeyer
julho20/ 2016

A manhã de quarta-feira, 20, foi de visita do Ministro da Agricultura ao município de Venâncio Aires. Blairo Maggi (na foto de óculos à frente) veio acompanhado de comitiva das esferas federal e estadual, dentre eles o vice-governador do Rio Grande do Sul, José Cairoli. O governador José Ivo Sartori que participaria da comitiva, não pode vir devido a agendas em Porto Alegre.

O grupo esteve na propriedade da família Kalfke em Linha Bem Feira, para conhecer a produção de tabaco. A chegada foi com atraso de 30min, por volta de 10h40min, e foi recepcionado também por representantes sindicais, Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Sinditabaco, prefeitos e deputados.

Na localidade a circulação foi marcada pela conversa com os fumicultores e o chefe da pasta federal garantiu apoio para manter o cultivo. “Dias atrás vocês não tinham nenhum ministro que dava atenção, agora tem”, afirmou Maggi, que citou ainda ter um olhar diferente do governo anterior.

O Ministro da Agricultura ainda disse estar surpreso com o que conferiu na região e colocou o ministério à disposição dos trabalhadores do setor do tabaco. Para o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, a vinda do ministro Maggi é histórica e aproxima a cadeia produtiva, ao Governo Federal.

Durante a tarde a comitiva visitou unidades de beneficiamento e a industrialização do produto em Santa Cruz do Sul, junto as empresas Souza Cruz e Philip Morris. Na oportunidade, Maggi plantou uma muda de árvore, simbolizando um novo momento para a cadeia produtiva do tabaco. “Vamos defender este segmento da nossa agricultura. É uma importante fonte de renda aos produtores e famílias envolvidas nos processos. O Brasil vai precisar do setor primário para enfrentar a crise, é uma das poucas saídas.”


COP 7 

Ainda na Philip Morris, Maggi concedeu entrevista a jornalistas para avaliar as atividades do dia. Na oportunidade destacou estar ao lado da cadeia produtiva e vai ajudar no diálogo com os demais setores do governo na preparação para a 7ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco. “Serei um defensor e vamos trabalhar para que não ocorram prejuízos a esta produção,” destacou.

O evento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ocorre em novembro (7-12) na Índia. Blairo Maggi confirmou que integrará a delegação brasileira, que é composta por representantes de 13 ministérios e secretarias federais.

Fotos – Guilherme Siebeneichler/ Olá Jornal

Partidos podem escolher candidatos para eleição municipal a partir de hoje

Janine Niedermeyer
julho20/ 2016

A partir de hoje (20), os partidos políticos poderão realizar as convenções partidárias para escolher os candidatos que vão concorrer às eleições, em outubro, para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. As convenções poderão ser feitas até o dia 5 de agosto.

Segundo o Tribunal Superior Eeleitoral (TSE), a data para a realização das convenções mudou com a Lei 13.165/2015, conhecida como Reforma Eleitoral de 2015. Antes da legislação, as convenções eram feitas entre os dias 10 a 30 de junho do ano em que ocorre a eleição.

Também a partir desta quarta-feira, juízes que forem cônjuges ou parentes de candidatos não poderão exercer algumas funções. Segundo o Código Eleitoral, desde a homologação da convenção partidária até a diplomação do candidato, “e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos tribunais eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição”.

De acordo com o TSE, pai, mãe e filhos são considerados parentes consanguíneos em primeiro grau. Já irmãos, avós e netos são de segundo grau. São considerados parentes por afinidade em primeiro grau sogro, sogra, genros e noras e de segundo grau, padrasto, madrasta, enteados e cunhados. (Agência Brasil)

Foto – Divulgação/ EBC

Formação do Conselho de Cultura avança com indicação de membros

Janine Niedermeyer
julho20/ 2016

A formatação do novo Conselho Municipal de Política Cultural tem avançado nos últimos dias. Na segunda-feira, 18, quando encerrou o prazo de inscrições de nomes para cada segmento cultural de Venâncio Aires, 26 cadastros foram entregues junto a Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo.

A área com maior número de indicações partiu do segmento Cultura Popular, com 12 inscritos. Na música, 3 nomes foram registrados, outros 4 para Associação dos Corais, 2 em Danças, mais 2 nas Artes Cênicas e uma inscrição para cada um dos seguintes segmentos: Clubes e Sociedades, Clubes de Serviços, Artes Visuais e Instituições Religiosas.

Na noite de terça-feira, 19, a Comissão Eleitoral se reuniu para analisar a documentação repassada, por inscrito. O grupo é formado por Giovana Bencke, Rafaela Wenzel, Roque Finkler e Fernando Bergmann, além do secretário municipal Thomás Lenz.

Os integrantes que se fizeram presentes avaliaram os dados repassados por cada cadastrado, sejam como Pessoa Física ou Pessoa Jurídica. Do total, 9 estavam com todos os documentos acertados, sem a necessidade de incluir novas informações. Porém, o restante precisará ajustar um ou até dois itens solicitados em edital. Todos terão prazo de 7 dias para fazer essas correções, a contar desta quinta-feira, 21.

Foto – Divulgação

Assoeva recebe a Assaf em Venâncio pela Série Ouro

Janine Niedermeyer
julho20/ 2016

A noite de quarta-feira, 20, é de reencontro entre o torcedor da febre amarela e o time da Assoeva/Unisc/ALM. A equipe do técnico Fernando Malafaia joga em Venâncio Aires novamente, após 18 dias sem futsal no Parque do Chimarrão e tem pela frente um clássico regional, com a Assaf de Santa Cruz do Sul, pela Série Ouro de Futsal, a partir das 20h15min no Ginásio Poliesportivo.

O último jogo da Assoeva no estadual em casa tinha sido em 25 de junho contra a ASTF de Teutônia, com vitória por 2×1. O clássico é de realidades distintas, já que a equipe de Venâncio é 100% no campeonato e a Assaf perdeu os 7 jogos disputados até aqui. No primeiro turno, a Assoeva aplicou 6×0 sobre a Assaf, na cidade vizinha.

Para piorar, o grupo adversário vem ao município sem treinador. Na última semana o então técnico Choco fechou acordo com a direção da Assaf e deixou o comando técnico. O supervisor de futebol, César Kniphoff, assume interinamente a equipe, que também passa por dificuldades financeiras.

Depois do clássico, a Assoeva fará dois jogos fora pela Série Ouro, contra o Atlântico, dia 23 em Erechim e o América, dia 26 em Tapera. Pra fechar o mês de julho o time joga em casa, contra a ADS, dia 30. Para esta quarta-feira, 20, os ingressos antecipados podem ser adquiridos nos estabelecimentos parceiros por R$ 10,00. Na hora o valor será de R$ 15,00.

Classifiação – Chave 2:
1º Atlântico – 18
2º Assoeva – 18 pontos
3º ADS – 13
4º América – 10
5º AGF – 10
6º ASTF – 7
7º Assaf – não pontuou

Foto – Maicon Nieland/ Olá Jornal

Estudo mostra que economia do turismo precisa crescer na região

Janine Niedermeyer
julho20/ 2016

Que Venâncio Aires e região possuem lugares bonitos para visitação e exploração turística, isso é praticamente unanimidade. Porém, aos olhos de um estudo divulgado pelo Ministério do Turismo, os 12 municípios do Vale do Rio Pardo que estão incluídos no mapeamento podem avançar muito mais, no sentido de receber novos turistas e fazer crescer a economia do setor.

O Mapa do Turismo Brasileiro chegou a quarta atualização e é realizado desde 2004, com o objetivo, por parte do Governo Federal, de identificar recortes territoriais que devem ser trabalhados prioritariamente. Já aos municípios, fica o olhar de reflexão, sobre como qualificar esse mercado.

Foram 2.175 cidades brasileiras inseridas no mapa, dos quais 294 são do Rio Grande do Sul. A categorização, de A até E, foi a maneira implementada para identificar o desempenho da economia nestes locais, levando em consideração o fluxo turístico doméstico e internacional, assim como o número de estabelecimentos e de ocupações formais no setor de hospedagem.

HOSPEDAGEM

Em Venâncio Aires, a Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), balneários, Museu, Rota do Chimarrão, eventos religiosos e comunitários, e a prática esportiva são exemplos de atrativos. Porém, ao mesmo tempo, acomodar grandes públicos se torna um desafio, tendo em vista acomodações disponíveis, algo que não depende apenas do setor público e sim de investimentos oriundos da iniciativa privada.

Hoje, o município dispõe de pelo menos cinco estabelecimentos entre hotéis e pousadas, como hospedagem. No momento, outro hotel está em construção no município, na esquina das ruas Sete de Setembro e 1º de Março. A projeção é de que a capacidade do local seja de 60 apartamentos e acomodação diária para 120 hospedes.

PROPOSTAS

O secretário de Cultura, Esportes e Turismo vê justamente na área esportiva a forma de ampliar o fluxo de visitantes. “Podemos ampliar o Ecoturismo e o Turismo de Aventura, pois a geografia nos ajuda pelo interior, neste sentido”, salienta.

Mas estabelecendo um cronograma de prioridades, Thomás vê a criação do Conselho Municipal de Turismo como um primeiro passo, pois as principais cidades turísticas estão estruturadas através deste órgão de trabalho. “Os conselhos são instrumentos de democracia. Tenho convicção de que podemos fazer turismo e ir além de uma ou duas rotas, com ideias diferentes”.

Outra proposta é disponibilizar pela internet as chamadas fotos em 360 graus de pontos turísticos de Venâncio Aires onde o Google Street View não chega, especialmente na área rural, como forma de atrair futuros visitantes.

RECURSOS

Em um levantamento solicitado junto a Central de Projetos do Executivo, números mostram que entre 2009 e 2014, Venâncio Aires recebeu via Ministério do Turismo, quase R$ 1,4 milhão. Somadas as contrapartidas do Município, perto de R$ 180 mil, foram quase R$ 1,6 milhão aplicados.

Os valores englobam investimentos de pavimentação asfáltica em Vila Deodoro, sinalizações turísticas no município, revitalização da Praça Evangélica e microdrenagem.

CATEGORIZAÇÃO NO VALE DO RIO PARDO:
Santa Cruz do Sul – C
Venâncio Aires – D
Vale do Sol – D
General Câmara – D
Candelária – D
Encruzilhada do Sul – D
Herveiras – D
Rio Pardo – D
Sinimbu – D
Vera Cruz – D
Mato Leitão – E
Vale Verde – E

Foto – Divulgação/ Rio 2016

Preços da cebola e da cenoura registram queda no atacado

Janine Niedermeyer
julho19/ 2016

A cebola e a cenoura foram os produtos com maior queda de preço nas principais centrais de abastecimento do País no mês de junho. É o que revela o 7º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016, divulgado, nesta terça-feira (19), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A entrada da safra de cebola do Nordeste e do Centro-Oeste impulsionou os valores para baixo. No caso da cenoura, a queda de preços que começou em março/abril continuou em junho nas principais Ceasas do País. Esse movimento descendente ficou entre 19,71% no Rio de Janeiro/RJ e 43,28% em Vitória/ES.

Na contramão das duas hortaliças, a alface foi comercializada em São Paulo/SP com aumento de 106,55%, provocado pelas chuvas e geadas de junho nos municípios paulistas.

Como parte da alface produzida no Rio de Janeiro, acabou sendo comercializada em SP, os preços no mercado carioca apresentaram alta de 26,60%. Em Curitiba/PR, o preço aumentou 64,54% em relação a maio, devido ao frio intenso no Paraná. Batata e tomate tiveram movimentos de preços não uniformes.

Frutas

Os preços das frutas não apresentaram tendência de alta ou baixa dominante. Com exceção do mamão, que apresentou queda de preços em todas as Ceasas analisadas, com índices variando entre 26,37% e 72,53%.

A melancia apresentou tendência de queda de preços em seis dos oito mercados analisados. A oferta da banana e da laranja começou a cair e tende a diminuir nos próximos meses, provocando uma moderada elevação nos preços. A maçã também teve redução na oferta e consequente alta de preços, mas a tendência deve se inverter nos próximos meses com a entrada das safras da Região Sul.

O levantamento é feito mensalmente nos mercados atacadistas, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab. Para análise do comportamento dos preços em junho, foram considerados os principais entrepostos dos Estados de SP, MG, RJ, ES, GO, DF, CE, PE e PR.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Conab

FMI melhora previsão para PIB brasileiro em 2016 e 2017

Janine Niedermeyer
julho19/ 2016

O Fundo Monetário Internacional (FMI) passou a ver um cenário mais favorável para a retomada do crescimento do Brasil. Em documento divulgado nesta terça-feira, 19, o organismo revisou as projeções para a economia em 2016 e em 2017.

Depois de cinco quedas consecutivas nas projeções para o Brasil para este ano, o FMI fez o primeiro movimento de alta. Antes, a expectativa era de que registrasse uma recessão de 3,8%; agora, essa perspectiva passou para uma queda de 3,3%.

Para o próximo ano, a expectativa também melhorou. Até então, o fundo acreditava que não haveria crescimento, ou seja, a taxa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) seria de zero. Agora, a previsão é de alta de 0,5%.

A avaliação do FMI é de que a confiança do consumidor e de empresas “parece ter batido no fundo” e que agora começa a se recuperar. A contração do PIB no primeiro trimestre, observa o relatório do fundo, também foi mais branda que o antecipado.

Volta do crescimento

“Consequentemente, a estimativa para a recessão de 2016 está um pouco menos severa, com um retorno ao crescimento em 2017”, ponderou o organismo internacional. No cenário global, o Brasil está entre um “pequeno número de mercados emergentes” cujos cenários foram revisados para o próximo ano.

Esse melhora da percepção não está restrita apenas ao exterior. No Brasil, o mercado financeiro começa a desenhar números melhores para 2016 e 2017.

Expectativas do mercado

O Boletim Focus do Banco Central, publicação semanal com expectativas de economistas, tem trazido avanço nas perspectivas. Na última previsão divulgada, os economistas passaram a esperar um crescimento de 1,10% para o PIB de 2017. A projeção anterior era menor, de 1,0%.

O País, no entanto, pode crescer além dessas projeções. Os analistas mais otimistas ouvidos para o Focus projetam um crescimento de 2,84% para o próximo ano.

Fonte: Portal Brasil, com informações do FMI e do Banco Central

Atletas brasileiros são convocados para os Jogos Paralímpicos

Janine Niedermeyer
julho19/ 2016

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) convocou hoje (19), em São Paulo, os 278 atletas que participarão da Rio 2016. Esta é a maior delegação paralímpica do país ( 181 homens e 97 mulheres) e, pela primeira vez, o país terá representantes nas 22 modalidades esportivas.

Andrew Parsons, presidente do CPB, disse que a meta é alcançar o quinto lugar. “O Brasil não entra em nenhuma das 22 modalidades para ver como é que é, para passear. Nas 22 [modalidades], a gente é muito competitivo”, afirmou. Os jogos serão de 7 a 18 de setembro.

Segundo Parsons, atletismo e natação ainda são os carros-chefes da delegação, mas outras modalidades, como a canoagem, que estará pela primeira vez nos Jogos Paralímpicos, também representam esperança de medalha.

Luis Carlos Cardoso, atleta da canoagem, ficou paraplégico aos 25 anos, após um parasita se alojar na medula. Ele conta que vem intensificando o ritmo de treinos e a carga só será reduzida quando o início dos jogos se aproximar.

O presidente do CPB informou que não teme a redução de recursos após a Paralimpíada. A principal fonte de financiamento dos esportes paralímpicos é a Lei Agnelo/Piva, que prevê a destinação de 2% da arrecadação bruta das loterias federais em operação no país, descontadas as premiações, para os comitês olímpicos.

“Talvez a gente seja uma das poucas entidades esportivas no Brasil que não está com medo do período pós-Rio. Pelo contrário, a gente vai ter quatro anos com centro de treinamento e mais recursos para encarar esse desafio de Tóquio [onde serão os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020]”, finalizou. (Agência Brasil) * Com informações da TV Brasil

Prefeitura agora é responsável por limpeza de bueiros

Guilherme Siebeneichler
julho19/ 2016

O poder público será encarregado da limpeza e manutenção de bueiros e redes de drenagem da água da chuva em cidades. É o que estabelece a Lei 13.308/2016, publicada na última quinta-feira, 7, no Diário Oficial da União. Em Venâncio Aires a equipe de limpeza possui 13 pessoas, segundo a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisp), contando com trabalhadores terceirizados.

O serviço de manutenção já vinha sendo realizado, entretanto, problemas de alagamento fazem parte do cotidiano dos venâncio-airenses em dias de chuva. Aliado ao trabalho braçal, um caminhão de hidrojateamento adquirido com recursos do Fundo Compartilhado da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), tenta melhorar a limpeza de dutos e galerias pluviais.

Mesmo assim, a secretária da Sisp, Deizimara Souza, afirma que há dificuldades para efetivar a limpeza dos bueiros e dutos. “Seguido essa equipe encontra muitas folhas e lixo que acabam diminuindo o fluxo da água. É preciso manutenção permanente e a colaboração de todos para evitar resíduos nas calçadas e rua.”

Além disso, o Município tem ampliado a capacidade de galerias pluviais mais antigas. “Este tipo de investimento é necessário em locais da área central, que estavam com dutos menores, porém, precisam de maior capacidade de escoamento. São medidas pontuais, para tentar diminuir os casos de alagamentos e acúmulo de água nas partes mais baixas,” argumenta.

NOVA LEI

A lei de diretrizes nacionais para o saneamento básico (Lei 11.445/2007) já encarrega o Estado pela drenagem de água da chuva em áreas urbanas. O texto modifica essa lei para incluir, no artigo 2º, o serviço de limpeza e fiscalização preventiva de bueiros e redes. Isso considerando a saúde pública, a segurança da população e dos patrimônios público e privado.

Pela proposta aprovada na última semana, já em vigor, o objetivo é evitar os danos por falta de manutenção de bueiros e galerias em cidades, e, assim, prevenir a ocorrência de desastres como inundações.

Mais Médicos: cubanos que encerrariam atuação este mês ficam até as eleições

Janine Niedermeyer
julho19/ 2016

Os profissionais cubanos do Mais Médicos, que estão completando três anos de programa neste mês, ficarão no Brasil pelo menos até novembro, informou o Ministério da Saúde. As informações são de que o governo cubano aceitou que os profissionais da ilha fiquem no Brasil durante a Olimpíada e as eleições, estendendo por mais quatro meses a permanência dos médicos no país.

No entanto, além destes, outros profissionais do programa não deverão ficar mais de três anos no Brasil. Ainda não está acertado se, em novembro, Cuba enviará mais profissionais para substituir os que deixarão o país. O acordo foi feito entre o Ministério da Saúde, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o governo cubano na última sexta-feira (15).

Quando o programa foi lançado, no dia 8 de julho de 2013, a previsão era que cada profissional clinicasse na atenção primária das redes municipais por até três anos. Em abril deste ano, a então presidenta Dilma Rousseff estendeu o prazo mínimo por mais três anos, por medida provisória que agora tramita no Congresso Nacional para virar lei.

O objetivo da prorrogação do prazo de permanência dos médicos do programa é garantir que o atendimento não seja afetado durante a Olimpíada, nem no período eleitoral, quando os postos de saúde podem apresentar maior demanda. O governo brasileiro manifestou interesse em continuar com a cooperação, porém, ainda não há uma definição de Cuba quanto à permanência no acordo, nem de como as vagas serão ocupadas depois de novembro.

Médicos estrangeiros

Os profissionais com diploma estrangeiro e sem registro em conselhos regionais brasileiros de medicina podem aderir ao Mais Médicos de duas formas. Uma delas é pela cooperação entre o governo cubano e o brasileiro, intermediado pela Opas. Nesse caso, os governos envolvidos precisam entrar em acordo sobre a renovação da adesão.

A outra forma de atuação desses profissionais no programa é por iniciativa própria do médico que quiser se inscrever. Dessa forma, havendo possibilidade de renovação da permanência, o médico é que deve manifestar interesse. Em tais casos, a cada três meses, são lançados editais para repor as vagas que vão sendo desocupadas.

Em nota, O Ministério da Saúde reafirmou nesta segunda-feira, 18, que as atividades do Mais Médicos continuam em andamento, bem como as reposições, que são feitas regularmente. Na semana passada, do cerca de 1.500 médicos com diploma estrangeiro, inscritos individualmente e que completam os primeiros três anos de atuação em julho, 1.339 manifestaram interesse e vão permanecer na vaga. No caso dos médicos cubanos, a substituição é feita diretamente pela Opas com o governo de Cuba. Atualmente, dos 18.200 médicos do programa, 11.400 são cubanos.

Embora a maioria dos profissionais continue sendo de cubanos, nas últimas edições, o programa conseguiu atrair mais profissionais brasileiros. “É um compromisso do ministro da Saúde, Ricardo Barros, fortalecer a participação dos brasileiros no Mais Médicos e, enquanto houver necessidade e vagas a serem preenchidas, manter o convênio com a Opas para o provimento de médicos no país. Dessa forma, o Ministério da Saúde reforça que não haverá desassistência nos municípios que participam da iniciativa”, diz nota divulgada pela pasta. (Agência Brasil)

Foto – Moacyr Lopes Junior/Folhapress/VEJA