Municípios da região devem elaborar planos de contingência para Monkeypox, a Varíola do Macaco

Olá Jornal
agosto17/ 2022

Na última semana, o Governo do Rio Grande do Sul emitiu alerta epidemiológico sobre a varíola do macaco, Monkeypox. Em âmbito regional, a 13ª Coordenadoria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, está orientando as prefeituras a elaborarem planos de contingência da doença. Na região ainda não foram registrados casos da doença, entretanto, no estado são mais de 40 confirmações.

A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus Monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave.

A Vigilância Epidemiológica da 13ªCRS encaminhou na semana passada às prefeituras recomendações para criação de planos de atuação. O objetivo é garantir o acompanhamento de todos os casos suspeitos da doença, a partir da rede básica de saúde. Por meio de nota, o órgão destacou a importância do plano, uma vez que a região registra circulação de pessoas de fora do país, a partir do fluxo de trabalhadores das indústrias multinacionais instaladas em Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires.

Na terra da Oktoberfest um plano de contingência já foi elaborado e está em ação. “Até o momento a situação é de alerta em relação ao contingenciamento da doença e não há casos suspeitos na região,” destaca a nota.

ENCAMINHAMENTO
Conforme a Vigilância Epidemiológica Regional, os pacientes com suspeitas da dença devem ser direcionados para a Unidade Básica de Saúde, onde profissionais orientados irão fazer anamnese e exame físico, para diagnosticar Monkeypox, conforme a definição de caso suspeito.

“Internação hospitalar só é recomendada, nos casos em que o paciente apresente pelo menos um sinal de gravidade, ou condições que possam levar à gravidade, como a imunossupressão. São critérios clínicos de gravidade: severidade de lesão cutânea grave (100 a 250 lesões) ou muito grave (mais de 250 lesões); insuficiência respiratória; sepse; confusão ou rebaixamento do nível de consciência; hepatomegalia; odinofagia ou disfagia; desidratação,” destaca a equipe.

Em caso de suspeita da doença, deve ser realizado o isolamento imediato do indivíduo. Em Venâncio Aires, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, não há casos suspeitos da doença.

FOTO: Divulgação/Pixabay

Olá Jornal