Mesmo sem credenciamento comitiva de defesa da produção avalia como positiva participação na COP10

Olá Jornal
fevereiro10/ 2024

A comitiva brasileira que acompanha a COP10 deixa o Panamá neste sábado, 10. O grupo formado por secretário de estado, deputados, prefeito, e entidades representativas dos produtores e dos trabalhadores nas indústrias acompanharam os debates do lado de fora desde o primeiro dia, na última segunda-feira, 05.

O secretário de desenvolvimento rural, Ronaldo Santini, sai satisfeito com o trabalho realizado. “Saio satisfeito, saio agradecido pela oportunidade e preparado para a próxima estar preparado com maior número de representantes que a gente consiga mobilizar o que significa essa cadeia produtiva”.

Da mesma forma, o deputado Marcus Vinícius de Almeida, também considera positiva a participação. “Acredito que a posição hoje é de neutralidade. Não tivemos prejuízos mas também não tivemos avanço. Não viemos para cá para marcar gol e mudar a posição, mas jogar na zaga e defender nossa atividade produtiva do país e isso nós conseguimos”.

Apesar da neutralidade, o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, Romeu Schneider, sente-se frustrado. “Frustrado em virtude do tratamento de menosprezo que tivemos no centro de eventos e que a posição transmitida pelo Brasil foi a pior de todas que presenciei incluindo o discurso do embaixador durante a plenária”.

O presidente do Sindicato das Indústrias do Fumo, Alimentação de Santa Cruz e Região, Gualter Baptista Júnior, lamenta a falta de acesso. “É inegável que na conferência passada, realizada em Genebra, na Suíça, tivemos um acesso maior às informações e decisões do evento. Saímos com um pouco de frustração, pois a sensação que se tem é que estávamos pedindo um “favor” para a Delegação Brasileira, que pouco fez para que nos sentíssemos participantes da COP-10”, avalia referindo-se aos encontros com o grupo que representa o Brasil na Convenção.

“Mas nem por isso devemos nos acovardar e acomodar. É papel da representação dos trabalhadores e está no DNA do NOVO STIFA, defender a dignidade, a oportunidade e a geração de empregos na indústria legalmente constituída do tabaco. Esta é a nossa luta e a nossa causa”.

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