Mais de 13% do total de vagas de empregos geradas no RS em 2024 são nas indústrias do tabaco

Olá Jornal
abril06/ 2024

O Rio Grande do Sul encerrou o primeiro bimestre de 2024 com 45.740 novos postos de trabalho gerados. Deste total, 13,2% foram criados nas indústrias do tabaco, em especial nas cidades de Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul. As indústrias de processamento de fumo, registraram 4.896 vagas de empregos criadas. Os trabalhadores artesanais de fumo acumulam outros 1.152 postos de trabalho criados no período de dois meses. As informações constam no relatório do Novo Caged.

O resultado de empregos no setor do tabaco também coloca as cidades de Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul em destaque gaúcho. A Capital do Chimarrão encerrou o primeiro bimestre na quarta posição entre os municípios do Rio Grande do Sul. No total, foram 2.876 postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e fevereiro. Foram 4.760 admissões, contra 1.884 desligamentos. O resultado é fruto do período de contratações temporárias para a safra de processamento de tabaco nas indústrias do município.

No estado, Vacaria lidera, com 8.918 empregos gerados no período. Na cidade, as vagas temporárias ocorrem para a colheita de frutas. Santa Cruz do Sul ocupa a segunda posição gaúcha, com 5.435 empregos gerados, também em função dos contratos de safristas para o setor do tabaco. Já Caxias do Sul está na terceira posição, com 4.563 empregos gerados nos dois primeiros meses de 2024.

MAIS DE 80%
No acumulado dos dois meses de 2024, foram criadas em Venâncio Aires 2.876 vagas com carteira assinada. Deste total 88% das novas vagas estão nas indústrias de processamento de tabaco. A contratação de safristas ao longo deste ano em Venâncio Aires soma mais de 2.531 novos postos de trabalho. Só em fevereiro foram criados 1.595 postos de trabalho, com carteira assinada. O saldo positivo é resultado das 2.617 admissões, contra 1.022 desligamentos. Só nas indústrias de tabaco, foram criadas 1.450 vagas com carteira assinada no segundo mês de 2024.

FOTO: Guilherme Siebeneichler/Arquivo Olá

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