Adriana é parceria e conhecimento nas orientações de campo da CTA Continental

Olá Jornal
junho10/ 2023

Há um ano Adriana Cortes ocupa a função de orientadora agrícola da CTA Continental na região de Sinimbu. Pioneira no setor de campo da unidade matriz, com sede em Venâncio Aires, soma-se a mais duas orientadoras nos estados de Santa Catarina e Paraná. A equipe majoritariamente masculina atua diretamente na contratação de produtores, assistência técnica desde a semeadura até o término da colheita e comercialização, além de prestar assistência técnica e monitoramento da propriedade relativo aos programas de ESG que a empresa está inserida, como STP, ALP, MVR, entre outros.

Neste período, além de encerrar a venda de alguns produtores, o foco é no cultivo das mudas da nova safra para colocar nas lavouras. Com apenas 28 anos, Adriana é o destaque que encerra a série jornalística do Olá Jornal, Venâncio Por Elas, que conta histórias de mulheres que fazem a diferença nos setores onde atuam dentro das principais empresas do município.

Adriana é pioneira na função dentro da área de cobertura da unidade matriz da CTA

Formada no curso técnico agrícola da Escola Família Agrícola de Santa Cruz do Sul, Adriana segue na busca por conhecimento e cursa Agronomia, na Unopar. Filha de produtores, que vivem em São José da Reserva, interior de Santa Cruz, viu na rotina da família as perspectivas do seu futuro profissional. “Sempre ajudei na propriedade dos meus pais e via os orientadores, que sempre eram homens. Tinha o desejo de atuar na área. Gosto de mexer na terra, gosto do interior. Estou realizada, mas é preciso ter coragem, em especial na minha região, interior de Sinimbu, onde existem muitos morros, matas, para circular com carro.”

Ao avaliar a sua função e sendo mulher, a jovem orientadora agrícola afirma que a atuação é de proximidade com os produtores integrados que atende. “É bastante desafiador, mas tenho coragem, porque o que eu quero eu vou atrás. Precisa ser persistente. Muitos produtores me tratam como se fosse da família. Temos uma relação de proximidade, buscamos conversar, ajudar a resolver problemas da propriedade e trabalhar para melhorar a produção,” ressalta.

METAS
Por atuar em região de matas e relevo acidentado, Adriana destaca o seu papel na orientação pelos cuidados com a proteção ambiental e de saúde. “Atuo em uma região onde os produtores possuem muita mata nativa, o que mais estamos fazendo é conversar para orientar sobre essa proteção das florestas, e manejo adequado de produtos,” afirma.

Atualmente atende aproximadamente 100 produtores e projeta um crescimento alinhado com as estratégias da empresa, garantindo a excelência na assistência técnica e dos programas de sustentabilidade que a empresa está inserida. “O foco será em integrados que sejam bons para a empresa, para garantir qualidade, que sigam as orientações corretas para ter um produto final de boa qualidade,” destaca.

EXEMPLO
“Lugar de mulher é onde ela quiser. Precisamos quebrar paradigmas,” assim responde Adriana ao ser questionada sobre ser exemplo para outras meninas. Para ela, o seu papel também é de ser uma incentivadora. “Precisamos inspirar outras pessoas, já tiraram foto comigo, porque nunca tinham visto mulher orientadora. É uma forma de estimular outros jovens a atuarem neste segmento, e ocupar os espaços existentes no mercado de trabalho,” conclui.

No mesmo sentido, a Gerente de Sustentabilidade da CTA Continental, Leila Cristina Wünsch, destaca o relacionamento de parceria entre os produtores atendidos por Adriana. “Já tivemos oportunidade de acompanhar a Adriana e percebemos o contato e relacionamento bom entre orientadora e produtor. Não tem dificuldades ou barreiras neste contato. É uma relação saudável, tranquila e de respeito, e percebemos isso em visitas que acompanhamos nas propriedades,“ afirma. Segundo Leila, faz parte do planejamento futuro da empresa, a contratação de outras mulheres para a matriz e filiais.

Ao longo do mês de maio o Olá Jornal contou histórias profissionais de mulheres que estão transformando empresas onde atuam, a exemplo das primeiras imigrantes que chegaram às terras venâncio-airenses e formaram a Capital do Chimarrão. O material além de resgatar a história dos 132 anos de emancipação do município, busca inspirar histórias de mulheres na comunidade.

FOTOS: Divulgação/AI CTA

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