Acesso e experiência do visitante são desafios para a Expointer 2024

Olá Jornal
setembro20/ 2023

Com um incremento de 5,96% de público e de 11,76% em volume de negócios, a 46ª Expointer conseguiu um feito que parecia impossível: superar, em números, a edição de 2022, que bateu todos os recordes. Nesta ano, foram 818,9 mil visitantes e R$ 7.986.726.414,99 em comercialização. Os números do Pavilhão da Agricultura Familiar chegaram a R$ 8.673.429,12, maior volume de vendas das 25 vezes que o pavilhão fez parte da feira.

A subsecretária do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio Elizabeth Cirne Lima afirma que realizar uma feira maior do que a do ano passado foi um desafio aceito, no entanto, destaca outros valores do evento. “A gente não precisa bater mais recorde porque já foi melhor com todo o trabalho que a gente fez na infraestrutura, as pessoas elogiam, no dão esse retorno. Tem tanta coisa bacana que não estão nos números, estão nas pessoas, satisfeitas. Elas querem vir para cá apesar das dificuldades que são reais, como de trânsito, e estamos trabalhando nisso. É o bem-estar do visitante”, avalia.

Entre os desafios para a próxima edição, estão o acesso ao parque alvo de constantes congestionamentos, e o fluxo de veículos. “Por mais que a gente produza mais área de estacionamento que não dá conta então acho que a gente tem que trabalhar o transporte intermunicipal, pensar em ônibus circular que vá até algumas cidades-satélites”.

VISITANTE
Questões relacionadas a experiência do visitante como urbanização, conforto, banheiros, espaços de lazer e convivência terão atenção especial para a próxima edição. Para Elisabete, é preciso refletir sobre o tamanho em que se quer chegar.

“Pensar que tamanho a gente vai ter, porque hoje a gente tem feito mais e mais e até que ponto damos conta deste crescimento, porque acho que tem um limite de capacidade de energia, de água para que as coisas funcionem adequadamente e de atendimento de pessoal”, pontua.

Além disso, lembra das questões impostas ao serviço público que podem ser aprimoradas com parcerias privadas. “A gente é Estado e Estado não tem a agilidade do setor privado para fazer mudança, então a gente não consegue operar mudanças de investimento, de obras na mesma velocidade do setor privado. O importante é não perder a essência da feira que nasceu no entorno da pecuária e que cresceu trazendo todo o setor do agronegócio que se desenvolveu, a agricultura familiar que está pedindo um segundo pavilhão. O investimento precisa ser sustentável o ano inteiro”, conclui a subsecretária do Parque de Exposições Assis Brasil.

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