Inovação e tecnologia estão cada vez mais presentes nas atividades agrícolas, garantindo produtividade, rentabilidade, eficiência e sustentabilidade. Fazer com que cheguem à agricultura familiar, como a fumicultura, impulsiona os avanços necessários frente às novas demandas do mercado. Nesse sentido, a Philip Morris Brasil (PMB) vem desenvolvendo várias ações de modernização da cultura do tabaco.
Antes restrita aos grandes produtores, em função do porte dos equipamentos e dos altos custos, a mecanização, com o uso de colheitadeiras e outros maquinários agrícolas, já está ao alcance dos produtores de tabaco. A empresa desenvolveu com fornecedores um projeto específico para a fabricação da colheitadeira semi-mecanizada. Com o aporte financeiro da PMB foi possível criar uma série de protótipos até chegar ao maquinário adequado ao tamanho, às características das unidades produtoras e, principalmente, economicamente viável aos produtores.
Segundo o Gerente de Produção de Tabaco da PMB, Jorge Struecker, nos três estados do Sul produtores da PMB estão utilizando as colheitadeiras, que foram projetadas para serem multifuncionais. Com a aquisição de kits modulares, os próprios produtores os acoplam ao maquinário, possibilitando o uso em outras atividades, como a aplicação de produtos agroquímicos ou no transplante, por exemplo, e, não apenas no cultivo do tabaco, mas também de outras culturas. “Com este projeto conseguimos colocar valor agregado às máquinas, além de tornar a produção mais eficiente e produtiva, com menos horas trabalhadas e emprego de mão de obra”, observa Struecker.
As estufas de cura de tabaco de carga contínua é uma outra tecnologia que vem transformando a produção ao reduzir custos, principalmente de mão de obra, e aumentar a capacidade de cura das folhas. Conforme explica Struecker, o equipamento permite que os ciclos de colheita, que de outro modo seriam feitos entre 24 a 48 horas, ocorram em pequenos volumes ao longo da semana, reduzindo a mão de obra utilizada, além de possibilitar que o trabalho seja programado para os horários do dia em que as temperaturas sejam mais amenas, o que gera maior conforto no campo.
A energia solar que ano a ano cresce no Brasil segue a mesma tendência nas propriedades de tabaco, com a instalação, cada vez em maior número, de placas fotovoltaicas nas propriedades. Nesse processo, a PMB tem atuado com os fornecedores na realização de testes de eficiência, instalação nas propriedades e assistência técnica, o que garante aos produtores a possibilidade de escolher os equipamentos que realmente sejam adequados às suas necessidades e possam garantir o custo-benefício, com economia substancial da energia elétrica que, na produção de tabaco, tem o maior pico no período da cura.
TECNOLOGIA
Uma entusiasta do uso da tecnologia na produção de tabaco é a produtora Cleusa Fernanda Rippel, de Linha Hansel – Venâncio Aires. Em sua avaliação, atualmente, é inevitável o uso das inovações que estão disponíveis no mercado, pois além do retorno financeiro que oferecem há uma grande melhoria na qualidade de vida, principalmente em se tratando da produção do tabaco, que sempre exigiu esforço físico dos produtores.
Em sua propriedade, onde produz 130 mil pés de tabaco por ano, Cleusa conta que o investimento em uma estufa de cura de tabaco de carga contínua trouxe uma melhoria de 110% na produção. “Antes tínhamos apenas os fornos de grampo, que já ajudavam, mas a estufa de carga contínua nos trouxe maior agilidade, economia de mão de obra e qualidade para o fumo”, afirma a produtora, que também já instalou placas de energia fotovoltaica na propriedade. “Valeu muito esse investimento, pois o retorno na redução da conta de luz foi muito grande se compararmos o antes e o depois das placas”.
Cleusa lembra que a tecnologia traz inúmeros benefícios e deve ser avaliada caso a caso, pois cada unidade produtora tem escalas diferenciadas de produção, que precisam acompanhar o investimento. Mas não há dúvidas que são muitas vantagens desde a organização da propriedade, passando pelo aumento da produtividade e rentabilidade. “Há certos recursos que hoje possuímos que pergunto por que não existiam há mais tempo, pois facilitam muito o nosso trabalho.”
Além de trabalhar para que cada vez mais as tecnologias atendam às necessidades dos produtores de tabaco, inclusive envolvendo startups e universidade no desenvolvimento de soluções para a fumicultura, a PMB busca facilitar a aquisição. Para isso, utiliza mecanismos de financiamento junto aos produtores sem cobrança de juros e com parcelamentos de acordo com a capacidade de pagamento de cada produtor.
“A Philip Morris está em transformação, com base na inovação e na tecnologia, para oferecer produtos menos tóxicos do que o cigarro aos adultos fumantes, como nosso produto de tabaco aquecido, e dentro deste propósito temos atuado para que de ponta a ponta a cadeia produtiva do tabaco seja beneficiada, com avanços tecnológicos que oferecem ganhos em qualidade, produtividade, rentabilidade, redução de custos e do impacto ambiental”, destaca o Gerente de Produção de Tabaco da PMB.
CRÉDITO: AI PMB