Venâncio Aires melhorou a sua posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade, elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. A Capital do Chimarrão está na 64ª posição entre as 100 cidades médias (entre 50 mil e 100 mil habitantes) com melhores condições para envelhecer. O estudo foi divulgado na última vez em 2020, quando o município ocupava a 72ª posição no indicador entre médias cidades.
A terceira edição do indicador leva em consideração dados de Economia, Socioambiental e Saúde. O levantamento busca fomentar projetos e analisar a realidade das dos municípios brasileiro quanto ao suporte sustentável às pessoas com mais de 60 anos.
Em Venâncio Aires o melhor resultado engloba a economia, avaliando a longevidade média na cidade, produção de riqueza e segurança financeira dos idosos. Os piores itens são o endividamento municipal e a capacidade de consumo dos aposentados. Já o eixo saúde, destaca como positivo os estabelecimentos de saúde, quantidade de profissionais de saúde e acesso aos procedimentos hospitalares. Ainda no setor, os piores itens avaliados são os óbitos por causas externas, cobertura vacinal e leitos hospitalares. E nos aspectos socioambientais, Venâncio Aires, tem destaque no engajamento cívico de idosos, carga tributária e acesso às telecomunicações. No mesmo segmento, estudantes no Ensino Superior, mortalidade por causas não-naturais e relações afetivas, puxam as avaliações menores.
REGIÃO
Na região, entre as médias cidades, Lajeado está melhor avaliada, ocupando a 13ª posição no levantamento nacional. Já Santa Cruz do Sul aparece na 24ª posição entre as cidades de grande porte, acima de 100 mil habitantes.
Em Venâncio Aires, segundo dados do último Censo, houve crescimento de 50,8% na população com mais de 60 anos. São 14.216 pessoas nesta faixa. Em 2010, o levantamento mostrou 9.423 pessoas nesta mesma faixa etária. A população venâncio-airense mais idosa representa atualmente 20,67% entre os mais de 68,7 mil habitantes, apontados no último estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
PESQUISA
As informações que compõem o estudo levam em consideração informações públicas, do IBGE, DataSUS e INSS. Criado pelo Instituto de Longevidade, a análise mede o grau de preparação dos 5.570 municípios brasileiros para qualidade de vida às pessoas com 60 anos ou mais.