Venâncio Aires cai sete posições em ranking das maiores economias do Rio Grande do Sul

Olá Jornal
dezembro23/ 2023

O Produto Interno Bruto (PIB) de Venâncio Aires cresceu 1,66% em um ano, e encerrou 2021, última atualização do dado, na 28ª posição entre as maiores economias do Rio Grande do Sul. A cidade gerou R$ 3,73 bilhões em riquezas. Já em 2020, a Capital do Chimarrão ocupou a 21ª posição no levantamento, com PIB de R$ 3,67 bilhões.

A queda na relação das maiores economias do estado ocorre também com a baixa nas exportações e negócios envolvendo o principal produto da região do Vale do Rio Pardo, o tabaco. O mesmo ocorreu com Santa Cruz do Sul, que em 2020 ocupava a 5ª posição entre as maiores economias do RS, e em 2021 ficou na 11ª posição.

Na passagem de 2020 para 2021, os municípios gaúchos garantiram ao Rio Grande do Sul 6,5% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, após crescimento de 0,2%. Na soma dos volumes, o Estado teve o maior avanço percentual (9,3%) entre as unidades da Federação. Isso ocorreu porque apesar das estiagens do período, 2021 foi um ano de recuperação, com safra recorde de soja (quase duas vezes superior à de 2020) e câmbio elevado, o que favorece a rentabilidade no campo. A indústria também registrou em 2021 o seu melhor período recente.

O RS passou o Paraná e agora conta com a quarta maior participação na atividade econômica do país. Entre os cem maiores PIBs municipais, que respondem por mais de 52% da produção da economia brasileira, o RS manteve três cidades: Porto Alegre, Caxias do Sul e Canoas. Mas a Capital é a única na lista das 25 principais economias. Entre os 25 municípios que mais perderam participação no PIB estão Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e Gravataí. Entre os 25 que mais ganharam, nenhum.

Os dados do PIB no Rio Grande do Sul foram divulgados na sexta-feira, 15, pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

FOTO: Willian Oliveira

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