O período de fim de ano é também oportunidade de empregos no setor do Comércio venâncio-airense. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontam para elevação nas contratações do período, principal em vendas do setor. Conforme o levantamento, em outubro o setor comercial teve saldo positivo nas contratações de 48 novos empregos gerados, com carteira assinada. Atualmente estão ligados ao setor, 3.458 trabalhadores, alta de 1,41%.
Conforme a Câmara de Comércio Indústria e Serviços (Caciva), a expectativa é de aumento nas vagas temporárias para o fim do ano. A projeção positiva ocorre em função do crescimento em vendas para as festas de fim de ano, após dois anos de pandemia. “Há uma expectativa muito boa de contratações e aumento de vendas no setor do comércio, para este fim de ano. Após dois anos de pandemia, este será um Natal sem restrições, garantindo mais movimento para o setor,” comenta a gerente da entidade, Lisete Stertz.
No acumulado do ano, o setor do Comércio registra saldo positivo de 195 empregos gerados, sendo 1.708 admissões, contra 1.513 desligamentos. O segmento registrou o maior crescimento ao longo dos 10 meses, com 5,98% de variação positiva.
SALDO DE EMPREGOS GERADOS ATÉ OUTUBRO
NATAL
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgou pesquisa com empresários gaúchos nesta segunda-feira, 05, e mostra um dado curioso em relação ao Natal. Quase 60% das pessoas pretendem se presentear no Natal. Ou seja, além de comprar presentes para os familiares e amigos, há uma intenção de compra para si próprio. O tíquete médio de compras de presentes de Natal deve ser de R$ 131,96 o que deve movimentar cerca de R$ 66,6 bilhões segundo estimativa da CNDL / SPC Brasil.
TRABALHO
A avaliação do mercado de trabalho mostra que foram criadas 12.981 vagas no comércio do Rio Grande do Sul desde o início do ano. O melhor desempenho foi em outubro com alta de 5%, podendo já representar um impacto não só na retomada do crescimento econômico, mas também uma preparação para as vendas de final de ano. Os três primeiros meses do ano registraram índices negativos, ou seja, com um número maior de demissões do que contratações. De abril em diante os números foram todos positivos.
FOTO: Tânia Rêgo/Agência Brasil