Tabaco em folhas encerra o primeiro quadrimestre como principal produto exportado pelo RS

Olá Jornal
maio20/ 2023

Os negócios envolvendo o tabaco em folhas seguem em alta no Rio Grande do Sul. Desde janeiro, é o principal produto em vendas a partir do estado. O tabaco descaulificado representa 9,9% das exportações do território gaúcho, movimentando mais de US$ 660 milhões, alta de 13,9%, se comparado a igual período do ano passado. A alta do dólar e aquecimento de vendas do tabaco brasileiro, colocam a produção nacional em destaque na balança comercial deste ano.

Entre os negócios do Rio Grande do Sul, o segundo produto mais exportado foi o trigo e centeio, não moídos, que acumulam 8,5% do total em vendas internacionais, movimentando mais de US$ 567 milhões. Este produto acumula no quadrimestre queda de 17%, se comparado ao ano passado. Os farelos de soja e outros alimentos para animais, representam o terceiro item mais exportado pelo estado. Este setor movimentou no mercado internacional mais de US$ 547 milhões, queda 7,54%.

A soja aparece na quarta posição entre os principais produtos negociados a partir do Rio Grande do Sul. O produto representa 5,8% das exportações gaúchas, com US$ 385 milhões em negócios, alta de 1,24%. As informações constam no relatório do quadrimestre apresentado pelo Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Comércio Exterior.

A soja é o principal produto negociado na balança comercial do estado. Este movimento deve ser mais intenso a partir de junho, quando as negociações de safra se intensificam. Já para o tabaco, o movimento entra em declínio, a partir de maio, segundo os relatórios dos últimos anos, com a indústria realizando o processamento de fumo nas indústrias. Até setembro as vendas devem voltar a crescer.

DESTINOS
A China é o principal destino das vendas gaúchas ao mercado internacional, representando 14%, com mais de US$ 953 milhões em negócios. Os Estados Unidos representam o segundo destino da balança comercial gaúcha, com US$ 653 milhões em vendas. Já a Argentina é o terceiro destino, com US$ 354 milhões, queda de 11%.

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