O Rio Grande do Sul registra redução de 2,23% no preço pago pelo tabaco Virgínia na safra atual. O valor pago pela variedade baixou de R$ 10,31 em 2019/2020 para R$ 10,08 este ano. O gaúcho é o único dos três estados do Sul que teve queda no preço. O Paraná é o estado com maior acréscimo no valor pago pelo produto, atingindo 15,96% sobre a safra passada. O valor está em R$ 9,81 contra R$ 8,46 em 2019/20.
Em Santa Catarina também houve acréscimo, embora menor, de 1,78%, passando de R$ 10,10 na safra passada para R$ 10,28 na atual. Já no Burley, houve acréscimo nos preços praticados até o momento, nos três estados: Paraná, 21,07% (R$ 7,88 para R$ 9,54); Rio Grande do Sul, 15,08% (R$ 8,95 para R$ 10,3); e Santa Catarina, 10,28% (R$ 8,95 para R$ 9,87).
Os dados foram apresentados pelo presidente da Afubra, Benício Werner, durante a primeira reunião do ano da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco. Os números foram obtidos por meio de pesquisas parciais com os fumicultores até 24 de abril.
A comercialização da safra atual avança nos três estados do Sul, sendo o Santa Catarina o mais adiantado. No Rio Grande do Sul, o tipo Virgínia está em 54,23%, Burley em 85,95% e Comum em 67,05%). Já Santa Catarina, o estado mais adiantado, está com Virgínia 64,73%, Burley 83,03% e Comum 81,12%. O Paraná apresenta Virgínia em 52,91%, Burley 70,29% e Comum 83,89%. A estimativa de produção se mantém em 606.952 toneladas, numa área de 273.356 hectares, com uma produtividade média de 2.220 quilos/hectare. Houve uma redução de 6,02% no número de famílias produtoras, de 146.430 na safra 2019/20 para 137.618 na safra atual.
CRÉDITO: AI Afubra
