Projeto de energia alternativa promovido pela Philip Morris Brasila presenta resultados promissores e inicia fase de parceria com o Senai

Olá Jornal
outubro28/ 2023

A geração de fontes alternativas de energia limpa ganha cada vez mais força na agricultura, em razão dos benefícios ambientais e econômicos que proporcionam. Por isso, a Philip Morris Brasil (PMB) tem investido em novas fontes energéticas, para que os produtores que possuem contratos de fornecimento de tabaco com a empresa produzam de forma cada vez mais sustentável. Essa iniciativa ocorre em meio à transformação do negócio, para a construção de um futuro sem fumaça, que tem na sustentabilidade um dos seus principais pilares.

Na produção de tabaco, o processo de cura das folhas da planta é um dos principais responsáveis pelas emissões de CO2, em função do uso de lenha e de energia elétrica. Embora a lenha empregada no processo seja 100% oriunda de plantios florestais, ou seja, um combustível renovável e sustentável, a busca por fontes alternativas é importante. Além do aumento dos preços da lenha verificado nos últimos anos, estas iniciativas contribuem com os compromissos assumidos pela Philip Morris para manter índice de desmatamento zero e reduzir suas emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) nas operações globais em 50% até 2030.

Em parceria com a Metalúrgica Zenker, foi projetado um protótipo de sistema híbrido para a cura das folhas de tabaco. O mecanismo utiliza resistências elétricas que aquecem o ar das estufas do tipo ar forçado, através da utilização de energia elétrica gerada por sistema fotovoltaico, reduzindo necessidade de lenha. Com esse novo sistema, adaptável às estufas já existentes, os produtores podem diversificar o uso dos combustíveis sem a necessidade de adquirirem novas estufas.

Os protótipos estão em testes desde 2021, em diferentes situações e regiões dos Estados do Paraná e Santa Catarina, para avaliação do comportamento do sistema em estufas e nas infraestruturas de redes elétricas distintas, nas localidades onde há produtores integrados à PMB.

Os resultados obtidos desde então são bastante positivos. Houve uma redução de mais de 50% no consumo de lenha, sugerindo possibilidades de redução dos custos de produção e gastos com energia elétrica nas propriedades. Somam-se a isso as melhores condições de trabalho para os produtores e a eliminação da necessidade de abastecimento de lenha nas fornalhas durante a noite, o que tem impacto na qualidade de vida dos fumicultores.

Por meio da utilização de energia fotovoltaica, foi observada a possibilidade de uma redução de 55%, nas emissões de Gases do Efeito Estufa, relacionada ao uso geral de energia elétrica na propriedade e de uma redução potencial de 38% nas emissões ligadas à cura do tabaco no Sul do Brasil, considerando a expansão do projeto até 2030.

“Este projeto nos mostra que as soluções são realmente inovadoras quando construídas com todos os interessados e contribuem para uma cadeia de abastecimento cada vez mais responsável e comprometida com a produção sustentável. São ideias como estas que deixam legados para o setor e ajudam o nosso negócio e a nossa indústria a dar passos sólidos em direção a um futuro sem fumaça”, destaca Débora Teixeira, supervisora de Sustentabilidade da PMB.

SENAI
Uma parceria estabelecida entre a PMB e a Rede SENAI/RS de Institutos de Tecnologia e Inovação, que irá aportar recursos ao projeto e atuar no desenvolvimento de novas tecnologias, permitirá que os produtores do Rio Grande do Sul também sejam beneficiados com soluções de uso de energias alternativas na cura do tabaco. A parceria também prevê a realização de estudos mais aprofundados de modelagem térmica das estufas e de automação de processos, visando geração de conhecimento para expansão do projeto, inclusive para outros países.

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