Produção de alimentos aliada ao cultivo de tabaco é defendida pela Conab

Olá Jornal
abril05/ 2024

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto (PT), acompanhou a 22ª Expoagro Afubra, no último mês, e destacou ações do Governo Federal para ampliar a produção de alimentos no país. Ações de crédito para estimular o cultivo e recursos para a compra de equipamentos estão em avaliação. Entretanto, o gestor afirma que a proposta governamental não defende substituição das lavouras de tabaco, mas sim, a diversificação aliando cultivos nas propriedades rurais.

Pretto: “O tabaco é um ativo importante para a nossa economia”

A fala foi destacada durante entrevista ao Olá Jornal no último dia 19 de março. Conforme Pretto, o cultivo do tabaco é importante para a economia do Rio Grande do Sul e do país e precisa ser defendido. “O governo federal trabalha com essa ideia da diversificação. O tabaco é um ativo importante para a nossa economia, garante para o Rio Grande do Sul ser o grande produtor nacional do tabaco, garante ao Brasil ser um dos grandes exportadores. Então é uma cadeia, uma cultura que para a nossa economia tem uma importância grande. Tem milhares de famílias, em torno de 70 mil agricultores e agricultoras que sobrevivem dessa cultura, que estão vivendo um momento muito bom na questão do preço, mas sim, nós trabalhamos com o incentivo à diversificação, que possa ser consorciado e que o agricultor tenha o direito de escolha.”

Conforme o dirigente da Conab, a garantia de renda, também para a produção de alimentos, é uma prioridade na companhia. “Os que optarem por produzir alimentos, nós queremos garantir renda. Plano Safra, segundo agora o presidente Lula na sua volta, para ter juros ainda mais subsidiados para a produção de alimentos. Trabalhar pela Conab a garantia de um preço mínimo compensador.”

A Conab, avalia, junto ao Governo Federal, a implantação da modalidade de contratos com opção futura de venda da safra. A ação busca estabelecer um preço para os produtos que são importantes para a soberania alimentar do país, com preço compensador para o agricultor. A proposta é de garantir que no momento da safra, e da venda, o agricultor possa optar de que forma irá comercializar a produção, e garantir menos oscilação do mercado na colheita.

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