Primeiro bimestre de 2025 encerra com alta de 19% nos negócios internacionais com tabaco

Olá Jornal
março18/ 2025

Os negócios internacionais com tabaco registraram um aumento de 19% nos primeiros dois meses de 2025, alcançando um total de US$ 590,4 milhões. Os dados são da Secretaria Federal de Comércio Exterior e indicam um crescimento expressivo em comparação com o mesmo período de 2024, quando o total foi de US$ 492,7 milhões.

O segmento de tabaco em folha foi o principal responsável pelo crescimento, movimentando US$ 544,9 milhões em 2025, contra US$ 458,2 milhões em 2024. O tabaco manufaturado também apresentou um avanço expressivo, passando de US$ 18,06 milhões para US$ 26,3 milhões no mesmo período. Os talos de tabaco registraram crescimento de aproximadamente 47%, saindo de US$ 7,3 milhões para US$ 10,7 milhões.

Em contrapartida, a exportação de cigarros teve uma leve queda, saindo de US$ 9,1 milhões em 2024 para US$ 8,4 milhões em 2025, o que representa uma retração de cerca de 7%.

Os principais destinos do tabaco brasileiro no primeiro bimestre de 2025 foram China, que liderou com US$ 319,5 milhões e 32,8 mil toneladas adquiridos, seguida pela Bélgica, com US$ 42,4 milhões e 8,3 mil toneladas. Os Estados Unidos ocuparam a terceira posição, importando US$ 33,2 milhões e 5 mil toneladas, enquanto os Emirados Árabes Unidos compraram US$ 26,0 milhões em tabaco, totalizando 3,8 mil toneladas. A Indonésia aparece em quinto lugar, com US$ 19,1 milhões e 2,7 mil toneladas importados. Outros países que se destacaram foram Egito, Coreia do Sul, Paraguai, Alemanha e Argentina, que juntos contribuíram significativamente para o aumento das exportações brasileiras.

EVOLUÇÃO
Os números apontam uma tendência de crescimento consistente na exportação de tabaco nos últimos anos. Em 2023, o setor movimentou US$ 457,3 milhões, enquanto em 2022 foram US$ 386,3 milhões. Já em 2021, o valor foi de US$ 285,1 milhões, demonstrando uma evolução expressiva em um período de quatro anos.

O crescimento reflete a demanda global pelo produto e a competitividade da indústria brasileira, que tem se consolidado como um dos principais exportadores de tabaco no mundo. Especialistas do setor destacam que o desempenho positivo é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a qualidade do produto nacional, a eficiência logística e a ampliação de mercados consumidores.

FOTO: Divulgação/AI SindiTabaco

Olá Jornal