Philip Morris anuncia 50% da receita proveniente de novos produtos para 2025

Olá Jornal
maio19/ 2021

A Philip Morris International (PMI) anuncia o ano de 2025 como marco para se tornar uma empresa majoritariamente livre de fumo, com produtos anti-fumaça respondendo por mais de 50% de sua receita líquida total. A meta foi estabelecida pelo novo presidente-executivo (CEO), Jacek Olczak, que até o momento desempenhava as funções de administrador encarregado das operações (COO) da PMI. Ele substitui André Calantzopoulos que vai ocupar o cargo de presidente do conselho de administração.

Durante reunião anual de acionistas de 2021, Olczak afirmou que seu foco é aumentar o ritmo de mudança para fumantes adultos e para a sociedade em geral. Seu objetivo é fornecer alternativas menos prejudiciais aos cigarros para milhões de homens e mulheres que, de outra forma, continuariam a fumar.

“Estou emocionado e animado por liderar a PMI à medida que aceleramos nossa transformação em uma empresa livre de fumo. A PMI é líder do setor em inovação científica e nossa ambição é que mais da metade de nossa receita líquida venha de produtos livres de fumo em 2025”, prevê.

Conforme dados da empresa, sob a supervisão de Olczak como então Diretor de Operações (COO), a PMI aumentou a proporção de sua receita líquida total derivada de produtos livres de fumaça que estão agora disponíveis para venda em 66 mercados, e cerca de 14 milhões de adultos já mudaram esta alternativa, considerada pela companhia a melhor e mais importante. “Não permitirei que nem o nosso progresso nem a velocidade com que o alcançamos sejam comprometidos”, garante.

SUCESSÃO
Olczak dará continuidade ao processo de transformação da multinacional liderado pelo ex-CEO André Calantzopoulos. Coube a Calantzopoulos a missão de, em 2016, fazer um dos anúncios públicos mais ousados da história corporativa, compartilhando sua visão de um futuro sem fumaça. Iniciava então um novo rumo, com uma empresa centrada no consumidor, voltada para a ciência e tecnologia.

Calantzopoulos liderou movimento para que reguladores, políticos e sociedade civil colocassem a ciência e os fatos no centro do debate sobre o fumo, em busca de garantir que os fumantes adultos tenham acesso a melhores alternativas cientificamente comprovadas e informações precisas sobre elas.

Levou a PMI a um marco histórico em julho de 2020, quando o carro-chefe do sistema de tabaco aquecido eletronicamente (IQOS) foi autorizado como um produto de tabaco de risco modificado pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA), por meio de ordens de modificação de exposição. É o primeiro e único produto eletrônico de nicotina a receber tal autorização da agência.

Até o final de março de 2021, os produtos livres de fumo respondiam por 28% da receita líquida total da multinacional. Com as estruturas regulatórias certas e o apoio da sociedade civil, a diretoria reafirmou sua esperança de que um futuro sem fumo possa ser realizado dentro de 10 a 15 anos em muitos países.

FOTO: Divulgação/AI PMI

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