Consulta pública da Anvisa sobre cigarros eletrônicos encerra com mais de 7,6 mil contribuições

Olá Jornal
fevereiro16/ 2024

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa a partir de agora mais de 7,6 mil contribuições encaminhadas pela população para a Consulta Pública sobre Cigarros Eletrônicos. A análise leva em consideração a proibição de venda e fabricação destes dispositivos.

A coleta de participações ocorreu ao longo de 60 dias, e encerrou na última sexta-feira, 09. A participação social teve caráter consultivo e visa ajudar a Anvisa a tomar decisões relativas à formulação, definição e revisão de políticas públicas em torno dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs). Até a segunda-feira, 05, a Anvisa já havia recebido 7.677 contribuições sobre o tema.

Entretanto os registros foram muito maiores. Isso porque, era necessário concluir todo o processo de participação eletrônica para garantir a efetividade do cadastro. Por isso, a contribuição é quase 10 vezes menor do que o número de registros junto ao questionário. Até o meio-dia de sexta-feira, 09, o site da consulta já registrava 63.752 acessos ao questionário, porém, menos de 8 mil concluíram todo o processo participativo. Do total registrado, 92 são oriundos de fora do Brasil, a maior parte do Canadá e dos Estados Unidos. Entre os estados, o maior volume de participações foi registrado em São Paulo, seguido do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná.

SEM IMPACTO
Apesar de previsto para análise, a 10ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP10) não avançou no tema dos novos dispositivos para fumar, ou na redução de danos, em que poderia ser inserido os novos produtos de nicotina.

Durante reunião entre a delegação oficial e os representantes da cadeia produtiva, o diretor da Anvisa, Daniel Meirelles Fernandes Pereira, afirmou que mesmo com a possibilidade de debates na COP10, as decisões da convenção não influenciam na análise da agência reguladora sobre os cigarros eletrônicos.
De acordo com Pereira, as discussões sobre o tema na convenção não irão interferir nas decisões em âmbito nacional sobre o assunto. “Não haverá decisão de um dia para o outro sem passar pelo processo regulatório”, declarou.

Sobre o peso da consulta no processo, revelou que o esta etapa pode modificar o parecer da agência que hoje mantém a proibição dos produtos. “A consulta pode mudar 100% o convencimento da Anvisa. A consulta não é vinculante ao voto do relator”.

HISTÓRICO
Desde 2009, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 46/2009 da Anvisa proíbe a importação, comercialização e publicidade de quaisquer tipos de dispositivos eletrônicos para fumar, por determinação, no Brasil. À época, a agência reguladora justificou a decisão baseada no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovem as alegações atribuídas a esses produtos. Mesmo sendo proibidos, os DEFs são amplamente comercializados em espaços físicos, como tabacarias, casas noturnas, bares e na internet, com diferentes nomes para os aparelhos.

Com informações Anvisa

Energia solar vai abastecer UBSs Central e Santo Antônio em Mato Leitão

Olá Jornal
fevereiro16/ 2024

Com um investimento de R$ 152,6 mil a Concessionária CPFL/RGE concluiu a instalação de uma usina de energia solar no pátio da UBS Santo Antônio, na Vila Santo Antônio.

O projeto, envolvendo 50 módulos fotovoltaicos, terá capacidade de produção de 27,75 kWp (quilowatt-pico) garantindo o abastecimento das UBSs Central e Santo Antônio. A implantação da usina ocorreu através de uma parceria entre CPFL/RGE e Prefeitura (contrapartida com local, informações e acessos).

A implantação ocorreu por meio do programa CPFL e RGE nos Hospitais, que é promovido em benefício de casas de saúde de toda a área de concessão da empresa. Em 2021, por exemplo, a RGE entregou oficialmente o projeto de instalação de 300 placas solares no Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), de Venâncio Aires, referência para Mato Leitão em atendimentos.

“Por meio de ações de eficiência energética, como geração solar fotovoltaica, instalação de iluminação LED e retrofit de outros equipamentos hospitalares, o programa promove a redução no consumo energético desses clientes e, com isso, um alívio financeiro ao recursos alocado para energia, que representa parcela considerável dos gastos”, informou a RGE por meio da assessoria de imprensa.

Conforme a concessionária, além de beneficiar os usuários dessas instituições, permitindo que elas utilizem os recursos para o foco principal que é a saúde, a empresa tem a oportunidade de mostrar a atuação em parceria com o Programa de Eficiência Energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) perante a sociedade, órgãos governamentais e clientes.

CRÉDITO: AI Prefeitura de Mato Leitão

FOTO: Divulgação

Unisc campus de Venâncio possui bolsas de estudos no processo seletivo complementar

Olá Jornal
fevereiro16/ 2024

É comprovado que concluir uma graduação contribui, não só na busca por emprego, mas em melhores remunerações. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) afirma também que a qualificação geral adquirida durante o curso superior auxilia na busca por um emprego.

E para quem quer se destacar no mercado de trabalho, a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) está com inscrições abertas, até o dia 21, para o Processo Seletivo para a Concessão de Bolsa de Estudo. São mais de 50 bolsas parciais de 50%, em toda a graduação, em diversos cursos. As oportunidades contemplam cursos da Sede (40 bolsas), Venâncio Aires (4), Sobradinho (1), Montenegro (6) e Capão da Canoa (1).

O processo seletivo ocorre no dia 23 de fevereiro, às 19 horas, nos campi. Já a divulgação dos aprovados será no dia 27 e dos pré-selecionados para a concessão de bolsas, no dia 5 de março. Será pré-selecionado, para cada vaga, o estudante que obtiver a melhor nota classificatória em cada curso. Após, o interessado precisa comprovar renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até três salários mínimos e patrimônio compatível com o perfil socioeconômico.

Os estudantes que obtiverem as maiores notas, por curso, receberão as orientações sobre a etapa de comprovação das informações socioeconômicas, por meio do e-mail cadastrado no momento da inscrição. Serão realizadas novas chamadas até que as vagas disponibilizadas sejam preenchidas. A bolsa concedida é exclusiva para o curso e o turno em que o estudante for aprovado.

As inscrições podem ser feitas em unisc.br/graduacaofacilitada. No site também está disponível o edital com mais informações, quantidade de bolsas por curso e turno, bem como documentação necessária para comprovação da renda.

CRÉDITO: AI UNISC

FOTO: Willian Oliveira

Com ampliação de 12 mil m², Girando Sol investe na expansão

Olá Jornal
fevereiro16/ 2024

Passados apenas sete anos da inauguração do moderno parque fabril, a Girando Sol dá início a uma nova etapa de expansão. A estrutura física que funciona no Bairro São Caetano, em Arroio do Meio, será ampliada em 12 mil m². A unidade passará dos atuais 23 mil m² para 35 mil m², permitindo o aumento das linhas de produção e avanços no constante processo de modernização. Com uma área total que chega a quase 150 mil m², as obras já começaram com a terraplanagem do terreno ao lado do prédio atual, e a previsão é de que a conclusão ocorra em meados de 2025. 

O investimento estimado é de R$ 72 milhões (recursos próprios e apoio dos governos municipal e estadual) e marca um novo ciclo de crescimento da empresa, que tem 33 anos de atuação no mercado de produtos de limpeza. “O projeto é importante para dar sustentabilidade para o nosso crescimento. Com ele buscamos nos estruturar para os próximos cinco anos, viabilizando mais espaço para as atuais linhas, futuros lançamentos e maior área de estocagem”, destaca o diretor, Gilmar Borscheid. A Girando Sol registrou um acréscimo de 16% no volume de produção em 2023 e prevê cerca de 12% de aumento neste ano, resultados esses que são reflexo do incremento nas vendas e da gradativa ascensão da marca no varejo e atacado. 

A Girando Sol comercializa atualmente 15 famílias de produtos, somando mais de 200 itens, nos três estados da Região Sul do Brasil, além de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e exportação para Chile, Paraguai e Uruguai. “O aporte está relacionado ao que identificamos como prioridades para atender o grande potencial de consumo destes mercados consumidores. O espaço físico maior também é necessário para garantir a qualidade do ambiente de trabalho dos funcionários e é estratégico no fortalecimento do conceito da indústria 4.0, no qual a modernização garante mais produtividade à fábrica e minimiza os efeitos da carência de mão de obra”, explica o diretor.

Sustentabilidade

A evolução é acompanhada do incremento de práticas sustentáveis, as quais fazem parte da rotina da Girando Sol. Além da indústria que opera com tecnologia que impacta na redução de recursos naturais como água e energia, e as linhas com produtos biodegradáveis, a empresa reforça sua responsabilidade em setores como o da fabricação própria de embalagens com utilização de plástico reciclado. Desta forma, parte de todas as embalagens têm esse material na composição e cerca de 100 toneladas/mês de rejeitos pós-consumo deixam de ser descartados no meio ambiente. A reciclagem é inclusive incentivada através do Projeto Reciclo, presente em 22 escolas, no qual os estudantes e suas famílias são conscientizadas da importância e estimuladas a adotarem boas práticas. 

CRÉDITO: AI Girando Sol

Estado do Rio Grande do Sul registra mais de 96 mil inscritos no Concurso Público Nacional Unificado

Olá Jornal
fevereiro16/ 2024

De acordo com informações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o Estado do Rio Grande do Sul registrou 96.592 mil inscritos no Concurso Nacional Público Unificado (CNPU). Foram mais de 2,65 milhões de inscritos em todo o país. Para garantir a participação no certame, os inscritos devem efetivar o pagamento da taxa de inscrição, por meio da Guia de Recolhimento da União (GRU), até esta sexta-feira (16/2). As taxas são de R$ 90 para cargos de nível superior e de R$ 60 para cargos de nível médio. O CNPU oferece 6.640 vagas para 21 órgãos da administração pública federal. As provas ocorrerão em 220 cidades no dia 05 de maio.

No Rio Grande do Sul, o Concurso Unificado terá dez cidades de prova, sendo elas, Porto Alegre, Bagé, Caxias do Sul, Farroupilha, Passo Fundo, Pelotas, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santo Ângelo e Uruguaiana.

Além dos cargos com lotação em diferentes regiões do Brasil, os editais preveem vagas para atuação no Estado do Rio Grande do Sul, entre elas, médico para o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), analista em Ciência e Tecnologia e tecnologista para o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

Há ainda oportunidades para analista administrativo, analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário e engenheiro agrônomo para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas, tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas, e técnico em Informações Geográficas e Estatísticas para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O CPNU permite a inscrição para a disputa por vagas para mais de um cargo, desde que dentro do mesmo bloco temático, com o pagamento de uma única taxa de inscrição. Ao concorrer a mais de um cargo, o candidato deverá classificar as vagas de interesse por ordem de preferência para definir a prioridade em uma possível chamada, com base na nota alcançada.

A divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e redações será realizada em 3 de junho. O resultado definitivo será anunciado em 30 de julho. A etapa de convocação para posse e realização de cursos de formação começará no dia 5 de agosto.

CRÉDITO: AI Gov. Federal

COP 10: deliberações vão impactar cadeia produtiva

Olá Jornal
fevereiro15/ 2024

As diretrizes adotadas durante a 10ª Conferência das Partes (COP) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), realizada de 5 a 10 de fevereiro, no Panamá, podem trazer consequências negativas para toda a cadeia produtiva no Brasil. E isso vem com o agravante de a delegação brasileira não demonstrar disposição para defender o setor que envolve mais de 500 mil trabalhadores no campo e tem 90% da sua produção exportada, gerando anualmente US$ 2,73 bilhões em divisas e quase R$ 15 bilhões em impostos.

“Quando ouvimos falar novamente em medidas para reduzir a área plantada ou em substituição de cultivo de um representante brasileiro, temos a certeza de que os números do setor, em especial no Brasil, são totalmente ignorados nessas discussões. Os membros da CQCT já tentaram, sem sucesso, implementar alternativas ao cultivo do tabaco e todas esbarraram na viabilidade econômica, no perfil das pequenas propriedades ou em aspectos de mercado. Basta comparar a rentabilidade do tabaco com outras culturas para entender: é preciso 7 hectares de milho para auferir a mesma renda de um único hectare de tabaco”, comenta o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke.

A própria indústria de tabaco já incentiva a diversificação para que o produtor tenha um complemento de renda. Desde 1985, o programa Milho e Feijão após a colheita do tabaco gera renda extra no campo. Na última safra, mesmo com os efeitos adversos do clima, os resultados foram superiores a R$ 650 milhões. “Somos totalmente favoráveis a iniciativas que possibilitem ganhos aos produtores, mas o que temos visto são ações que serão, em grande parte, subsidiadas pelo governo. Considerando o contexto de mercado mundial, que ainda tem uma grande demanda pelo produto, e que o Brasil é o maior exportador de tabaco do mundo há mais de três décadas, faz sentido liderarmos esse tipo de discussão?”, questiona o executivo.

Outra decisão da COP 10 foi a implementação de trabalhos para discutir os impactos do tabaco no meio ambiente, tema levantado pela delegação brasileira. A proposta da COP 10, de análise de impactos ambientais, está ligada ao Artigo 18 da CQCT, que fala de proteção do ambiente e da saúde das pessoas. A sugestão é de que os 182 países membros façam estudos sobre os impactos ambientais no cultivo, fabrico e consumo de produtos do tabaco, bem como sobre os resíduos gerados.

“Conduzimos, juntamente com a representação dos produtores, diversas ações de proteção dos recursos naturais, algumas delas com décadas de atuação e benefícios comprovados. Um deles foi o fomento, através do Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT), do cultivo de florestas energéticas para promover a preservação da mata nativa. Como resultado, atualmente, 14% das propriedades produtoras de tabaco são cobertas por mata nativa e 8% por mata reflorestada”, exemplifica.

Outras iniciativas do setor resultaram, por exemplo, na redução no uso de agrotóxicos a apenas 1,01 quilo de ingrediente ativo por hectare, mantendo o tabaco entre as culturas comerciais do agro brasileiro que menos demandam defensivos. E o programa de logística reversa promove o recolhimento e a reciclagem das embalagens do agrotóxico usado nas propriedades, muitas delas utilizadas em outras culturas.

“É claro que essas iniciativas não são demonstradas, talvez sequer apuradas, considerando o viés unilateral das discussões. Quaisquer ações incentivadas pelas indústrias nesse sentido são totalmente desconsideradas nesse fórum que se tornou um exemplo antidemocrático para o mundo, em especial quando vemos representantes do povo e a própria imprensa impedidos de acompanhar os eventos”, reforçou Schünke.

NOVOS PRODUTOS – Sem consenso sobre os DEFs (dispositivos eletrônicos de fumar), o tema foi adiado para a COP 11, que ainda não possui sede definida ou data para acontecer. As divergências ocorreram porque parte das delegações participantes defendia a necessidade de realizar mais estudos. No Brasil, uma consulta pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), encerrada no dia 9 de fevereiro, colocou em debate a proposta de manutenção da proibição de comercialização, fabricação e importação, bem como a proibição da publicidade ou divulgação. Os resultados ainda não foram divulgados pela Anvisa.

“Temos certeza que muitas pessoas contribuíram com a consulta, questionando a proibição de um produto que já circula ilegalmente no País há muito tempo e que impossibilita uma indústria legalizada se instalar, gerar empregos, renda, tributos e, mais importante, oferecer um produto regulamentado, com a fiscalização adequada. É um contrassenso sem tamanho seguir com esse tipo de abordagem, basta olhar para o comércio ilegal destes produtos que já acarretam enormes prejuízos aos cofres públicos”, ressalta Schünke.

TABACO NO BRASIL – Os números demonstram a grande importância do tabaco no cenário do agro sul-brasileiro. Desde 1993, o Brasil permanece na liderança como maior exportador de tabaco do mundo. Segundo o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC/ComexStat), o Brasil embarcou 512 mil toneladas de tabaco em 2023, o que gerou divisas de US$ 2,729 bilhões. Ao todo, 107 países compraram o produto, tendo a União Europeia em destaque com 42% do total embarcado, seguida de Extremo Oriente (31%), África/Oriente Médio (11%), América do Norte (8%) e América Latina (8%). Bélgica, China, Estados Unidos e Indonésia continuam no ranking de principais importadores. A participação do tabaco nas exportações foi de 0,80% no Brasil, 4,51% na Região Sul e, no Rio Grande do Sul, estado que é o maior produtor, chegou a 11,19%.

CRÉDITO: AI SindiTabaco

MOP3: luta global contra contrabando de produtos de tabaco exige compromisso de todos os países

Olá Jornal
fevereiro15/ 2024

A luta global contra o contrabando de produtos de tabaco exige o compromisso de todos os países. Esta foi a mensagem final da 3ª Reunião das Partes (MOP3) do Protocolo de Combate ao Comércio Ilícito de Tabaco da Convenção-Quadro (CQCT) durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 15. O encontro ocorreu na manhã de hoje e contou com a participação de representantes do governo do Panamá e membros do Secretariado da Convenção.

O destaque foi para o compromisso interministerial dos países para que o tratado avance dentro dos países, incluindo demais órgãos como Ministério Públicos e aduanas. O representante do ministério da saúde do Panamá destacou quatro grandes áreas de interesse do país: proteção de não fumantes, luta frontal contra comércio ilícito de tabaco, cumprimento da legislação nacional e conscientização da juventude e das pessoas dos efeitos nocivos dos produtos de tabaco em nível familiar e nacional.

COMPARTILHAMENTO

A chefe do Secretariado da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, Adriana Blanco Marquizo, esclareceu sobre o compartilhamento de informações entre países. Segundo ela, será como e-mail criptografado que somente os dois países que se comunicam poderão conversar, ajudando na investigação para identificar onde os produtos saem da cadeia legal para a ilegal. “O sistemas de localização, a medida que tenhamos mais informações, será um sistema sofisticado. Agora será algo simples mas muito importante para que troquem dados entre eles”.

Também pontuou sobre o fundo de investimentos que no montante de US$ 25 milhões para a MOP e US$ 50 milhões para a COP, que serão administrados de forma conjunta pelo Banco Mundial. Adriana revelou que já há doadores interessados mas que não pode revelar nomes porque ainda não há uma definição. Lembrou que nesta MOP foi instaurado um comitê de supervisão da forma administrativa do Banco Mundial mas não em relação ao destino que ficará a cargo dos países e antecipou que algum valor já estará disponível na próxima MOP.

PANAMÁ

A secretária da Comissão de Implementação do Controle do Tabaco no Panamá, Reina Roa, explicou sobre como o Panamá enfrenta o tema. Lá, o contrabando passou a ser classificado como crime previsto em Código Penal, o que não era antes de assinar o protocolo. “No nosso país, como não temos produção de tabaco, o contrabando está ligado a produção em outros países e vinculado a indústria que coloca o produto no mercado para as pessoas”, afirma. Sobre dados, ela não informou os números que representam o comércio ilícito no país alegando falta de forma de medi-lo e considerou este um desafio para todos os países.

FOTO: Divulgação/FCTC/WHO

Prefeitura de Venâncio Aires abre chamada pública para compra de alimentos da Agricultura Familiar para escolas

Olá Jornal
fevereiro15/ 2024

A Prefeitura de Venâncio Aires abriu chamada pública para aquisição de alimentos da Agricultura Familiar, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O processo de abertura das propostas ocorre no dia 1º de março, às 9h. As compras fazem para da merenda dos estudantes na rede municipal de ensino.

Serão mais de R$ 944,7 mil direcionados para a compra ao longo do ano. São 53 itens na lista de compras, entre: tomate, vagem, tempero verde, repolho, pêssego, pães, ovos, morangos, leite, laranja, verduras, carnes, bolachas, batatas, arroz e frutas de diversas variedades.

Concurso público da Câmara de Vereadores de Venâncio Aires recebe inscrições até esta quinta-feira

Olá Jornal
fevereiro15/ 2024

As inscrições para o Concurso Público da Câmara de Vereadores de Venâncio Aires seguem até esta quinta-feira, 15. Realizado pela Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências (Fundatec), o certame prevê três vagas e a formação de cadastro reserva para candidatos de nível Superior e Médio completo.

Para os cargos de nível superior completo são uma vaga de Analista de Tecnologia da Informação, uma de Contador e uma de Procurador Jurídico. Para nível médio completo a função é de Auxiliar Legislativo, em cadastro de reserva.

A carga horária é de 20h a 40h e a remuneração é de até R$ 8.966,12. O valor das inscrições é de R$ 100,00 a R$ 140,00 e devem ser realizadas pelo site da Fundatec. A data provável de realização das provas é 17 de março de 2024. O edital pode sofrer alterações. As atualizações do processo são feitas no site da fundação.

As dúvidas podem ser esclarecidas pelo atendimento on-line Cybis (WhatsApp 51 99847-4972), por formulário eletrônico, a qualquer momento, ou pelo telefone 0800 035 2000, das 9h às 18h.

MOP3 aprova estratégia de compartilhamento de dados sobre rastreio de produtos de tabaco e termina um dia antes no Panamá

Olá Jornal
fevereiro14/ 2024

A 3ª Reunião das Partes do Protocolo de Combate ao Comércio Ilícito (MOP3) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) termina um dia antes no Panamá. Previsto para encerrar nesta quinta-feira, 15, o evento terminou na tarde desta quarta-feira, 14, no horário local.

O sistema de rastreamento incluindo estratégia de compartilhamento de informações entre os países foi aprovado. Também o compromisso de maior cooperação entre os governos, incluindo melhorias no sistema de relatórios.

A região das Américas se manifestou durante a cerimônia destacando o esforço pela saúde pública. “O diálogo para o consenso reflete nosso compromisso para lutar contra o comércio ilícito. As decisões precisam resultar em ações concretas dentro dos países”.

O Panamá agradeceu a oportunidade de sediar o evento e o apoio da CQCT para a realização dos trabalhos. Já o Peru, país que não integra a MOP, revelou que na MOP4 será parte do tratado a partir da aprovação de projeto para implantação do tratado. Da mesma forma, a Líbia também anunciou que está em processo de ratificar o protocolo.

A chefe do secretariado, Adriana Blanco Marquizo, destacou decisões importantes sobre sistema de informes do protocolo. “A declaração do Panamá recorda-nos a estar atentos a indústria do tabaco e nos lembra que as ações exigem enfoque amplo, internacionalmente e com troca de informações”, afirma. Também encorajou aos os países que ainda não são parte que passem e integrar o tratado.

Assim como a 11ª Confereência das Partes (COP11), ainda não há definição sobre o local de realização para a MOP4. Durante o encerramento, ficou definido que o Paraguai coordenará a região das Américas na próxima MOP.