A sessão da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira, 07, contou com a presença de moradores de Venâncio Aires contrários a exigência do passaporte sanitário. A mobilização ocupou parte da plateia do plenário Vicente Schuck. A tribuna livre foi utilizada pelos representantes do movimento, Camila Gomes e Valderindo Dirceu Rech, Chico Rech.
Na oportunidade, Rech destacou que parte da população se sente oprimida com as determinações de obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19. “Tem uma grande parcela da população que se sente oprimida. Tá na hora de parar com divisão e fazer as coisas andarem.”
Camila detalhou a posição do movimento e destacou que há divulgação de medo para acuar a população. “Criaram um medo, que as pessoas não conseguem mais circular. Estamos aqui para lutar pela nossa liberdade. Somos contra a máscara, porque não tem mais utilidade, não somos ratos de cobaia. Defendemos vacinas testadas e aprovadas.”
A representante afirmou ainda que é preciso respeitar a decisão das pessoas. “Que seja respeitada a vontade das pessoas que não querem se vacinar,” destaca.
Ainda na reunião, o presidente do Legislativo Municipal, Benildo Soares (Republicanos), afirmou ser contra a vacinação de crianças contra a Covid-19. Alguns representantes do movimento sugeriram criação de lei municipal para proibir a exigência do passaporte vacinal. “Sou contra a vacinação de crianças. Aqui não temos um projeto de lei que obrigue o passaporte, sabemos que há determinação por decreto do COE. Mas não podemos propor uma lei proibindo a exigência do passaporte por ser inconstitucional.”
Ao longo da sessão, vereadores comentaram o movimento e medidas estipuladas por normativas federais e estaduais, que exigem o uso de máscaras e a obrigatoriedade de apresentação da carteira de vacinação.