Levantamento feito pelo Sindicato do Ensino Privado (Sinepe-RS) aponta que maioria das escolas privadas do Rio Grande do Sul prevê um crescimento muito baixo ou até redução no número de alunos no ano que vem. A pesquisa ouviu direções de 101 instituições de todo o Estado.
Uma em cada quatro instituições – cerca de 36% do total – estima que irá manter o número de alunos ou até registrar queda nas matrículas em 2017. Outras 38% apontam para um crescimento de no máximo 5%.
Segundo o presidente do Sinepe, Bruno Eizerick, a crise afeta diretamente as escolas particulares. “No momento em que temos uma crise no país, e entendemos que estamos saindo dela, isso se reflete no setor educacional.”
Em 2016 não houve aumento nas matrículas no setor privado, como registrado nos anos anteriores. A pesquisa do Sinepe também apontou os fatores que mais pesam no orçamento das instituições de ensino: em primeiro lugar está a folha de pagamento – que representa 2/3 do orçamento das escolas -, seguida da infraestrutura e, depois, de investimentos em tecnologia.
O sindicato irá divulgar um balanço nesta segunda-feira, 5, sobre a média de reajuste das mensalidades escolares para o ano que vem.