Maioria das empresas seguirá com a compra de tabaco em folhas soltas na safra 2022/23

Olá Jornal
dezembro01/ 2022

Na safra passada o produtor não precisou entregar para as indústrias a produção manocada. A compra ocorreu em folhas soltas, porém com classificação. A medida busca garantir maior agilidade e melhores condições para o trabalho do agricultor. Na safra 2022/2023 a medida seguirá, segundo informa as maiores empresas do setor.

Alliance One (AOB), China Brasil Tabaco (CBT) em Venâncio Aires, JTI e BAT Brasil (ex-Souza Cruz) vão manter a compra de folhas soltas de tabaco.

A AOB e CBT informam que a abertura da compra será no início de janeiro. Ambas vão receber a produção em forma de fardos de folhas alinhadas, sem manocas. A empresa, por meio de nota, destaca a necessidade de classificação feita pelo produtor. “Importante relembrar que o tabaco deve continuar sendo classificado por posição e cor, bem como livre de materiais estranhos (NTRM)”.

Também em Venâncio, a CTA Continental ainda avalia o início da compra da safra e o formato de recebimento.

A Philip Morris Brasil também não anunciou o calendário de compra e o formato.

Em novembro, a BAT Brasil também anunciou que fará a compra do tabaco da safra em folha solta arrumada. A empresa destaca que o produto deverá ser classificado conforme cor e posição, sem material estranho e mantendo alinhamento, para facilitar o enfardamento. A previsão de compra para os produtores integrados inicia nos primeiros dias de janeiro.

A JTI foi a primeira empresa do setor a anunciar a compra do tabaco em folhas soltas. O comunicado foi feito no dia 03 de novembro. O líder das Operações de Tabaco da JTI no Brasil, Roberto Macedo, ressalta que a iniciativa busca manter a sustentabilidade do sistema integrado. “Iniciativas como essa reforçam que o nosso produtor está no centro de tudo o que fazemos, além de contribuir para a sustentabilidade do Sistema Integrado de Produção de Tabaco e do nosso negócio”, afirma.

“Para melhorarmos ainda mais a qualidade e integridade do nosso tabaco brasileiro, responsável por estarmos no topo das exportações do mundo e como segundo maior produtor, contamos com a nossa assistência técnica e a colaboração dos nossos produtores integrados em assegurar que o produto virá separado por posição, cor e qualidade, livre de todo material estranho, mantendo o alinhamento das folhas e a padronização do peso dos fardos”, conclui.

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