O Ranking de Eficiência dos Municípios realizado pela Folha de São Paulo (REM-F) busca apontar a dinâmica atual da economia brasileira: gastos públicos crescentes, inchaço do funcionalismo, perda de participação da indústria e a ascensão do agronegócio. No levantamento atual são analisa investimentos na educação, saúde, saneamento e receita pública. Venâncio Aires está classificado como ineficiente em gestão, com 0,381 pontos, de uma escala que vai de 0 a 1, melhor nível de avaliação.
Três entre cada quatro municípios do Brasil (76%) não são eficientes no uso dos recursos disponíveis para as áreas básicas de saúde, educação e saneamento, segundo os critérios e análises dos resultados do REM-F. Em termos de atividade econômica, são mais eficazes na gestão as cidades onde predominam os serviços e a indústria. As menos eficientes dependem mais da agricultura ou da própria administração municipal.
Baseado em dados do IBGE, Censo Escolar e Tribunal de Contas, as informações são relativas até o ano de 2014.
Na Capital do Chimarrão dos componentes da pesquisa, os investimentos em saneamento estão acima da média nacional (0,567), enquanto que na cidade é de 0,652. Já o quesito educação possui avaliação de 0,481 e a média do país é de 0,509. Na saúde a avaliação está em 0,274, e a média brasileira é de 0,500. E a receita total da cidade é avaliada em 0,136 e a média do Brasil é de 0,166.
DESPESAS
Em compensação, a despesa municipal em saúde pública é superior ao investido pela maioria dos municípios. A prefeitura destina 27% do orçamento ao setor, e a média brasileira é de 24%. Já em educação é de 22%, 10% menos do que a média nacional.
O repasse ao Legislativo Municipal é menor que a dos outros municípios do país, isso porque 3% do orçamento municipal é destinado ao poder, enquanto que a média é de 4% no Brasil.