O prefeito Jarbas da Rosa encaminha nesta quinta-feira, 27, à Câmara de Vereadores, pedido de autorização para municipalização da VRS 816, estrada que corta o perímetro urbano de Venâncio Aires e pertence ao Governo do Estado. Com dificuldades de manutenção e graves problemas no pavimento, especialmente no trecho de 5,5 km entre o monumento do Grão-Pará e o trevo de Linha Travessa, o administrador declarou que não vai mais esperar por investimentos do Daer e decidiu buscar recursos de financiamento, pela Prefeitura. A novidade é a ampliação do pedido até a área urbana de Vila Palanque, ou seja, mais 5,4km.
O trecho da VRS 816 situa-se numa região de expansão residencial e comercial, sendo um importante elo de ligação entre o centro do município e as localidades de Linha Travessa, distrito de Vila Santa Emília e Vila Palanque. Atualmente, importantes indústrias e empresas de variados segmentos já estão estabelecidas nessa região, que possui um grande potencial de desenvolvimento socioeconômico e turístico para o município. “Já vinhamos há tempos negociando esse recapeamento e até um recurso de R$2 milhões foi sinalizado nos últimos meses. No entanto, após novo contato de que não há previsão para as obras, não vamos mais esperar. Ficou claro que não é prioridade do Estado, especialmente após a calamidade, mas para Venâncio é de suma importância”, avaliou o prefeito.
Jarbas da Rosa acrescenta que a municipalização possibilitará a implementação de novos projetos para ocupação daquela faixa de domínio, visando a requalificação da rodovia, implementação de ciclovia, obras de manutenção, sinalização adequada e fiscalização efetiva do trânsito. “Com uma rodovia bem mantida e adaptada, o fluxo de pessoas e mercadorias será facilitado, promovendo o escoamento da produção, atraindo novos investidores, estimulando o comércio local e o turismo”.
Para o recapeamento do trecho, que atualmente se encontra em péssimo estado de conservação, a Administração Municipal está finalizando o projeto técnico que será oferecido ao Daer em forma de parceria. Estudos preliminares indicam que serão necessários investimentos na ordem de R$ 10 milhões.
CRÉDITO: AI PMVA