Com os dados de julho divulgados pelo Ministério da Economia, a geração de empregos em Venâncio Aires por setor mostra novas oportunidades criadas além das indústrias de processamento de tabaco, que concentram o maior volume de contratações no período. As empresas dos ramos de Confecções e Vestuário, registram aumento de 4,76% nas contratações com carteira assinada. Ao longo do ano foram gerados 53 novos empregos. No período foram realizadas pelas empresas do setor 469 admissões, contra 416 demissões.
Já nas empresas Calçadistas, o aumento nas contratações alcança 20,35%. Entre janeiro e julho, segundo o Caged, foram realizadas 314 admissões, contra 244 desligamentos, saldo positivo de 70 empregos. Juntos, os dois segmentos estão entre os principais empregadores do município, com mais de 1,5 mil trabalhadores contratados, atualmente no estoque.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias do Calçado e Vestuário de Venâncio Aires e Mato Leitão, João Emerson Dutra de Campos, o crescimento nas contratações ocorre em função da demanda das empresas terceirizadas. “Houve a abertura de novos ateliês de vestuário, o que ajudou a puxar esse crescimento. Os já instalados também registraram aumento de demanda e efetuaram novas contratações,” destaca.
Já no Calçados, Campos afirma que a geração de empregos está ligada a empresas do ramo com fábricas fora de Venâncio. “Na cidade temos apenas ateliês contratados para prestar serviços a empresas de fora. A tendência é de estabilidade dos empregos a partir de agora, até o fim do ano,” explica.
DESTAQUE
As indústrias do tabaco seguem registrando aumento nas contratações, ainda puxado pelo período de safra. O crescimento é de 101,94%, com 4.940 admissões, contra 3.360 desligamentos. No estoque de trabalhadores, são 3.130 contratados no ano. Entretanto, é o menor número de contratações nos últimos três anos. Os dados de agosto, que serão divulgados no fim de setembro, devem apontar grande queda no saldo, isso porque, o processamento de tabaco está encerrando, quando os indicadores ficam negativos, até o fim do ano.
FOTO: Divulgação/AI SindiCalçados