Hospital apresenta situação financeira e explica atendimentos aos vereadores

Olá Jornal
fevereiro19/ 2019

Na sessão desta segunda-feira, 18, a direção do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) ocupou a tribuna livre e apresentou a situação financeira da instituição e as medidas para garantir a continuidade dos atendimentos. O espaço contou com a presença do presidente da Casa de Saúde, Oly Pedrinho Schwingel e pelo administrador Fernando Maria Branco. No início do mês os vereadores solicitaram informações da diretoria da unidade hospitalar, após dificuldades para o pagamento de salários e indicativo de paralisações por parte dos médicos.

Schwingel destacou que ao longo do período em que está a frente da instituição por diversas oportunidades ocorreram atrasos nos pagamentos do Estado, o que atualmente é enfrentado pelo hospital. “Entendo a apreensão dos colegas médicos, mas estamos buscando medidas para elevar as receitas.”

O administrador da Casa de Saúde destacou que ao longo das últimas mudanças de governo, no Rio Grande do Sul, diversos atrasos para às instituições ocorreram. Desde setembro hospitais filantrópicos gaúchos enfrentam atrasos dos repasses. “Temos mais de R$ 1,5 milhão em atraso e não há previsão deste pagamento. Dos repasses deste ano, o Governo projeta pagar os valores em dia a partir de abril,” explica Branco.

Entretanto o gestor afirma que os pagamentos de fornecedores, funcionários e materiais estão ocorrendo, apesar dos atrasos. “Vamos demorar dois meses para regularizar as nossas finanças. Tudo está sendo pagado, apesar de alguns atrasos, não estamos deixando de quitar os nossos compromissos,” destaca.

No fim do ano, após usar as economias para o pagamento do décimo terceiro salário, a direção do hospital atrasou o dia de pagamento dos profissionais médicos. Porém, alguns funcionários, sinalizaram movimento de greve. Segundo o diretor administrativo, tudo foi explicado aos funcionários da casa de saúde.

Por dia são necessários R$ 129 mil para garantir o funcionamento do complexo hospitalar. Só de serviços prestados por meio do IPE, o HSSM tem a receber R$ 500 mil, que também não possuem sinalização de pagamento por parte do Estado.

Durante o período da tribuna os vereadores fizeram perguntas e destacaram medidas para aprimorar os serviços. Entre os pontos de debate estiveram a remuneração dos profissionais de saúde que atuam no hospital e a necessidade de revisão da tabela de pagamentos do Sistema Único de Saúde (SUS). “Quanto aos salários estamos avaliando cada tipo de contrato para analisar possíveis ajustes,” argumentou Branco.

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