No fim de novembro ocorre a 10ª Conferência das Partes da Convenção-quadro para o Controle do Tabaco. Porém, desde o início do ano representantes da cadeia produtiva buscam garantir diálogo e participação nas discussões preparatórias, que serão defendidas pelo governo brasileiro no Panamá. Durante a solenidade de abertura da 21ª Expoagro Afubra, o tratado da Organização Mundial da Saúde (OMS), também ganhou espaço nas falas das lideranças políticas.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), estado com a maior produção de tabaco do país, defendeu a cadeia produtiva e afirmou empenho para intermediar o diálogo com o Governo Federal, para a posição na próxima COP10.
“Vamos trabalhar junto com as autoridades nacionais, mobilizando as nossas representações em defesa da nossa economia e da nossa produção. Simplesmente proibir é uma visão hipócrita e inconsequente, porque gera consumo daquilo que não é regulado e fiscalizado pelos serviços públicos,” afirmou.
No mesmo sentido, Heitor Schuch (PSB), destacou que o Congresso Nacional está aberto para defender os interesses produtivos do país. “Precisamos nos dar as mãos porque temos a COP10. Vamos precisar levar esse debate para dentro do Congresso Nacional. O setor gera empregos, divisas e renda. Heitor Schuch só tem um lado, o de quem planta e produz.”
A COP10 também estará nas agendas da Expoagro Afubra de 2023. Nesta quarta-feira, 22, ocorre reunião do Grupo de Trabalho criado na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco para alinhar as defesas do setor junto ao Governo Federal.
