Exportações de Venâncio mantêm volume de negócios nos três últimos meses

Olá Jornal
outubro12/ 2020

Em setembro os negócios internacionais de empresas instaladas em Venâncio Aires fecharam com volume de vendas de US$ 39,2 milhões. O valor mantém estável o comércio internacional das companhias instaladas no município desde junho. A pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) pode atrasar os volumes maiores de vendas do principal produto do município para o exterior: o tabaco.

Há expectativa para crescimento nas vendas, especialmente para a China, nos próximos dois meses. No acumulado do ano, as vendas internacionais de Venâncio Aires somam US$ 299,3 milhões. O volume de negócios com o gigante asiático ainda não está contabilizado. Mesmo com o total de vendas menor em 46,6% com igual período do ano passado, a Capital do Chimarrão figura na 11º posição entre as cidades gaúchas exportadoras.

O maior destino do tabaco venâncio-airense é a Bélgica, porta de entrada para outros países europeus. Até setembro foram vendidos US$ 57,6 milhões, com crescimento de 26,7% se comparado ao ano passado. A China ainda não registrou negócios com as empresas locais. Ao longo de 2019 os negócios com os chineses totalizaram US$ 256 milhões. O valor também é o dobro da média histórica, já que no ano passado as vendas internacionais acumularam negócios de 2018, represados.

MERCADO
A China é um importante parceiro do agronegócio brasileiro há alguns anos e isso também acontece no setor do tabaco: em 2017 figurou como segundo maior país comprador do tabaco brasileiro, gerando US$ 276 milhões em divisas, o que representou 13% do total embarcado no ano. Em 2018, devido a questões logísticas e à decisão do cliente de postergar embarques para o primeiro semestre de 2019, o país figurou na terceira colocação, com US$ 165 milhões embarcados. Em 2019, voltou à segunda colocação, com US$ 383 milhões.

O tabaco representou 0,95% do total de exportações brasileiras e 4,84% dos embarques da Região Sul de 2019. No Rio Grande do Sul, estado que concentra mais da metade da produção brasileira, o produto foi responsável por 9,62% do total das exportações.

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