Os cinco primeiros meses do ano estão com volume maior de negócios internacionais se comparado ao ano passado. Entre janeiro e maio a movimentação de embarques para o exterior teve crescimento de 54,1%, totalizando saldo positivo de US$ 219,5 milhões. Em maio, US$ 24,7 milhões foram negociados pelas empresas venâncio-airenses.
O resultado acumulado dos cinco meses mantém Venâncio Aires na oitava posição entre os municípios gaúchos que mais exportaram em 2021. O resultado representa 3,2% do total exportado pelo Rio Grande do Sul.
Entre as mercadorias mais exportadas por empresas do município, o tabaco mantém a liderança isolada e representa 96% do total exportado. A China concentra 34% dos destinos de empresas locais, representando sozinha US$ 74,1 milhões. Na sequência aparece a Bélgica, porta de entrada do tabaco brasileiro na União Europeia. Para o país foram embarcados US$ 16,4 milhões.
O crescimento nestes cinco primeiros meses estão com o ritmo mais acelerado de embarques feitos para a China, que tradicionalmente fechava as suas encomendas no segundo semestre. As expectativas de aumento no ano são positivas, segundo pesquisa encomendada pelo Sindicato das Indústrias do Tabaco (SindiTabaco). A projeção aponta para aumento de 6% nos negócios internacionais nas indústrias exportadoras do setor.
RIO GRANDE DO SUL
O crescimento nos negócios internancioais de Venâncio Aires quase bateram o percentual de crescimento geral do Rio Grande do Sul. s exportações da indústria de transformação gaúcha cresceram 57,1%, em maio, ante o mesmo mês do ano passado, ao totalizarem US$ 1,2 bilhão.
Dos 24 setores da indústria de transformação, 22 aumentaram o valor exportado sobre maio de 2020. Além da base deprimida, o resultado é justificado pela disseminação do crescimento entre os principais setores da indústria, como Alimentos, 36,4%; Químicos, 62,6%; Celulose e papel, 126%; e Máquinas e equipamentos, 96,5%. Também se destacaram Couro e calçados, com elevação de 105,5%, Produtos de metal, 51,9%; e Veículos automotores, 42,5%. A única exceção foi Tabaco, com queda de 8,4%.
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