Entidades manifestam-se indignadas com os rumos da comercialização do tabaco

Olá Jornal
junho11/ 2021

As entidades representativas dos produtores de tabaco – Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – divulgaram nota oficial no fim da tarde desta sexta-feira, por conta da comercialização do tabaco. O grupo questiona o método de compra, já que após quase 80% da produção comercializada, as empresas desde o mês passado valorizaram as classes, aumentando o valor pago pelo tabaco.

Na nota as entidades manifestam-se indignadas e insatisfeitas com a comercialização do tabaco da safra 2020/2021. “De forma alguma somos contra o produtor de tabaco ser bem remunerado pelo seu produto. Porém, não podemos aceitar as mudanças nas políticas de compra que, na safra atual, foram de uma grande rigidez para uma completa abertura de valorização, o que trouxe consideráveis prejuízos financeiros aos produtores,” destaca trecho do documento oficial.

O grupo de entidades sugere formas de bonificação para os produtores que já haviam efetuado a venda da safra atual.

CONFIRA A NOTA:

As entidades representativas dos produtores de tabaco – Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – manifestam-se indignadas e insatisfeitas com a comercialização do tabaco da safra 2020/2021. Desde o início da compra, as empresas fumageiras empregaram uma rigidez na classificação no momento da compra. A partir da primeira quinzena do mês de maio, quando 80% da safra já estava comercializada, as empresas mudaram a compra, valorizando as classes e aumentando o valor pago por quilo de tabaco.

“De forma alguma somos contra o produtor de tabaco ser bem remunerado pelo seu produto. Porém, não podemos aceitar as mudanças nas políticas de compra que, na safra atual, foram de uma grande rigidez para uma completa abertura de valorização, o que trouxe consideráveis prejuízos financeiros aos produtores que já haviam comercializado, parte ou toda, a sua produção. Também enfatizamos a necessidade de, em todas as safras, a compra sempre ser dentro da classe e seguir um mesmo padrão de valor do início ao fim da comercialização, trazendo uma valorização justa e equilibrada para todos os produtores”, destacam as entidades.

Com relação a estas mudanças na comercialização, as entidades representativas dos fumicultores exigem que as empresas fumageiras revejam suas posições e estudem uma forma de bonificar os produtores prejudicados. As entidades estão à disposição para negociar esta bonificação.

Com informações AI Afubra

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