Confira a coluna do Olávo desta quarta-feira, 06 de junho

Guilherme Siebeneichler
junho06/ 2018

SOBREVIVÊNCIA SINDICAL
O “ajuste fiscal” chegou também para os sindicatos. Depois da entrada em vigor da reforma trabalhista, em novembro, que acabou com o imposto sindical, as entidades viram sua arrecadação despencar 88% nos quatro primeiros meses do ano, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Enxutos, os sindicatos querem contornar o baque se mostrando mais atuantes junto aos trabalhadores e tentam compensar parte da queda de receita com a conquista de novos associados. As mudanças nas leis trabalhistas drenaram recursos dos sindicatos. Apenas em abril, o volume total arrecadado pelas associações que representam trabalhadores foi de R$ 102,5 milhões – uma queda de 90% em relação ao mesmo mês de 2017.

SEM REDUÇÃO
O secretário estadual da Fazenda, Luiz Antônio Bins, afirmou nesta segunda-feira que o Palácio Piratini não estuda reduzir a alíquota do ICMS sobre o óleo diesel. Entidades do setor de combustíveis defenderam cortes no imposto em diferentes Estados, sob o argumento de que a medida é necessária para o desconto no produto chegar a R$ 0,46 por litro – conforme prometido pelo governo federal durante a greve dos caminhoneiros. Bins argumenta que a alíquota gaúcha, de 12%, já é uma das mais baixas do país e, por isso, não terá de passar por ajuste, como ocorreu no Rio de Janeiro. No último dia 30, os deputados fluminenses aprovaram a redução do ICMS do diesel de 16% para 12%.

CHEGA DE IMPOSTOS
A Secretaria Municipal da Fazenda trabalha para equilibrar o orçamento da prefeitura ao longo de 2018. O déficit projetado alcança R$ 9,9 milhões. Entretanto, além de cortar despesas o desafio é aumentar as receitas públicas. Neste ponto há sempre dúvidas sobre a forma de ampliar a arrecadação. Porém, o secretário Eleno Stertz garante que está fora de cogitação aumento de impostos. A medida a ser adotada é de aumento da fiscalização. De olho, já que o peso da União, Estado e Município já é carregado pelo cidadão.

REFORMA DA PRAÇA
A Prefeitura de Venâncio Aires abriu processo de licitação para escolha de empresa que vai executar as obras de revitalização da Praça Coronel Thomaz Pereira. A obra pública faz parte das novelas vividas pelo Município, e é a demostração do tamanho da burocracia estatal. O investimento de R$ 300 mil garantirá ao espaço central vias internas pavimentadas, novos sanitários e sinalização para deficientes. As propostas serão abertas no dia 26 de junho no setor de licitações.

PRESSA
O Governo Municipal tem pressa para garantir convênios e contratos com o Governo Federal antes do início do período eleitoral, a partir de julho. Isso porque, até outubro, não são permitidos repasses de recursos. Em Venâncio Aires, financiamentos para a compra de máquinas podem ser afetados pela normativa, assim como, obras do novo condomínio habitacional, pleiteado pela Prefeitura. Pressa em todas as pontas do Município para não perder recursos.

Guilherme Siebeneichler