A produção de madeira e lenha, a partir de florestas plantadas, registram crescimento em Venâncio Aires, em 2022. O aumento alcança 19,04% na área plantada com florestas. Em 2021 eram 2.625 hectares. Já para 2022, segundo dados preliminares do escritório local da Emater/Ascar, são 3.125 hectares de área produtiva.
Segundo o relatório, neste ano a produção de madeira deve alcançar 136,5 mil metros cúbicos. De acordo com o engenheiro agrônomo e chefe do escritório venâncio-airense, Vicente Fin, o aumento da área cultivada com florestas plantadas ocorre por conta da produção de madeira. “Neste ano registramos crescimento da área destinada para a madeira de corte. Atualmente estão sendo cortadas as áreas plantadas entre os anos de 2005 a 2008.”
Segundo o profissional, há tendência de falta de produto, voltado para a construção civil. “Tem um movimento para aumento das áreas de florestas plantadas, em função da demanda. Estão sendo plantadas áreas onde o corte já ocorreu também. A maior demanda por madeira atualmente ocorre na produção de pallet, pellets, madeira para construção e lenha,” destaca.
RECEITAS
Essa produção em Venâncio Aires, registrou crescimento 31% em 2021. O segmento movimentou junto ao Valor Bruto da Produção Agrícolas (VBPA) R$ 1.791.108,94. Neste ano, os dados até julho apontam para a geração de R$ 489,5 mil em receitas. A tendência é de crescimento, alcançando a média anual de R$ 1,5 milhão para o segmento.
CRESCIMENTO
Em nível nacional também ocorre crescimento nos valores gerados pelo setor de florestas plantadas. O Valor da produção florestal atingiu o recorde de R$ 30,1 bilhões com alta de 27, 1% e produção em 4.884 municípios. O valor da produção da silvicultura (florestas plantadas) continua superando o da extração vegetal, o que ocorre desde o ano 2000. A silvicultura manteve a trajetória de crescimento retomada em 2020 (alta de 21,3% em relação a 2019) com aumento de 26,1%, alcançando R$ 23,8 bilhões em 2021. Área de florestas plantadas recuou 1,4% em 2021, somando 9,5 milhões de hectares, dos quais 70,6% estão no Sul e Sudeste.