Após um ano de conflito, negócios internacionais de Venâncio com a Rússia e Ucrânia têm queda média de 68%

Olá Jornal
março14/ 2023

Passados um ano do conflito armado entre Rússia e Ucrânia, os negócios internacionais de Venâncio Aires com os dois países tiveram queda. O tabaco é o principal produto com destino para ambos. Ao longo deste ano de guerra, para o mercado russo, as vendas venâncio-airenses tiveram redução de 72,1%. No total, neste período foram US$ 4,67 milhões em negócios, variação de US$ 12 milhões a menos se comparado ao ano de 2021. Já para o mercado ucraniano, a redução chega a 64,9% em vendas, representando mais de US$ 4 milhões a menos.

As dificuldades logísticas são o maior desafio para a venda de mercadoria à Ucrânia. Já para a Rússia, os embargos impostos por países ocidentais, impedem o envio de mercadorias para o território. Em compensação, países vizinhos tiveram crescimento nos negócios internacionais a partir das empresas instaladas no município. O indicativo é de suprimento aos mercados que estão no conflito, a partir das fronteiras próximas.

É o caso da Romênia, que registrou aumento de 174,6% em vendas com empresas da Capital do Chimarrão. No total ao longo do último ano foram US$ 7,91 milhões em contratos. Para o Azerbaijão, o crescimento chega a surpreendentes 356%, com mais de US$ 20,8 milhões em negócios.

Ao lado, a Geórgia teve crescimento de 71,4% nos negócios com empresas de Venâncio, representando mais de US$ 4,53 milhões neste um ano de conflito armado no leste europeu. Próximo também, e importante interlocutor da guerra, a Turquia teve aumento de 236,7%, com US$ 19,2 milhões em contratos internacionais.

ESTADO
Os negócios internacionais gaúchos também tiveram queda com os dois países ligado diretamente ao conflito. Para a Rússia, as vendas a partir de empresas instaladas no Rio Grande do Sul tiveram queda de 49,5%, ficando em US$ 62,3 milhões, uma redução de US$ 61 milhões. Já para a Ucrânia, a queda é de 7,1%, com US$ 24,6 milhões. A redução é de apenas US$ 1,88 milhão, se comparado ao ano anterior ao conflito. Os principais produtos negociados foram a soja, tabaco, celulose, carnes e farelos para rações.

FOTO: Divulgação/AI SindiTabaco

Olá Jornal