Após pico histórico em março, demanda por oxigênio reduz 34% em abril no HSSM

Olá Jornal
maio20/ 2021

O consumo de oxigênio pelo Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) está 34% menor com a redução de internações pelo novo Coronavírus (Covid-19). Após o pico histórico de 26.606m³ consumidos em março, o volume de abril caiu para 17.478m³. A alta na demanda havia iniciado já nos quatro primeiros dias de março quando o consumo médio diário estava 67,6% maior do que o de fevereiro.

O consumo do mês de abril aproxima-se do registrado em fevereiro quando foram consumidos 12.780 m³ de oxigênio. A diminuição acompanha a redução no número de pacientes internados com a doença. Nesta segunda-feira, 17, eram 18 pacientes internados, sendo 10 na UTI e 8 no setor Covid. Na metade do mês de março, a rede formada pelo HSSM e pela UPA (Unidade de Pronto Atendimento) chegou ao recorde de 65 internações simultâneas e precisou direcionar pacientes a outros municípios. No mesmo período, os leitos com suporte de UTI chegaram a ter 27 pacientes. Já o setor Covid, 41 ao mesmo tempo.

De acordo com o farmacêutico responsável técnico e coordenador de suprimentos da casa de saúde, Cássio Severo, a situação está mais calma no momento. “Temos menos pacientes graves internados e esperamos que continue assim”, afirma. Da mesma forma ocorre com os medicamentos que também tiveram queda no consumo, principalmente os que integram o kit intubação. Severo explica que alguns o Estado está fornecendo e outros retornando com os fornecedores e direto com os fabricantes.

USINA
O quadro dramático registrado em março no município somado ao cenário de desabastecimento nacional, levou a casa de saúde a buscar alternativas e projetar a instalação de usina geradora de oxigênio. Mesmo com condições de abastecimento garantidas pela atual empresa fornecedora, o hospital tomou a iniciativa para garantir o suporte. O projeto chegou a ser planejado mas com a baixa no consumo, não teve andamento.

Novos leitos clínicos foram instalados na época na área de emergência do hospital e na UPA que passou a internar pacientes também. Lá foi montada uma estrutura com nove cilindros para abastecer os pontos de oxigênio fixo por meio de três baterias de três cilindros e os outros seis ficavam de reserva para trocar as baterias.

FOTO: Divulgação/AI HSSM

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