Daniel Voelz é produtor integrado da Alliance One há 12 anos na localidade de Linha Ferraz, em Vera Cruz (RS). Ao lado da esposa Marlene, destina 4,6 hectares da propriedade à cultura do tabaco, com cerca de 70 mil plantas. “A fumicultura é o sustento da região: é a solução para a pequena propriedade. É o que rende mais em pequena escala e dá maior lucratividade”, explica o produtor.
A propriedade de Daniel traz bons resultados ano após ano. Tudo isso é fruto de esforço e dedicação, dele e de sua família, que deixam o espaço sempre limpo e organizado, facilitando os processos que envolvem o plantio do tabaco.
Mas além disso, Voelz é um dos 994 participantes que já atenderam ao Projeto de Difusão Agronômica, ou Beyond Agronomic Basics (BAB), como é chamado no exterior. A iniciativa visa levar aos produtores integrados da Alliance One uma série de novas tecnologias do campo que maximizam a produtividade, melhoram a qualidade do produto e, consequentemente, aumentam a rentabilidade das famílias.
O BAB faz parte da estratégia de ESG que a empresa está colocando em prática até 2030, conforme explica Milton Gelain, gerente de Projetos de Agronomia da Alliance One. “A ideia é que os agricultores capacitados possam compartilhar os conhecimentos adquiridos, criando uma rede de disseminação e apoio às práticas agrícolas sustentáveis para a cultura do tabaco em suas regiões”, destaca.
Os resultados do projeto nas propriedades podem ser tanto qualitativos como quantitativos.
Entre os fatores qualitativos estão o controle da erosão do solo, redução do nível de encharcamento devido às chuvas, redução de perda de nutrientes e produtividade acima da média em comparação com outras terras das mesmas regiões, além da redução de possíveis impactos que pragas podem causar às plantações.
Os ganhos quantitativos são igualmente surpreendentes. Daniel Voelz explica que, em apenas um ano de lavoura aplicando as tecnologias do BAB, na safra passada, já foi possível notar uma grande diferença. “Já conseguimos ver a diferença só com o manejo do solo. Não tem como voltar atrás. Já vejo diferença de peso de aproximadamente duas arrobas por mil pés, ou seja, 460 quilos por hectare”, comenta.
Os ganhos econômicos, sociais e ambientais proporcionados por iniciativas como o Projeto de Difusão Agronômica reforçam que a proximidade na relação entre empresa e produtor é a chave para o sucesso. Famílias como a Voelz, que vivem de cultivar a terra com dedicação e trabalho, sem deixar de abrir espaço para inovações tecnológicas e sustentabilidade, servem de inspiração para quem quer construir um mundo melhor.