Práticas integrativas como forma de saúde preventiva no IFSul

Janine Niedermeyer
novembro24/ 2016

Aliviar as tensões do dia, cuidar do corpo e da mente, são buscas de muitas pessoas, mas que poucos colocam na prática com as semanas corridas de trabalho e afazeres domésticos. Pensando em mudar essa realidade e até mesmo oportunizar esses exercícios a quem não pode investir financeiramente neste
sentido, uma equipe no Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) campus Venâncio Aires, passou
a desenvolver as chamadas práticas integrativas.

A aplicação dessa metodologia passou a ser implantada após a criação de um espaço terapêutico junto a Mostra Venâncio-airense de Cultura e Inovação (Movaci), no fim do mês de setembro. Estão envolvidas no projeto a psicóloga do IFSul Ana Luiza, a técnica em assuntos educacionais Marúcia Degli Sgualdi e
a chefe de gabinete da Direção Geral, Danielle Schweickardt.

O trio tem formação específica para desenvolver as atividades que hoje ocorrem em dois turnos no campus, que passam por massagens facial e corporal, yoga, meditação e o Lian Gong. Atualmente, servidores e terceirizados é que mais aproveitam os horários, mas já conta com a participação de alunos, que tende a crescer.

PREVENÇÃO
As atividades ocorrem para cada grupo por cerca de 1h, onde como as próprias idealizadoras definem, “as pessoas vêm maravilhadas e saem zen”. Segundo Danielle, as pessoas conseguem trabalhar melhor e mais dispostas para fazer as atividades. “Hoje são poucos que teriam acesso e em 2017 a ideia é se tentar ofertar algo para o público externo, até ir para fora do IFSul”.

LEVEZA
Nessa proposta, a dinâmica das atividades utiliza, em alguns momentos, músicas, em outros as
práticas são em silêncio e até meditações guiadas, por exemplo. Conforme Marúcia, essas ações vêm também no sentido de pensar mais na prevenção da saúde, ao invés da medicação.

“É uma possibilidade de se aproximar mais do colega de trabalho, criando laços diferentes, que é o que essas práticas permitem, ao contrário do dia a dia corrido, onde não se consegue”, enfatiza a técnica, lembrando que as meditações, por exemplo, ocorrem antes de reuniões nas quartas–feiras, para se transportar essa leveza para a hora da troca de ideias.

Danielle Schweickardt complementa enfatizando que muitos veem esse momento de ócio como um malefício, mas é completamente o inverso. “Hoje se tem uma gestão aqui no campus que permite e compreende a relevância disso. Aqui para a região isso é a quebra de paradigma e imaginamos que
possamos ser referência até para outros IF’s”.

Neste trabalho que está iniciando, as próprias coordenadoras do projeto buscaram estruturar uma sala do IFSul para realizar as práticas integrativas, com tapetes, mesa de massagem e rolos de fisioterapia. Para 2017 a ideia também é acrescer a ginástica laboral aos exercícios.

Janine Niedermeyer