Na busca da melhoria contínua de seus processos e tendo em vista o aumento do tempo de disponibilidade de máquinas, a Japan Tobacco International (JTI) transformou seus processos de manutenção, tornando-se referência mundial.
“A avaliação de maturidade do projeto, realizada no início deste ano, e os resultados por ela apresentados, nos permitiram a certificação como Classe Mundial de Manutenção”, comemora Claudio Halmenschlager, gerente de Manutenção do Processamento de Folhas da JTI.
Entre as principais entregas do projeto, destacam-se a nova estrutura funcional de manutenção industrial, a reestruturação completa de procedimentos operacionais, a redução da taxa de incidentes de segurança, além da redução de custos por meio da otimização de recursos.
Histórico do projeto
Para melhorar ainda mais os indicadores de performance de manutenção, principalmente a disponibilidade das máquinas da fábrica, composta por cerca de 300 equipamentos – ramais de recebimento de fardos e de beneficiamento de tabaco – a JTI aderiu às melhores práticas World Class Maintenance para postular a certificação da BMT (Brazil Maintenance Transformation).
“Para isso, precisávamos, primeiramente, deixar de ver a manutenção como uma atividade e passar a vê-la como um processo. Por isso, contratamos uma consultoria que fez uma avaliação interna e apontou algumas importantes direções, dentre as quais, mudar a equipe de colaboradores temporários, que ficavam apenas na safra e entressafra, para uma equipe efetiva”, relembra Claudio.
Fizemos um processo seletivo em parceria com o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) de Santa Cruz do Sul com provas práticas para 250 candidatos. Depois de selecionar 21 profissionais, promovemos uma imersão de três semanas para que eles pudessem estar capacitados a entrar na safra seguinte”, recorda.
Desde então, a cada ano, a empresa realiza uma nova avaliação para saber se está aderente às melhores práticas de classe mundial. Em março deste ano, a área atingiu a marca de 76% sendo qualificada como uma Manutenção de Classe Mundial. “Importante ressaltar que durante o projeto foram investidas mais de 1.600 horas em treinamentos”, ressalta Claudio.
Resultados
“A partir destas melhorias implementadas, a JTI obteve a redução expressiva de 78% em pequenos incidentes, não registrou nenhum acidente de trabalho com gravidade e, especialmente, obteve uma redução de custos significativa por meio da diminuição de falhas”, destaca Emerson Rech, diretor de Processamento de Folhas da JTI.
Com a reestruturação dos processos, a área também passou a organizar melhor seus estoques internos de peças de reposição por meio da revisão de cadastro de materiais, gerando economia.
Outros benefícios que podem ser elencados são: maior integração da área fabril com os demais departamentos; maior interação com a fábrica de cigarro e; aplicação dos conceitos de manutenção autônoma com técnicos operando as máquinas em período integral.
“O processo feito aqui no Brasil está sendo replicado para o Malawi, na África. A fábrica da JTI do Canadá também nos procurou para que pudéssemos compartilhar essas melhores práticas”, enaltece Claudio, que a convite do Congresso Nacional de Manutenção, apresentou o case da JTI para profissionais do setor de todo o Brasil, além de ser integrante na revisão da norma brasileira de manutenção NR 5462.
Sobre a JTI
A Japan Tobacco International (JTI) é uma empresa internacional líder em tabaco e cigarro eletrônico, com operações em mais de 130 países. É proprietária de Winston, segunda marca mais vendida do mundo, e de Camel. Outras marcas globais incluem Mevius e LD. Também é um dos principais players no mercado internacional de cigarro eletrônico e tabaco aquecido com as marcas Logic e Ploom. Com sede em Genebra, na Suíça, emprega mais de 40 mil pessoas e foi premiada com o Global Top Employer por oito anos consecutivos. No Brasil, são mais de 1,2 mil colaboradores em nove Estados. A operação contempla a produção de tabaco – por meio de mais de 11 mil produtores integrados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – compra, processamento e exportação de tabaco, fabricação, venda e distribuição de cigarros em mais de 20 Estados do Brasil. As marcas comercializadas são Winston, American Spirit, Djarum e Camel, esta última também exportada para a Bolívia, assim como a marca LD. É Top Employer Brasil desde 2018 e, em 2022, ficou em #1 no ranking nacional, repetindo a conquista em 2023. A JTI acredita na liberdade de escolha de seus consumidores. Por isso, disponibiliza amplamente informações sobre as consequências do tabagismo. Saiba mais em www.jti.com/brasil.
CRÉDITO: AI JTI
FOTO: Junio Nunes