O avanço do tratamento de água em Venâncio Aires ocorre a partir da ligação de novos imóveis à rede coletora da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE). A unidade já opera e atualmente cerca de 11% das economias com serviços prestados pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) estão conectadas no sistema. Até o fim do ano, a meta da empresa é alcançar 25%, ou seja, mais de cinco mil imóveis.
O processo de ligação das residências e espaços comerciais ocorre de forma gradativa, como explica o superintendente da região Central da Corsan, José Roberto Ceolin Epstein. “Temos prazos para os clientes realizarem as ligações e completarem a estrutura dos imóveis. Com isso, acaba ocorrendo de forma gradativa o acionamento das redes por localidades já atendidas. Este processo está avançando, com novos bairros sendo conectados à rede de tratamento de esgoto.”
O contrato atual da Corsan prevê que até 2035 o serviço de coleta e tratamento de efluentes seja universal na cidade. A capacidade atual da estação de tratamento é de 40 litros por segundo (l/s). O principal ganho será a proteção ao meio ambiente, principalmente o Arroio Castelhano e o solo, que atualmente recebem esgoto não tratado.
“A estação foi projetada para atender a demanda do município e com capacidade de aumento. O esgoto tratado voltará para a bacia do arroio Castelhano, garantindo água novamente limpa para o principal manancial da cidade, que gera a fonte de abastecimento do município,” comenta Epstein.
A ETE foi inaugurada em 2017 e ao longo dos últimos anos ocorre a ligação dos imóveis com a rede que direciona os efluentes até a unidade de tratamento. A execução da ETE e da estação elevatória de esgoto tiveram investimento de R$ 4,1 milhões, de um total de R$ 31,7 milhões direcionados pela Corsan para a implantação do sistema de esgoto nas ruas do município.