Os problemas constantes no abastecimento de água em Venâncio Aires e os projetos futuros para melhorar os serviços da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), pautaram a participação dos representantes da estatal na sessão da Câmara de Vereadores desta segunda-feira, 06.
O superintendente da região Central da Corsan, José Roberto Ceolin Epstein e o gerente local da empresa, Ilmor Dörr, ocuparam a tribuna do Parlamento Municipal, após convocação dos vereadores, por solicitação de André Kaufmann (PTB). Entre meses de dezembro e fevereiro, os serviços de abastecimento foram alvo de questionamentos pela coloração, captação e cheiro da água.
Durante sua fala, Epstein, destacou os planos de investimentos da companhia, também buscando minimizar os problemas do município. “Ao longo dos últimos meses o período de estiagem prejudicou o abastecimento, e para buscar soluções estão em andamento estudos e investimentos.”
Entre os investimentos já em andamento estão a construção de um novo reservatório, no bairro Bela Vista, com R$ 4 milhões direcionados para a obra. Outro reservatório está em fase de discussão para atender a região do bairro Cidade Alta. Além disso, dois novos poços estão em fase de perfuração e equipação, um no bairro Aviação e outro no loteamento Scienza.
“Para o segundo semestre teremos um projeto para apontar novas fontes de captação de água, com alternativas que possam atender a demanda pelos próximos 50 anos. É preciso pensar na disponibilidade de água bruta,” explica.
Este estudo irá apontar os investimentos na captação de água, projeto que será executado em dois anos. Além disso, a Corsan também discute o projeto de duplicação da capacidade da Estação de Tratamento de Água (ETA), instalada no bairro Morsch.
Os problemas no fornecimento de água na cidade também foram alvos de ações judiciais encaminhadas pela Prefeitura de Venâncio Aires. No dia 02 de fevereiro a Câmara de Vereadores sediou audiência pública para debater os serviços prestados pela Corsan na cidade. O encontro foi solicitado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Vereadores