Família Wollmann une experiência e tecnologia no cultivo do tabaco

Olá Jornal
fevereiro25/ 2023

Quando foi até a sede da UTC Brasil, em Santa Cruz do Sul (RS), na última semana de janeiro deste ano, o agricultor Clério Luis Wollmann, de 57 anos, já imaginava que teria uma boa avaliação para o tabaco produzido nas suas terras. Afinal, não é de hoje que a dedicação dele e da família ao longo de todo o ano gera resultados. Ao mesmo tempo em que mantém os ensinamentos repassados pelo pai na propriedade distante cerca de sete quilômetros do centro de Venâncio Aires, resolveu investir em tecnologia para diminuir os gastos, melhorar a qualidade do tabaco e assim crescer.

É em Linha Sapé, que há mais de quatro décadas, Wollmann se divide nos cuidados dos 82 mil pés de tabaco plantados em 37 hectares. Ao lado da esposa, dos pais – que mesmo idosos seguem com interesse de ajudar no cultivo -, e de um dos filhos, que a produção familiar além de virar renda motiva orgulho. E tudo começou muito cedo. “Eu era jovem e já ajudava meus pais aqui nas terras. São muitos anos de dedicação e graças ao tabaco pude investir na propriedade, pagar estudos dos meus filhos e ter uma vida digna”, salientou o produtor integrado à UTC.

Com todo esse período na bagagem, Clério decidiu que a experiência não era o único fator determinante. E, para seguir com um produto de qualidade, era preciso aliar a reconhecida qualidade do solo de sua propriedade com a tecnologia. Com a compra de uma estufa elétrica e o investimento em placas de energia solar, viu a rentabilidade aumentar. “Colocamos a estufa elétrica por entender que precisamos acompanhar a evolução das coisas. Tínhamos somente os fornos convencionais. O elétrico é mais prático e seguro. Se o fumicultor quiser continuar na produção tem que evoluir e nós fizemos isso”, destacou.

Para acomodar o tabaco na estufa é usada a tecnologia dos grampos, na qual não há a necessidade de costura e conta com mais celeridade. A estrutura ainda tem sistema todo automatizado de secagem. “Para produzir com qualidade hoje, tem que investir. Nos primeiros meses até assustou o custo de energia, mas desde que instalamos as placas está valendo muito a pena”, afirmou Wollmann.

Mesmo com o investimento na compra da estufa elétrica, o casal ainda mantém duas antigas estufas convencionais, com tabaco secado basicamente com a queima de lenha e controle manual da temperatura. O objetivo é, em algum momento da produção, aliar o moderno ao convencional.

PLANTIO
No mesmo momento em que negocia a venda do tabaco pronto, Wollmann e a esposa Lovani já começam a produzir as mudas que vão para a lavoura. Um trabalho manual, extremamente cuidadoso, e que conta com a consultoria técnica do orientador Alex Davi Gregori. “A mão de obra é grande, praticamente direto. Com todo esse trabalho é muito necessário o auxílio do orientador e o Alex é muito prestativo, sempre pronto para nos ajudar”.

OUTRAS CULTURAS
Tendo o tabaco como o carro-chefe da propriedade, a família Wollmann ainda conta com outras culturas. Para subsistência, mantém o plantio de milho, aipim e feijão, além da criação de gado, porco e frango. “Para nós conseguirmos alguma coisa é através do tabaco. A área é pequena, não tem rendimento para produzir em pequena propriedade, e por isso temos a diversificação apenas para consumo próprio”, conclui.

UTC Brasil cria grupo para cuidar da saúde mental dos colaboradores

A UTC Brasil conta com uma novidade para seus colaboradores na Safra 2023. Com o foco em garantir o melhor ambiente de trabalho, criou a Brigada Psicossocial Escuta do Bem, que consiste em um grupo capacitado para escutar os funcionários quando eles estiverem em situação de crise ou alguma dificuldade que impacte na sua saúde mental e emocional. A iniciativa, lançada nas atividades relacionadas ao Janeiro Branco, dedicado à saúde mental, vai se estender ao longo de todo o ano, destinada a funcionários temporários ou permanentes.

A ação foi organizada pela área de saúde da UTC Brasil, incluindo Recursos Humanos e Ambulatório, sob a responsabilidade da psicóloga organizacional, Sheila Ertel, e da técnica de Enfermagem no Trabalho, Fernanda Moraes Hermes.

CRÉDITO: AI UTC Brasil

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