Com objetivo de debater a importância da redução de danos para fumantes, a Philip Morris Brasil realizou um painel online com jornalistas, nesta quarta-feira, 09. O webinário intitulado Redução de Danos e Tabagismo contou com especialistas brasileiros e internacionais que abordaram ainda as últimas evidências científicas sobre produtos de tabaco sem combustão e a sua interface com a redução de danos.
O evento buscou demonstrar as evidências científicas que apoiam os produtos livres de combustão como melhores opções para os adultos fumantes que, de outra forma, continuariam a fumar. Além disso, como a ciência pode direcionar as políticas de saúde pública para o tabaco e a nicotina e a decisão da Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) que concluiu que o sistema de tabaco aquecido da Philip Morris Internacional (PMI) é fundamentalmente diferente do cigarro.
O sistema de tabaco aquecido da PMI, chamado IQOS, foi apresentado pela chefe de engajamento científico da empresa, Andrea Constanti, da Argentina. Médica especialista em farmacologia clínica graduada na Universidade de Buenos Aires, atuou por mais de 15 anos na indústria farmacêutica. Andrea explicou o funcionamento do sistema e apresentou as últimas evidências sobre o mesmo. “Combustão é a pedra fundamental do dano, e nosso produto não tem combustão”, resume.
Já a doutora em toxicologia e especialista em drogas de abuso pela Organização das Nações Unidas (ONU), Silvia Cazenave, esclareceu no que consiste a política de redução de danos. A brasileira perita criminal toxicologista do Instituto de Criminalística de Campinas há 31 anos e ex-superintendente de toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), trouxe a importância de ações nesse sentido para usuários de substâncias dependentes. “É óbvio que vai ter risco, mas é possível evitar outras contaminações”, afirma.
Os demais dados e evidências do seminário serão abordados pelo Olá Jornal nas próximas edições impressas. O tema é oportuno à toda a sociedade brasileira e, da mesma forma, às comunidades onde o tabaco possui relevância econômica e social. Atualmente, a regulamentação dos novos produtos de tabaco no Brasil está em discussão na Anvisa.